domingo, setembro 30, 2012
Oscar Quiroga - 1739
Lua Cheia
Lua Cheia é um evento cósmico mediante o qual se sincronizam as
atividades dos Seres que trabalham incansavelmente em benefício de todas
as espécies que evoluem neste planeta. Nós, como fingimos que não temos
nada a ver com as ondas cósmicas de vida, experimentamos a Lua Cheia
através da tensão e da brutalidade, o oposto do que deveria ser. Nossa
humanidade não trabalha incansavelmente em benefício da parte que lhe
toca cumprir no esquema cósmico, pelo contrário, anda sempre cansada e
de má vontade, condições que ficam exacerbadas durante a Lua Cheia.
Esses são os sinais de nossa incompetência, de nossa ignorância, da
ferida narcísica que temos de aguentar, comprovando que somos muito
menos centro do Universo e muito mais coadjuvantes canastrões que ainda
não desempenham bem o papel.
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sábado, setembro 29, 2012
Oscar Quiroga - 1738
Ideias perigosas
Ideias que foram cultivadas durante muito tempo precisam ser
desintegradas agora, porque não são mais necessárias. A ideia de que
este planeta seria um lugar de expiação e que somente no além
desfrutaríamos de paz, essa é uma ideia perigosa. A ideia de que somente
o poder econômico ou bélico deveria ser o parâmetro que indicasse a
hegemonia dos países, eis outra ideia perigosa. A ideia de que o
Altíssimo prefere uns povos em detrimento de outros, mais uma ideia
perigosa. A ideia de que os relacionamentos humanos são todos pautados
pela libido, outra ideia perigosa. O perigo dessas ideias é a limitação
conceitual que elas provocam, encerrando a mente de nossa humanidade num
labirinto do qual precisamos nos libertar.
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sexta-feira, setembro 28, 2012
Oscar Quiroga - 1737
Tensão pré-Lua Cheia
Está aberta a temporada de tensão pré-Lua Cheia, o mensal
acontecimento que comprova a incompetência de nossa humanidade para
lidar com forças superiores a ela. Tudo queremos controlar, sempre
pretendemos estar no domínio da situação e nos decepcionamos na mesma
medida dessa pretensão, pois a vida nos precede e continuará se
desenvolvendo para muito além de nossos falecimentos. Cultivar uma
humilde e reverente atitude em relação ao Universo facilitaria muito
nossas condições pessoais e coletivas também, a semente dessa ideia está
muito bem plantada em nossas consciências, mas como a regra do jogo em
nossa espécie se chama livre-arbítrio, essa só germinará e dará seus
frutos quando nós, por livre e espontânea vontade, a desenvolvermos por
meio de atitudes práticas.
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quinta-feira, setembro 27, 2012
Oscar Quiroga - 1736
Síndrome de Estocolmo
O fascínio pela brutalidade ameaça o edifício moral e inteligente
que nossa humanidade tenta fazer de si mesma há muito tempo, é como se
por trás dos bastidores da civilização se escondesse uma besta selvagem.
Isso dá munição à ideologia de que a natureza do ser humano seria
eminentemente brutal e que só por meio de repressão seria possível
manter sob controle a selvageria. Há controvérsias, afortunadamente,
pois de outra maneira a ilusão do autoritarismo já teria vencido há
muito tempo. Do outro lado dessa ilusão se observa que quando nossa
humanidade é deixada em paz e não sofre repressão, que em si mesma é uma
brutalidade, ela consegue se organizar, ser solidária, confiante e
alegre. Parece, então, que esse fascínio pela brutalidade seja apenas
uma espécie de Síndrome de Estocolmo.
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quarta-feira, setembro 26, 2012
Oscar Quiroga - 1735
Progresso
O progresso que você tanto deseja e merece não depende das
manobras dos governos, eles têm apenas um interesse em você: extorquir
seu trabalho com impostos que nunca retornarão na forma de promover o
progresso que você tanto deseja e merece. A saída dessa ciranda é
depender o menos possível dos governos, pagar os tributos mínimos, na
mesma e exata medida do mínimo que esses governos devolvem na forma de
melhorias e, enquanto isso, organizar-se em pequenos grupos
independentes que resolvam o progresso sem contar com o auxílio das
instituições, que só estão interessadas em extorquir o trabalho do povo
com impostos pesados e contraproducentes. Francamente, só advogam o
crescente fortalecimento do Estado os que foram seduzidos pela ideia
autoritária de mamar nas tetas até o fim de suas vidas.
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terça-feira, setembro 25, 2012
Oscar Quiroga - 1734
De duas uma
Enquanto os governos do mundo anunciam que há progresso e ao
mesmo tempo nós, que nada apitamos, não percebemos nada disso, nosso
vício de autorreferência nos faz acreditar que talvez nós estejamos
fazendo algo errado, que o problema seja conosco, já que o mundo
propagandeia um bem-estar e progresso que nós não experimentamos. Porém,
olhando além dessa autorreferência se pode perceber claramente que essa
propaganda de progresso é de duas uma, ou o enunciado de uma firme
esperança e fé nas sementes que os governos plantam com muita boa
vontade, ou uma mentira deslavada feita com péssima vontade e intenção
de ganhar tempo, enganando todo mundo. Dessa dialética infame se
desprende o seguinte ensinamento: se o povo fosse deixado em paz e
deixasse de ser extorquido com impostos, tudo seria bem melhor.
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segunda-feira, setembro 24, 2012
Oscar Quiroga - 1733
Tempo e infinito
Quando você fica se convencendo de que não vai dar tempo para
fazer tudo que precisa fazer e que principalmente estaria faltando tempo
para realizar o que seria agradável a você, na verdade você se programa
para isso mesmo acontecer. O tempo é o resultado das limitações, de
nosso temor de aceitar o infinito, que é a verdadeira matéria de tudo.
Imaginar repentinamente que levitamos no infinito e perdermos as
referências de cima, embaixo, atrás ou em frente é uma condição
angustiante e vertiginosa, por isso preferimos as limitações, nos
encerrar em conceitos e crenças. Assim surge o tempo, a lei dos ciclos
que fará com que essas limitações sejam superadas e tudo retorne ao
infinito e além, como diria o Buzz Lightyear.
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domingo, setembro 23, 2012
Oscar Quiroga - 1732
A legítima ambição
Reinvente sua legítima ambição, pois não há nada de errado
intrinsecamente com ela. O erro consiste no foco que você dá mentalmente
à ambição, sujeitando-a e confinando-a num caminho que está decadente
demais para produzir os benefícios imaginados, desconsiderando os
malefícios estratosféricos que vêm com a sua realização. O conceito que
este mundo atual usa está completamente equivocado, todos compreendemos
isso e não acontecerá milagre nenhum para continuar sustentando essa
situação. De fato, milagre é que esse mundo equivocado esteja em seus
últimos estertores para que, com seu desaparecimento, nós possamos
continuar desenvolvendo nossas aspirações num sentido de legítima
prosperidade, uma que sirva para ser compartilhada com o maior número
possível de pessoas.
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sábado, setembro 22, 2012
Oscar Quiroga - 1731
Harmonia
Nossa humanidade sonha com harmonia porque imagina que é o que
lhe falta. Porém, erra no método com que busca essa harmonia, achando
que essa só poderia resultar de não haver discordâncias. Na prática,
toda harmonia requer conflitos e discordâncias, porque essa consiste em
encontrar a forma de combinar as diferenças por encontrar nelas um
elemento que as torne pertinentes e, assim, todas juntas possam
finalmente emitir a vibração agradável e bela que caracteriza a
harmonia. Sua vida está totalmente tomada de conflitos? Saiba que esse é
o melhor panorama possível, fruto infalível de sua alma ser uma das
tantas buscadoras de harmonia. O que provavelmente sua alma não
compreendeu ainda é que a harmonia não acontece naturalmente, deve ser
forçada de forma inteligente e com infinita persistência.
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sexta-feira, setembro 21, 2012
Oscar Quiroga - 1730
A dança das baratas tontas
O poder do mundo corre que nem barata tonta, ou seja, está apenas
fugindo desengonçada e desorientadamente do que teme, mas não consegue
sustentar um objetivo de forma firme e eficiente. Nós, que do lado de
fora das grandes decisões mundiais estamos, contemplamos estarrecidos
reconhecendo que o problema não é dinheiro, mas o conceito da coisa, que
está muito errado. Do lado de fora é fácil compreender isso, e é
tentador levantar o dedo em riste para vociferar críticas. Porém, lá do
lado de dentro dos governos, corporações e instituições religiosas a
coisa não é tão fácil assim, o ônus de reconhecer que o rumo atual é
impossível de sustentar e assumir uma guinada radical é enorme. Porém,
ganhar tempo na dança das baratas tontas aguardando por um milagre, essa
tampouco parece ser uma atitude sensata.
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quinta-feira, setembro 20, 2012
Oscar Quiroga - 1729
A última cartada
Ainda que nossa humanidade se desdobre tentando justificar por
que as coisas não saem como planejadas, nada será suficiente. Aliás,
quanto mais se esforçarem nesse sentido, mais canastrões parecerão os
personagens investidos com toda a pompa de suas posições. Quando a época
histórica atinge o seu apogeu, a liturgia de poder infunde respeito e
veneração. Porém, quando, como no caso atual, a época histórica é
decadente, as diversas liturgias são meramente formais, carecendo da
substância, do elã que as legitimaria. Nada é o que deveria ser, nada
acontece de acordo com o planejado, a contrariedade é a confirmação de
que o misterioso destino reserva para si a última cartada.
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quarta-feira, setembro 19, 2012
Oscar Quiroga - 1728
A lógica do mundo
Esqueça tudo que você imagina saber a respeito da realidade
mundial, pois só assim conseguirá ter um vislumbre do que virá por aí
nas próximas décadas. A lógica do mundo não serve mais, apenas sustenta
na forma de muletas uma realidade que a qualquer momento cairá
produzindo um efeito dominó que está em suspense, mas que é inexorável.
Se é a isso que se refere o Apocalipse, então declaro oficialmente o
acontecimento. Porém, não é isso, o livro da Revelação é um tratado
iniciático que descreve o que um aspirante aos sagrados mistérios deve
combater e conquistar antes de ser considerado capaz de assumir funções
mais relevantes. A lógica atual do mundo é limitada e limitante, para
ingressar no futuro essa precisa ser superada. Somos infinitamente mais
do que essa lógica nos explica.
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terça-feira, setembro 18, 2012
Mensagem de Mãe Maria
Amados Filhos,
Que as bênçãos do amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações.
O caminho para a manifestação do perdão se abre para todos os Filhos da Terra.
Perdão
verdadeiro, perdão incondicional, perdão que decorre da aceitação
consciente de vossas participações em todos os eventos que resultaram na
abertura de um profundo fosso entre vós e vossos irmãos.
Perdão
que dissolve todas as mágoas, mágoas que são o produto da manifestação
do egoísmo que gera negatividade, perdão que dissolve dores e devolve a
liberdade de novamente vos levar a agir com discernimento, abrindo o
coração e estendendo a mão, buscando a compreensão como forma de
dissipar o julgamento.
Este é o tempo, amados, de exercitar o perdão se quiserdes continuar caminhando sempre em frente na busca de vossa redenção.
A
purificação de vossos corpos exige a dissolução de todas as mágoas,
dores e ressentimentos, e só o perdão tem o poder de vos libertar do
peso que carregais pela alimentação das mazelas do passado, que teimais
em trazer para vosso presente, envenenando vosso momentum e mantendo-vos
na energia densa que não vos permite enxergar os novos horizontes
disponíveis para toda humanidade que busca a libertação.
É
hora, pois, de dar o passo decisivo para limpar o passado, dissolvendo
os ressentimentos que vos tem impedido de abrir totalmente vossos
corações, para seguir lado a lado com aqueles que convosco convivem, na
unidade que permite compreender o verdadeiro significado da palavra
“irmão”.
Começai
por vossas famílias, resgatando com seus membros a compreensão e
alimentando vossas relações só com amor; segui, então, para vossos amigos,
por aqueles em quem reconheceis a existência de diferenças que ainda
vos mantém separados na energia da ilusão e da disputa; alargai, então,
vossa visão, para abarcar todos os vossos relacionamentos, do presente e
do passado, ousando reconhecer aqueles que ainda não estão curados,
para que as cicatrizes deixadas em vossos corpos se dissolvam
definitivamente.
Libertai-vos,
amados, exercitando o perdão, concluindo assim a purificação exigida de
vós, para que a união com vossa essência divina vos permita enxergar a
vida com os olhos do coração, deixando revelar a gratidão pelo enorme
presente que recebestes de estardes comungando os ideais da Luz nesse
vosso planeta, neste momento de transição.
Lembrai-vos,
pois, que o perdão é o remédio para todos os males que ainda vos
afligem; resgatai, pois, vossa identidade divina e com ela a vossa
alegria, pela compreensão que só o amor constrói, e que de nada adianta
continuardes alimentando o rancor por vossos irmãos e pela vida, eis que
o rancor só trás julgamento, e o julgamento vos limita e vos mantém na
densidade da terceira dimensão.
Bem
amados, que vossas orações ajudem todos os vossos irmãos a enxergarem a
enorme bênção que decorre do exercício efetivo do perdão, para a
elevação da vibração de suas vidas e da vida de vosso planeta.
Bem
amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vós as minhas bênçãos
e envolvendo a todos no meu manto de proteção, porque Eu Sou Maria,
Vossa Mãe.
SP-18/09/2012-Mensagem de Mãe Maria-17-2012 canalizada por Jane M. Ribeiro
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Oscar Quiroga - 1727
Poder
Quem manda aqui? Qual ou quais grupos de pessoas seriam os mais
poderosos? Nós, que pouco apitamos, tecemos conjecturas a respeito e
compreendemos que há poder concentrado em vários centros; financeiros,
bélicos e religiosos, só para citar alguns. Aqueles que eventualmente
possuem bastante poder em suas mãos não se atrevem a, publicamente,
assumir essa posição, porém, no íntimo de seus pensamentos não apenas
cobiçam poder crescente, mas se movimentam continuamente nessa direção.
Objetivamente e por mais barulho que façam, eles e elas não passam de
crianças brincando com fogo, temerosas da hora da morte, que
infalivelmente desbaratará seus planos. Pense você na sua morte e seja
uma boa pessoa, só isso fará a diferença.
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domingo, setembro 16, 2012
Oscar Quiroga - 1726
O bem comum e o particular
A ética é a única virtude disponível para estabelecer uma ponte
segura entre o respeito ao bem comum e a veneração ao bem particular.
Quando a ética é corrompida, o bem particular é posto acima do bem comum
e, com isso, dissemina-se um tipo de mal que é imediatamente
contagiante, já que toda nossa humanidade tem necessidades particulares e
com muito esforço abdica dessas para privilegiar o bem comum. Acontece
que se o bem comum não estivesse acima do bem particular, nossa espécie
se destinaria à extinção, seja por falta de interesse em propagar a
espécie ou por se envolver em guerras sangrentas na tentativa de
destruir os semelhantes que dificultam o caminho da obtenção dos bens
particulares que pretende conquistar.
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sábado, setembro 15, 2012
Oscar Quiroga - 1725
A importância do bem comum
Aos poucos, mas com a firmeza que não deixa voltar atrás, nossa
humanidade terá de assimilar a ideia de que o bem comum precisará sempre
estar acima do bem particular. Essa é a grande e profunda revolução que
se processa atualmente, colocando em relevo os equívocos que
reproduzimos todos os dias, resultantes da teimosia com que nos
agarramos a uma educação que não nos preparou para esta revolução.
Sabemos e compreendemos que nossa espécie é um todo integrado e que só
poderemos ser felizes individualmente quando o mundo inteiro estiver em
via de ser justo para o maior número possível de pessoas. Porém, a
urgência com que tratamos nossos assuntos particulares nos leva a
atropelar essa profunda compreensão e a continuar reproduzindo os
equívocos dessa má-educação. O exercício há de ser constante.
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sexta-feira, setembro 14, 2012
Oscar Quiroga - 1724
O fio da meada
A aplicação prática de todo conhecimento, e não é pouco o
conhecimento disponível à nossa humanidade, é e deveria ser a
colaboração mútua na vida diária. As ideias de assistência e colaboração
mútua são assimiladas facilmente pela alma de nossa humanidade porque
todos somos capazes de reconhecer que apesar de sermos personalidades
únicas e originais há algo maior, uma dimensão que nos unifica e
integra, o bem comum. Quando o bem comum não é colocado como prioridade,
todas as pessoas sofrem com isso. A planta gera muitas sementes, mas é
uma só. Todos os indivíduos humanos são sementes de uma mesma planta,
pérolas alinhavadas pelo mesmo fio de vida, o da nossa humanidade. O
mistério de sermos muitos, porém, apenas um é o fio da meada real que
provoca o surgimento dessa necessidade de propiciarmos o bem comum.
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quinta-feira, setembro 13, 2012
Oscar Quiroga - 1723
Somos nós
O ensinamento outorgado graciosamente à nossa humanidade pelos
santos e santas de todas as religiões, pelos eminentes intelectos das
ciências e filosofias e, também, pelos sábios que circulam por aí
mascarados de pessoas comuns tem por objetivo ampliar a inteligência de
nossa humanidade, tornando-a qualificada para entender e se integrar ao
trabalho do Divino, o mistério em que nos movimentamos e somos. É triste
constatar que, apesar de haver tanto conhecimento disponível, nossa
humanidade seja preguiçosa e prefira gastar seu tempo com
entretenimentos e banalidades. Descansar e divertir-se é um direito, mas
consagrar o tempo inteiro a isso é uma forma de emperrar a urgente
libertação de nossa espécie. Somos nós que temos a obrigação de
aprimorar o processo mundial, somos nós que devemos fazê-lo.
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quarta-feira, setembro 12, 2012
Oscar Quiroga - 1722
Emoções
Experimentar emoções desencontradas e incongruentes não deve
levar nossa humanidade a elaborar o conceito de que o mundo emocional
deva ser assim mesmo. A normalidade não é nem nunca será a melhor forma
de medir uma realidade, essa é apenas a dimensão onde nossa humanidade
encosta, onde se pode medir sua preguiça de se aprimorar. As emoções
servem ao verdadeiro processo de conhecimento, que não é o mesmo do
distanciamento intelectual que observa a realidade objetivamente. O
conhecimento emocional é visceral, é o ato de integrar-se ao que se
pretende conhecer, experimentando-o profundamente para que a marca que
deixar seja uma percepção indelével. O que se conhece emocionalmente
nunca mais é esquecido, já o conhecimento intelectual não consegue
sustentar a memória com tanta força.
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terça-feira, setembro 11, 2012
Oscar Quiroga - 1721
A felicidade é elusiva
A felicidade é elusiva, nossa humanidade a experimenta em
momentos fugazes que depois busca ansiosamente reproduzir, mas raramente
o consegue. A felicidade é elusiva como o vento, quando você pensa que
sabe de onde veio e para onde irá, lá vem mais uma mudança que altera
sua percepção. A felicidade é elusiva quando você pensa conhecê-la e que
a conseguiu dominar, ela se esquiva e não comparece ao encontro
combinado. A felicidade é elusiva porque não são claras e objetivas as
regras que a fazem surgir, porém, quando faz sua aparição a gente a
percebe como se sempre tivesse estado aí por perto, oculta pela sua
obviedade enquanto nós a buscávamos em caminhos complexos e tortuosos. A
felicidade é elusiva, parece imprecisa, mas só quando não está
presente, porque quando surge é clara e absolutamente concreta.
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segunda-feira, setembro 10, 2012
Oscar Quiroga - 1720
O tripé
O medo, a desconfiança e a inveja constituem o tripé sobre o qual
se estrutura o sistema de domínio da natureza humana por aqueles de
péssimas intenções que buscam se perpetuar no poder. O medo, a
desconfiança e a inveja são vícios que movimentam quantidades
estratosféricas de dinheiro todos os dias. Veja senão o seu próprio
exemplo, faça a lista inconfessável de quanto dinheiro você gasta todos
os dias por temor disso ou daquilo, para se defender de tais ou quais
pessoas, conhecidas ou desconhecidas, porque você não confia na natureza
bondosa do ser humano, ou ainda, quanto dinheiro você gasta para ter o
que outros possuem, ou para que os objetos que você possui se destaquem e
provoquem admiração e inveja. E depois vem nossa humanidade a se gabar
de que é livre e moderna!
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domingo, setembro 09, 2012
Oscar Quiroga - 1719
Transformação do mundo
Preservar a presença de espírito diante da perplexidade que o
mundo provoca insistentemente é o desafio nosso de cada dia, e quando
digo nosso falo da tribo dos que, apesar dos pesares, não esmorecem a
boa vontade. Se isso parece difícil, e é, pelo menos não agregar
intencionalmente fatos que tumultuem ainda mais o mundo e provoquem
perplexidade. Da mesma forma com que no íntimo de nossas mentes vozes
assustadores aumentam o tom, pois se envolvem em brigas e discussões
mortais, assim mesmo é o mundo, uma extensão do funcionamento íntimo da
mente humana. Por isso, o trabalho mais eficiente na transformação do
mundo em algo maior e melhor não consiste em levantar críticas e fazer
sermões aos nossos semelhantes, mas em assumir o domínio da própria
mente, conduzindo-a ao elevado objetivo de se integrar à Vida.
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sábado, setembro 08, 2012
Oscar Quiroga - 1718
Vida infinita
A euforia excessiva é tão perniciosa quanto o desalento, ambos
estados de ânimo obscurecendo a consciência e a oprimem, impedindo o
elevado empreendimento. Qual é o mais elevado objetivo que a consciência
humana pode almejar conquistar? Conhecer a Vida infinita que a anima, a
Vida de sua vida, a glória de sua alma. Neste caso, o ato de
conhecimento passa longe do conceito ocidental, que reduz o ato de
conhecer à observação distante do objeto que se quer conhecer mediante o
uso da análise. Conhecer a Vida infinita é integrar-se conscientemente a
ela, tanto que se chega a compreender que aquele que tenta conhecer, o
objeto de conhecimento e o próprio ato da pesquisa são todos um e nada
mais que um, a própria Vida Infinita.
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sexta-feira, setembro 07, 2012
Oscar Quiroga - 1717
Sabedoria
Em meio às nossas queixas, críticas e lamentos, alguma sabedoria é
enunciada, mas essa escorrega constantemente entre a rejeição que temos
em relação ao mundo tolo em que vivemos e o apreço que sentimos quanto
ao que nos gratifica. A sabedoria não consiste na rejeição ou no apreço,
a sabedoria não se lamenta pela ignorância nem se regozija pelo que
aprecia, pois não há sabedoria nenhuma enquanto houver falta de
equanimidade. Sugiro buscar no dicionário o significado dessa palavra e
começar a meditar nesse conceito, pois é pela falta de equanimidade que
frustramos a elevada perspectiva que a vida nos apresenta
constantemente, mas que nós despercebemos porque nossa consciência
ricocheteia constantemente entre rejeições e apreços. A vida é
complicada? Não! Somos nós que a complicamos.
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quinta-feira, setembro 06, 2012
Oscar Quiroga - 1716
Vida complicada
A questão de a vida civilizada ter se tornado complicada e ainda
muito mais complicada a questão do convívio encontram suas raízes
diretamente na má vontade. O enfado, o aborrecimento, o tédio, a zanga, o
mal-estar, a fadiga e - por que não? - também a depressão. Seguindo as
pistas deixadas por esses estados de ânimo, vamos encontrar as múltiplas
ramificações mediante as quais depois nos queixamos de a vida
civilizada ter se tornado muito complicada e que ainda mais complicada
seria a questão do convívio humano. Por que nossa humanidade anda tão
zangada? Por que demonstra repugnância pelos seus semelhantes? Não sabe
nossa humanidade que tendo aversão aos seus semelhantes na prática tem
antipatia de si mesma? De onde vem tanto aborrecimento? Certamente de
ela não usar o tempo com sabedoria.
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terça-feira, setembro 04, 2012
Oscar Quiroga - 1715
Dia útil
Data estelar: Mercúrio e Plutão em trígono; a Lua será Vazia das 8h07 às 12h42
É oficial, é cósmico, o dia útil só começará a partir do momento
em que o período da Lua Vazia terminar. Até lá você tem licença absoluta
para viver despreocupadamente. Aproveite, escolha conduzir seus
pensamentos para longe dos problemas e discórdias que normalmente ensaia
resolver no âmbito subjetivo da mente. Durante esse período você não
tem obrigação de continuar nesse exercício, mas como esse já adquiriu a
inércia de ser praticado a maior parte do tempo, ameaçará se repetir
automaticamente se você não impor uma decisão contrária, a de se
despreocupar. Uma vez findo o período de Lua Vazia, a sugestão é ser
propício enfrentar as questões mais duras, mas só se você tiver
aproveitado devidamente a despreocupação previamente.
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segunda-feira, setembro 03, 2012
Oscar Quiroga - 1714
FEIÚRA E BELEZA
Que tudo seja difícil e árduo não leva a mente a concluir que tudo seja desprovido de beleza.
Nossa humanidade tira conclusões precipitadas e po
r isso perde de vista a beleza que poderia contemplar se a sua vontade fosse mais ampla.
As montanhas são árduas, perigosas e difíceis de transitar, porém, são imponentes, belas e harmoniosas.
Enquanto nossas vontades estiverem apegadas ao fruto imediato da ação que empreendermos continuaremos perdendo de vista o desenho maior em que essas estariam inseridas e, o que é pior, tendo perdido de vista o desenho maior muito provavelmente nossas obras pouco terão a acrescentar ao Universo o que, tristemente, induz a pensar que em vez de agregar só tiramos, depredamos e usurpamos.
Essa é a verdadeira feiura e não a de que nossos caminhos sejam árduos e difíceis.
As montanhas são árduas, perigosas e difíceis de transitar, porém, são imponentes, belas e harmoniosas.
Enquanto nossas vontades estiverem apegadas ao fruto imediato da ação que empreendermos continuaremos perdendo de vista o desenho maior em que essas estariam inseridas e, o que é pior, tendo perdido de vista o desenho maior muito provavelmente nossas obras pouco terão a acrescentar ao Universo o que, tristemente, induz a pensar que em vez de agregar só tiramos, depredamos e usurpamos.
Essa é a verdadeira feiura e não a de que nossos caminhos sejam árduos e difíceis.
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domingo, setembro 02, 2012
Oscar Quiroga - 1713
Todo
A sabedoria do Universo só pode ser apreciada pela integração de
todas suas partes numa única dimensão. Tentar analisar suas partes por
separado para só depois as integrar resulta em disparates. Um corpo
humano, por exemplo, é belo e magnífico quando todas as suas partes
estão integradas, porém, se você desmantela esse corpo, contemplará uma
cena disparatada e até sinistra, sem sentido. O todo não é meramente a
soma de suas partes, é algo maior. Você pode analisar anos a fio um grão
de areia e conhecer profundamente sua estrutura, mas isso não
habilitará você a compreender a praia. Para compreendermos como as
coisas são, todos os deuses e todos os demônios precisam ser
descartados, o bem e o mal têm relevância moral para o dia a dia, mas
nada valem diante da unidade que contém todas as coisas e as faz maiores
que si mesmas.
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