quarta-feira, fevereiro 29, 2012

 

Epicteto - 42


Evite a banalização do sexo


Abstenha-se do sexo banal e evite, em particular, relações sexuais antes do casamento. Isso parece puritano, mas o tempo provou que esse é um modo pelo qual demonstramos respeito conosco mesmos e com os outros.

Se no entanto você conhece alguém que teve sexo casual, não tente arrogantemente convencê-lo de seu ponto de vista.

Fonte: Sharon Lebell, O Pequeno Livro da Vida, Editora Best Seller, 1994 (do original em inglês). ISBN 85-7123-482-5.

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terça-feira, fevereiro 28, 2012

 

Mensagem de Mãe Maria


Amados Filhos,

Que as bênçãos do amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações.

A humanidade passa por um longo processo de purificação, e é preciso que possais compreender que ele vos faz mergulhar em todas as limitações que assimilastes ao longo dos tempos, sejam em decorrência de vossos pensamentos, de vossos sentimentos ou de vossas ações.

É por esse motivo que muitos dos pensamentos, sentimentos e acontecimentos com que vos deparais neste momento vos parecem assustadores e vos causam dúvidas, inquietação, medo.

De onde eles vêm? Porque eles invadem vosso dia a dia, já vos perguntastes?

Este é o primeiro passo para compreenderdes vosso momentum, e resgatardes vossa trajetória por esse planeta.

Sem esse resgate não há como olhar de frente a realidade ilusória que permeia vossa existência, e assumir o controle de vossas vidas, efetuando as mudanças imprescindíveis para que possais corrigir a rota que vos leva a Redenção.

Render vosso ego rendendo-vos ao Divino, eis a grande e única escolha que necessitais efetivar e tornar realidade em vossas vidas agora.

Para tanto é preciso libertar as energias do passado que vos fazem temerosos, frágeis, impotentes aos desafios da vida.

A vida vos desafia a aceitar e trabalhar, com consciência, as dificuldades com que vos deparais no dia a dia.

Compreender que elas são o resultado de vossos equívocos do passado vos retira da inércia, gerada pela dúvida do que fazer, e vos faz mergulhar no árduo trabalho de autotransformação.

A autotransformação vos empurra em direção ao novo, e o novo exige de vós mudanças.

Exercitai, pois, as mudanças que vos batem às portas, escolhendo não mais sofrer, mas sim ser feliz, olhando de frente para tudo que vos causa dor, que vos acarreta limite, que tolhe vosso desenvolvimento, que vos projeta no mar da impotência onde não existe saída para ser feliz.

Existe sim uma saída, amados, e ela já é visível por todos vós.

Primeiramente, é preciso estar consciente sempre; consciente de vossos pensamentos, sentimentos e ações para, assim, com muita fé e determinação, com muito amor no coração, exercitar as mudanças que podem corrigir vossa trajetória.

A vida está vos exigindo mudanças, e não há como fugir delas; viver pautado pelos mesmos hábitos, sem questionardes a verdade neles contida, sem ousardes dar os passos para tornar mais suave vosso caminho não irá vos oferecer qualquer perspectiva de felicidade.

Vosso planeta não é o mesmo, a humanidade não é a mesma, todos os reinos que convosco convivem não são mais os mesmos.

Tudo sofre transformação a cada instante sagrado, e é preciso que possais vos conscientizar que podeis escolher sim o que vivenciar a cada instante.

O poder de escolha existe em cada um de vós; resgatai vosso poder rapidamente e acreditai nele; colocai-o em ação a cada momento, assumindo a responsabilidade por seu exercício, vivenciando as mudanças decorrentes de vossas escolhas, saindo da inércia prolongada em que fostes mantidos pela pressão contínua de vosso ego que sempre tolhe vossas iniciativas quando ousais trazer de volta a vossa liberdade.

Liberdade, amados, liberdade de escolher, liberdade de mudar, liberdade para corrigir a rota do caminho que vos leva a Redenção.

Sois livres sim, acreditai nessa verdade para ousar colocá-la em prática no vosso dia a dia.

E não vos esqueçais de exercitar o amor em tudo onde colocardes vossa atenção.

O exercício do amor tem o poder de dissipar todos os véus, e com ele transformar vossas dúvidas e incertezas permitindo-vos dar um basta final ao julgamento para deixar fluir a compreensão.

Sois todos irmãos, sois todos filhos do mesmo Pai, e é tempo de colocar em ação essa verdade para que todos os Filhos da Terra resgatem sua condição de seres de luz, e possam vivenciar a tão decantada Idade do Ouro nesse lindo planeta azul.

Bem amados, que vossas orações possam reverberar amor em todos os recantos do universo, para que todas as formas de vida possam se abastecer da freqüência divina onde todos são Um.

Bem amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos no meu manto de proteção, porque Eu Sou Maria, Vossa Mãe.

SP-28-02-2012-Mensagem de Mãe Maria-02-2012 canalizada por Jane M. Ribeiro

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Oscar Quiroga - 1538


O PRINCÍPIO DA MALDADE


Não são todos os que estão, nem estão todos os que são. Essa frase que outrora servia para descrever os humanos internados nos Manicômios pode muito bem descrever a política mundial da atualidade. A mistura é complexa e não se pode mais recorrer a um maniqueísmo simplista mediante o qual possamos arquivar todos os malvados em certos partidos e todos os bonzinhos em outros. Os ensinamentos perversos feitos princípios obsoletos e a crueldade que nossa humanidade é capaz de cometer em nome desses são questões que surgem cotidianamente em todas as famílias, empresas e instituições governamentais. Lidar com essas com sabedoria para conduzi-las a um mundo melhor é responsabilidade de todos, independente de partidos políticos e ideologias. Separar o mundo em fatias é o princípio da maldade.

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segunda-feira, fevereiro 27, 2012

 

A Clonagem Humana - 9


Publicamente, o máximo que conhecemos em termos de clonagem no reino animal foi a clonagem da ovelha Dolly, na década de 1990 [1]. Na realidade, a clonagem humana já vem sendo praticada rotineiramente desde a década de 1960, principalmente para substituir os dirigentes de países.

Sabe-se hoje que o último presidente norte-americano que não foi clonado foi John F. Kennedy [2]. Por exemplo, quando o presidente George Bush Snr. deixou o governo em 1993, ele era o clone número 34 na linha original do seu DNA (de quando ele foi primeiramente eleito presidente). A maioria dos seus 33 clones anteriores já tinha sido usada e assassinada. Quando Bill Clinton deixou o governo em 2001, ele já era o clone número 21 na sua sequência. Quando um presidente norte-americano é assassinado e clonado, é uma prática padrão fazer o mesmo com seus membros de família próximos. Se isso não for feito, eles percebem imediatamente a diferença entre clone e original e isso pode causar dificuldades. Em particular, essa prática foi aplicada ao presidente Jimmy Carter, que foi assassinado junto com toda sua família e substituídos por clones. Os detalhes deste caso podem ser vistos em [3].

O problema com clones humanos é que eles não possuem almas (são, literalmente, seres desalmados, com a conotação usual que damos a essa palavra, "não têm dó nem piedade") e, portanto não têm acesso às dimensões mais elevadas através da reflexão, intuição e práticas espirituais. Não ter alma significa não ter conexão com Deus. Essa não-conexão com Deus significa que os clones possuem uma vulnerabilidade inerente para manipulação religiosa e enganação.

A ligação dimensional superior que os humanos com alma possuem, os ajudam a serem rápidos, flexíveis e alertas nas conversações, particularmente quando pressionados. A ausência deste potencial para inspiração a todo instante e para revelação nos clones leva a uma linguagem corporal simplista e a respostas fisionômicas inapropriadas em situações com nuances complexas, para esses seres.

Referências:
[1] http://www.bioetica.ufrgs.br/dollyca.htm
[2] http://alcuinbramerton.blogspot.com/2008/01/bilocation-of-hillary-clone-clinton.html
[3] http://www.peterdavidbeter.com/docs/all/dbal46.html

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Epicteto - 41


Cuide de seu corpo mas não o exiba


Respeite as necessidades de seu corpo. Dê a ele os melhores cuidados para promover sua saúde e bem-estar. Dê-lhe tudo o que ele exigir, inclusive comida e bebida saudáveis, roupas decentes e uma casa quente e confortável. No entanto, não use seu corpo como uma oportunidade de exibição ou luxúria.

Fonte: Sharon Lebell, O Pequeno Livro da Vida, Editora Best Seller, 1994 (do original em inglês). ISBN 85-7123-482-5.

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Oscar Quiroga - 1537


DECISÕES COMPLEXAS


Se um país declarar guerra a outro no Oriente Médio, certamente o planeta inteiro será afetado negativamente por isso, de onde surge o questionamento: mesmo que esse país arvore argumentos aparentemente nobres e baseados em princípios de defesa e soberania, serão esses suficientes para explicar o mal que será posto em marcha? A civilização não é mais a mesma de outrora e, por isso, os princípios que serviam para a sustentação e estruturação das nações se tornaram obsoletos, para horror dos nacionalistas e conservadores. Porém, há entre essas pessoas que se agarram a princípios obsoletos seres humanos dignos e nobres, o que torna o panorama com que todos devemos lidar de extrema complexidade, no qual não se pode lançar mão de maniqueísmo simplista para tomar decisões.

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domingo, fevereiro 26, 2012

 

Epicteto - 40


Tome cuidado com as companhias

A despeito do que os outros professam, na verdade eles podem não pautar sua vida pelos valores espirituais. Tome cuidado com as pessoas a quem você se liga. É humano imitar os hábitos daqueles com quem interagimos. Sem querer, adotamos seus interesses, opiniões, valores e hábitos de interpretar os acontecimentos. Embora muitas pessoas tenham boas intenções, elas podem também exercer uma influência perniciosa sobre você por serem indisciplinadas em relação ao que vale a pena e ao que não vale.

O simples fato de as pessoas serem simpáticas com você não implica que você deva perder seu tempo com elas. Se elas o procuram e estão interessadas em você ou em seus negócios, isso não o obriga a se associar a elas. Seja seletivo em relação àqueles que toma como amigos, colegas e vizinhos. Todas essas pessoas podem ter influência sobre seu destino. O mundo está cheio de gente agradável e talentosa. O segredo está em ficar apenas na companhia de pessoas que o elevam e cuja presença suscita o melhor de você. Mas lembre-se de que nossa influência moral é uma rua de duas mãos, e assim sendo devemos nos assegurar pelos nossos próprios pensamentos, palavras e ações de que somos uma influência positiva para aqueles com quem lidamos. O verdadeiro teste da superioridade pessoal está na atenção dada aos pequenos detalhes de nossa conduta, muitas vezes esquecidos.

Pergunte-se regularmente: "Como o que penso, digo e faço estará afetando meus amigos, minha mulher ou meu marido, vizinho, filho ou filha, meu empregado, subordinados, as pessoas de minha comunidade? Estou fazendo minha parte para contribuir com a elevação espiritual de todos aqueles com quem tenho contato?" Assuma a causa de extrair o melhor dos outros sendo você mesmo exemplar.

Fonte: Sharon Lebell, O Pequeno Livro da Vida, Editora Best Seller, 1994 (do original em inglês). ISBN 85-7123-482-5.

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Oscar Quiroga - 1536


A RECEITA, NÃO O REMÉDIO


Quem for buscar remédio para seus males nas religiões acabará colocando intermediários entre sua alma e o Divino, pois buscará fora o que se encontra em si mesmo. Nenhuma religião que for sincera e verdadeira poderá nunca prover remédio, apenas a receita. Todo sofrimento deriva de uma ilusão, que é também uma ignorância, a de estabelecer uma linha que separa a vida espiritual da vida cotidiana. Essa ignorância nos serve para nos convencer de que a vida espiritual seria uma dimensão sublime desvinculada da nossa e, como tal, se constitui na fonte real de nossos problemas e sofrimentos. Como esse convencimento ignorante é auto-imposto, só nós mesmos, através de esforço, oração e meditação podemos superá-lo e erradicá-lo. As religiões que se prezem têm as receitas, mas não podem remediar nada.

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sábado, fevereiro 25, 2012

 

Oscar Quiroga - 1535


A VERDADE ABSOLUTA


Conhecerás a verdade e a Verdade vos libertará. Quando nossa humanidade perceber que aquilo que faz ao meio ambiente e aos semelhantes faz também a si mesma, então encontrará a Verdade e se libertará do jugo do sofrimento. Se a disponibilidade humana de prover felicidade ao mundo e aos semelhantes for limitada, como ela poderia pretender ser feliz? O mandamento que está na base de todas as religiões: tratar os semelhantes como trataríamos a nós mesmos, não é uma regra ética, é a descrição de como as coisas são. A verdade é que não há separação nem diferença entre os indivíduos, estamos todos vinculados pela mesma Vida, a qual registra fielmente o que fizermos com ela, nos devolvendo teimosamente nossas obras. Esta é a verdade, não há nada de relativo nela, não se sujeita a discussão, é absoluta.

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sexta-feira, fevereiro 24, 2012

 

Whitney Houston


"A versão oficial dos fatos é sempre uma estória da carochinha"


http://www.youtube.com/watch?v=pPNMhr_DPVA

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Epicteto - 39


Distancie-se da maioria das diversões populares


Muito do que passa por diversão legítima é inferior ou tolo e apenas promove ou explora a fraqueza das pessoas. Evite ser como uma pessoa vulgar que se entrega a tais passatempos. Passe por um crivo as imagens e idéias que irá permitir entrar na sua mente. Se você mesmo não escolher quais os pensamentos e imagens a que se exporá, outra pessoa fará essa escolha, e os motivos dela podem não ser os mais nobres. A coisa mais fácil do mundo é deslizar imperceptivelmente para a vulgaridade. Mas isso não precisa acontecer se você resolver não perder tempo e atenção com coisas sem importância.

Fonte: Sharon Lebell, O Pequeno Livro da Vida, Editora Best Seller, 1994 (do original em inglês). ISBN 85-7123-482-5.

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Oscar Quiroga - 1534


SOMOS EFICIENTES


Se for limitada a disposição de nossa humanidade em tornar o mundo melhor, mais próspero e feliz, certamente a capacidade de receber essas virtudes que tanto busca será limitada também. Não existe separação entre o que nossa humanidade é e o que acontece, a realidade é fiel reflexo de nossos íntimos pensamentos, com os quais temos de lidar o tempo inteiro de forma objetiva também, porque nos perseguem enquanto os continuemos a sustentar. Buscar felicidade, prosperidade e bem-estar, mas nada fazer para prover as mesmas condições buscadas através de nossos atos, eis a fórmula do perpétuo fracasso dessa busca. Por quê? Porque essa busca é uma ilusão, pois, como poderíamos convencer a Vida de que buscamos uma coisa e fazemos outra? Somos eficientes, colhemos de forma infalível o que semearmos.

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quinta-feira, fevereiro 23, 2012

 

Oscar Quiroga - 1533


UM DIA PERIGOSO


Hoje é um dia perigoso. Nossa humanidade, pretenciosa e soberba, ainda que ignorante dos princípios da Vida, demonstra sua fibra autoritária e há instrumentos de sobra na civilização para todas as formas criativas de insanidade se revelarem. Se nossa humanidade usasse com dignidade seu poder, certamente o mundo seria melhor. Porém, é usual que o poder se manifeste sem dignidade, mas como forma de vingança, de ódio, de separatividade ou de demonstração de superioridade. Enquanto isso, como o Universo é um só, tudo que nossa humanidade fizer ao mundo e aos semelhantes faz a si mesma também, porque não há separação, tudo é integrado. Quanto sofrimento será necessário para compreender definitivamente que as coisas funcionam assim?

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Epicteto - 38


Fale apenas por bons motivos


Dá-se muita atenção à importância moral de nossos atos e dos efeitos deles. Aqueles que buscam viver a vida superior também acabam por entender o muitas vezes ignorado poder moral de nossas palavras.

Uma das marcas mais claras da vida moral é o discurso correto. O aperfeiçoamento de nosso discurso é uma das chaves de um autêntico programa espiritual.

Em primeiro lugar - e o mais importante - pense antes de falar, para se certificar de que está falando por um bom motivo. As conversas fúteis são um desrespeito aos outros. A auto-exposição inconsequente desrespeita a você mesmo. Muitas pessoas se sentem impelidas a verbalizar qualquer sentimento passageiro, pensamento ou impressão que têm. Despejam aleatoriamente o conteúdo de sua mente sem se importar com as consequências. Isso é perigoso tanto prática quanto moralmente. Se tagarelarmos sobre cada idéia que nos ocorre - grande ou pequena - podemos desperdiçar facilmente, na corrente da tagarelice sem importância, idéias que têm um mérito real. Um discurso irrefletido é como um veículo que derrapa desvairado, sem controle e destinado a cair num fosso.

Se necessário for, seja mais silencioso ou fale economicamente. A fala em si não é uma coisa boa nem má, mas é tão comumente usada de forma desleixada que é preciso ficar atento. A conversa frívola é ofensiva; além disso, é inconveniente ser tagarela.

Participe de discussões quando uma ocasião social ou profissional o exigir, mas fique atento para que o espírito e o intento da discussão e seu conteúdo permaneçam dignos. A tagarelice é sedutora. Fique longe de suas armadilhas.

Não é necessário restringir-se a assuntos elevados ou filosofia o tempo todo, mas tenha em mente que a conversa comum que passa por discussão valiosa tem um efeito corrosivo sobre o objetivo superior que você almeja. Quando tagarelamos sobre coisas triviais, nós próprios nos transformamos em triviais, pois nossa atenção é tomada pelas trivialidades. Você se transforma naquilo para o que sua atenção se volta.

Tornamo-nos tacanhos se nos engajamos em discussões sobre outras pessoas. Em especial, evite culpar, elogiar ou comparar as pessoas.

Se você notar que a conversa à sua volta está se degenerando numa falação sem sentido, tente sempre que possível ver se pode sutilmente reconduzi-la para assuntos mais construtivos. Se no entanto você se encontra entre pessoas desconhecidas e indiferentes, simplesmente permaneça em silêncio.

Esteja sempre de bom humor e dê uma boa risada quando for o caso, mas evite a imoderada gargalhada que facilmente degenera em vulgaridade ou malevolência.

Se puder, evite fazer promessas vazias sempre que possível.

Fonte: Sharon Lebell, O Pequeno Livro da Vida, Editora Best Seller, 1994 (do original em inglês). ISBN 85-7123-482-5.

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quarta-feira, fevereiro 22, 2012

 

Epicteto - 37


Defina claramente a pessoa que você quer ser


Quem exatamente você quer ser? Que tipo de pessoa você quer ser? Quais são seus ideais pessoais? Quem você admira? Quais são os traços especiais dessa pessoa que você tomaria como seus próprios traços?

Está na hora de deixar de ser vago. Se você deseja ser uma pessoa extraordinária, se quer ser sábio, então deve identificar explicitamente o tipo de pessoa que você quer vir a ser. Se você tem um diário, escreva quem você está tentando ser, a fim de poder se referir a essa autodefinição. Descreva precisamente a conduta que você quer adotar, para poder mantê-la quando estiver sozinho ou com outras pessoas.

Fonte: Sharon Lebell, O Pequeno Livro da Vida, Editora Best Seller, 1994 (do original em inglês). ISBN 85-7123-482-5.

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Oscar Quiroga - 1532


INSANIDADE

O excesso de pretensões combinado a uma estranha sensação de o tempo ser curto ou passar rápido demais resulta num estado de nervos à flor da pele que faz irromper verdadeiros ataques de insanidade, até em pessoas que supostamente deveriam ter aprendido a se controlar, porque maduras e bem educadas. Em parte isso é compreensível, já faz muitos anos que nossa humanidade é submetida à imposição autoritária da injustiça oficializada, que não é mais uma eventualidade, mas constante. Quanto tempo nossa humanidade é obrigada a gastar provando sua inocência? Mais vale ser culpado na civilização atual! Já que seremos culpados de toda forma, parece mais sensato fazermos o errado, então! Não! Não é assim! Se nos deixarmos contaminar com a insanidade perderemos toda a proteção da Vida e aí sim, estaremos sós!

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terça-feira, fevereiro 21, 2012

 

Oscar Quiroga - 1531


O ARTIFÍCIO DOLORIDO


Aquilo que nossa humanidade disser determina seu destino, pois, como poderia haver separação entre a teoria e a prática? Não há paradoxo, não há contradição nenhuma, há apenas um artifício que dá muito trabalho sustentar, a ilusão de que a Vida é uma em seu aspecto subjetivo e outra diferente no mundo objetivo. Esse artifício dá tanto trabalho sustentar que produz inúmeras dores e sofrimentos. Porém, como é auto-imposto não virá nunca nenhuma força cósmica feita divindade a salvar nossa humanidade, nós criamos esse artifício e nós teremos de destruí-lo para salvar a nós mesmos. A lei áurea de todas as religiões que manda tratar os semelhantes como a nós mesmos não é um mandamento ético, é a descrição fiel de como as coisas são no Universo: não há separação nem diferença entre os seres vivos.

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segunda-feira, fevereiro 20, 2012

 

Oscar Quiroga - 1530


O EXÍLIO


Nossa humanidade se acostumou a buscar fora e longe a prosperidade que jorra graciosa do fundo do coração, traçando uma linha que separa a vida espiritual da vida cotidiana. É assim que nossa humanidade vive o exílio auto-imposto, pois ninguém a obriga a permanecer nesse estado dolorido de viver infinitamente menos do que seu verdadeiro destino. Quando se tenta diferenciar o que é espiritual e o que não é, o caminho da Vida deixa de existir, pois, que diferença faz a Vida? Ela é eterna, graciosa e cheia de intensidade espiritual em todos os aspectos, no mundano e no sublime, que achamos ser privilégio exclusivo do espírito enquanto ao mundano atribuímos as coisas do demônio. A única tarefa demoníaca é essa divisão artificial mediante a qual nossa humanidade se exila da própria Vida total e infinita.

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domingo, fevereiro 19, 2012

 

Oscar Quiroga - 1529


SOL INGRESSA EM PEIXES


Quanto mais profunda seja a meditação sincera que um ser humano fizer a respeito da Vida de sua vida, mais ele ou ela encontrará o fio de meada que integra sua existência ao inteiro Universo. Se essa meditação for sustentada cotidianamente, ao longo do tempo esse ser humano crescerá e se tornará maior do que si mesmo. Para crescer assim descobrirá que é imprescindível sacrificar sua pequena e frágil individualidade, sobrecarregada com o convencimento de que sua presença não tinha vínculo nenhum com nada nem ninguém, era uma ilha isolada no infinito. Diferente do imaginado, esse sacrifício não terá sido doloroso, mas pleno de alegria, baseado no enriquecimento do ser e não no empobrecimento fantasiado por abandonar o excesso de individualidade. Este é um caminho que todos trilharemos

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sábado, fevereiro 18, 2012

 

Oscar Quiroga - 1528


O MAIOR E O MENOR


Um relacionamento é maior do que a mera soma de dois indivíduos humanos. A mesma equação serve e se potencializa quando se pensa que um país, ou a civilização como um todo, seja maior do que a mera soma dos cidadãos ou dos seres humanos. Não é difícil entender e aceitar que isso seja assim, porém, a educação que recebemos não nos prepara para ser maiores do que nós mesmos ao participarmos ativamente de conjuntos maiores e mais sofisticados de experiência. Pelo contrário, somos educados a nos encerrarmos numa bolha existencial individualista e abominar os semelhantes, tratando-os como estorvos de nosso caminho de conquistas individuais. As religiões eram o último refúgio onde a educação para sermos maiores do que nós mesmos poderia ter sido encontrada, mas nem elas servem mais a esse propósito.

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sexta-feira, fevereiro 17, 2012

 

Epicteto - 36


Nunca reprima um impulso generoso


Leve adiante todos os impulsos generosos. Não os questione, principalmente se um amigo precisa de você; aja em favor dele ou dela. Não hesite!

Não fique especulando sobre possíveis problemas e perigos. Uma vez que você deixe a razão ir à frente, você estará seguro.

É nossa obrigação ficar do lado de nossos amigos na hora em que eles precisam.

Fonte: Sharon Lebell, O Pequeno Livro da Vida, Editora Best Seller, 1994 (do original em inglês). ISBN 85-7123-482-5.

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Oscar Quiroga - 1527


O MUNDO E O PLANETA


Aos que esperam ansiosos pelo fim do mundo tenho só uma coisa a dizer: o mundo já acabou! Porém, tenho ainda mais uma coisa a dizer: não se deve confundir mundo com planeta. Enquanto o planeta é o conjunto de forças naturais que se expressam através do corpo unificado desse e de todos os reinos que compõem sua diversidade e beleza, o mundo é apenas um invento humano. O grande valor de nossa espécie é este dom de inventar; se o fazemos para o bem ou para o mal não está em discussão aqui, apenas observemos que, sim, tudo que há neste planeta e que não proveio da natureza, fomos nós que inventamos. Este é o mundo. Acontece que o mundo que inventamos caducou e não é mais, nos encontrando agora em plena gestação de outro. Este é o foco principal e mais valioso de todas as atividades da atualidade.

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quinta-feira, fevereiro 16, 2012

 

Epicteto - 35


Os acontecimentos em si são impessoais e indiferentes


Quando pensar no futuro, lembre-se de que todas as situações se desenvolvem independentemente de como nos sentimos em relação a elas. Nossas esperanças e nossos medos é que nos influenciam, e não os eventos em si.

As pessoas indisciplinadas, levadas por suas antipatias e simpatias pessoais, estão sempre espreitando sinais que promovam ou reforcem suas visões e opiniões irrefletidas. Ainda que os eventos em si sejam impessoais, as pessoas ponderadas seguramente podem e devem responder a eles de maneira benéfica.

Em vez de personalizar um acontecimento ("Este é meu triunfo", "Este erro é dele" ou "Este é meu amargo infortúnio") e traçar conclusões depreciativas sobre si mesmo ou sobre a natureza humana, veja como pode tirar proveito de certos aspectos do acontecimento. Há algum benefício oculto em algum lugar do acontecimento que um olhar treinado possa discernir? Preste atenção; seja um detetive. Talvez alguma lição possa ser extraída e aplicada a acontecimentos semelhantes no futuro.

Em todos os acontecimentos, por mais horríveis que pareçam, nada nos impede de procurarmos a oportunidade que eles ocultam. É uma falha da imaginação não fazê-lo. Mas buscar a oportunidade nessas situações exige uma grande dose de coragem, uma vez que a maioria das pessoas à sua volta persistirá em interpretar os acontecimentos nos termos mais grosseiros: sucesso ou fracasso, bom ou mau, certo ou errado. Essas categorias simplistas e polarizadas ofuscam interpretações mais criativas - e úteis - dos eventos que são bem mais vantajosas e interessantes!

A pessoa sensata sabe que é inútil projetar esperanças e medos no futuro. Isso apenas leva à formação de representações melodramáticas em sua cabeça e à perda de tempo.

Ao mesmo tempo, ninguém deve aceitar passivamente o futuro e o que ele contém. Ficar inerte simplesmente não evita o risco, mas o aumenta.

Há um lugar para o planejamento prudente e para tomar providências em relação às situações que ocorrerão. A preparação adequada para o futuro consiste em formarmos bons hábitos pessoais. Isso se faz ao buscarmos ativamente o bem em todas as particularidades da nossa vida diária e ao exminarmos sempre nossos motivos para termos certeza de que eles estão livres das correntes do medo, da avidez e da preguiça. Se você fizer isso não será atingido por eventos externos.

Treine suas intenções em vez de se enganar pensando que pode manipular acontecimentos externos. Se rezar ou meditar o ajuda, reze e medite de todas as maneiras. Mas busque o conselho divino quando a aplicação de sua própria verdade não permitir nenhuma resposta, quando você tiver esgotado outros meios.

O que é um acontecimento "bom"? O que é um acontecimento "ruim"? Isso não existe! Quem é uma boa pessoa? É aquela que conquistou a tranquilidade por ter criado o hábito de se perguntar a cada ocasião: "O que é certo fazer agora?"

Fonte: Sharon Lebell, O Pequeno Livro da Vida, Editora Best Seller, 1994 (do original em inglês). ISBN 85-7123-482-5.

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Oscar Quiroga - 1526


OS DOIS DESTINOS


Todo grupo de pessoas pode estabelecer regras e decretar leis, o que é uma prática comum, mas se essas não forem fiel reflexo de como as coisas são e funcionam pela sua própria e inerente natureza e impulso, se criam dois destinos infalíveis. O primeiro é o de que a manutenção das leis e regras requererá imenso esforço e atitude impositiva, nunca protegendo verdadeiramente aos que nelas buscam abrigo, mas obrigando a se executarem atos violentos para que o que não é respeitável pela sua própria natureza seja pelo menos temido. O segundo destino infalível é que o tempo será o implacável inimigo dessas regras e leis, pois o corpo dessas não existirá pela sua própria força, será artificial. Assim é nossa civilização como um todo, sua vigência está acabando e vive-se hoje em dia um tempo muito peculiar.

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quarta-feira, fevereiro 15, 2012

 

Epicteto - 34


A essência da fidelidade


A essência da fidelidade está em primeiro lugar em manter opiniões e atitudes corretas em relação ao Supremo. Lembre que a ordem divina é inteligente e fundamentalmente boa. A vida não é uma série de episódios aleatórios e sem sentido, mas um todo ordenado e elegante que segue leis compreensíveis até o final.

A vontade divina existe e direciona o universo com justiça e bondade. O universo que habitamos é o melhor possível, embora isso não seja evidente ao mero olhar superficial sobre as coisas.

Mantenha sua determinação de esperar justiça, bondade e ordem, e estas se revelarão para você de um modo incrível, em todos os seus afazeres. Confie na existência de uma inteligência divina cujas intenções dirigem o universo. Faça com que sua meta suprema seja ter a vida conduzida segundo a vontade da ordem divina.

Passando a se empenhar em harmonizar suas intenções e ações com a ordem divina, você não se sentirá perseguido, desamparado, confuso ou ressentido em relação às circunstâncias de sua vida, e sim se sentirá forte, resoluto e seguro.

A fidelidade não é uma crença cega, ela consiste em praticar firmemente o princípio de evitar as coisas que não estejam sob seu controle, deixando que elas sejam resolvidas de acordo com o sistema natural de possibilidades. Pare de tentar prever ou controlar os acontecimentos. Em vez disso, aceite-os com graça e inteligência.

Perdidos em suposições sobre o caráter inerentemente bom ou mau das coisas fora de nosso alcance é impossível nos mantermos fiéis ao objetivo que estabelecemos. Quando isso acontece, o hábito de culpar os fatores externos por nossa sorte na vida inevitavelmente se instala e nós nos perdemos numa espiral negativa de inveja, conflito, desapontamento, ódio e reprovação. Pois naturalmente todas as criaturas recuam diante das coisas que lhes parecem prejudiciais e procuram e admiram aquelas coisas que parecem boas e úteis.

O segundo aspecto da fidelidade é a importância de observar prudentemente os costumes de sua família, do país e da comunidade local. Cumpra os rituais de sua comunidade com o coração limpo, sem avidez ou extravagância. Agindo assim você fará uma aliança com a ordem espiritual de seu povo e promoverá as aspirações finais da humanidade.

A fidelidade é o antídoto para a amargura e a confusão, e nos confere a convicção de que estamos prontos para qualquer intento da vontade divina. Seu objetivo deve ser ver o mundo como um todo integrado, inclinar fielmente seu ser inteiro em direção à bondade suprema e adotar a vontade da natureza como se fosse a sua própria.

Fonte: Sharon Lebell, O Pequeno Livro da Vida, Editora Best Seller, 1994 (do original em inglês). ISBN 85-7123-482-5.

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Oscar Quiroga - 1525


ESSA CIVILIZAÇÃO!


Na civilização em que existimos, a conta nunca fecha para os justos enquanto é sempre auspiciosa para os desonestos e criminosos. Por quê? Porque enquanto o espírito das leis não for o fiel reflexo de como funciona a realidade humana e, pelo contrário, se ocupar mais em punir as transgressões, os desonestos e criminosos sempre encontrarão formas inteligentes de driblá-las enquanto os justos continuarão sem orientação definida, a não ser a proveniente do íntimo de seus corações, o que não é pouca coisa. Porém, é necessário mais, é imprescindível que o espírito da civilização seja realmente protetor dos justos e que o crime se transforme numa eventualidade, e não na nota dominante dos relacionamentos humanos, como é hoje em dia.

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Mensagem de Mãe Maria


Amados Filhos,

Que as bênçãos do amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações.

Nunca antes a Redenção dos Filhos da Terra esteve tão próxima de se concretizar.

Aleluia, amados!

É tempo de concluirdes vossas missões, individuais e coletivas, é tempo de deixar, definitivamente, o passado para trás.

Nada de vosso passado pode estar presente em vossas mentes e corações quando vos for liberado os portais da ascensão.

Somente o aqui e agora é real; o mundo da ilusão em que estivesses mergulhado por longo tempo irá se dissolver, para que possais perceber que o mundo novo só vos oferece a completude de cada momento.

O espaço sagrado que habitais, vossa Mãe Terra, caminha rapidamente para vibrar no patamar de luz onde pulsa o amor incondicional.

Vós também precisais alcançar esse mesmo patamar, para que possais ter de volta a liberdade, a paz e a abundância que fazem parte da vossa herança divina.

Deixai, pois, o passado para trás, e com ele vossos medos, dores, incertezas, inseguranças, egoísmos, doenças, ilusões.

O caminho para atingirdes vossa meta já se abre neste tempo para todos vós, e com ele também se abre vossa visão espiritual, para que possais transformar cada acontecimento, cada pensamento, cada emoção que se fizerem presentes, e que não refletirem a vibração do mais puro amor.

Medo nada mais é do que ausência de amor, e é ele que vos lança no mar das aflições, é ele que gera incertezas, é ele que vos paralisa enquanto os desafios e as oportunidades passam à vossa frente, impedindo-vos de dar mais um passo, um passo a mais rumo à Redenção.

Viestes ao mundo da ilusão para aprender a sintonizar vossos pensamentos, sentimentos e emoções na frequência do amor incondicional; nem sempre conseguistes vosso intento, e o distanciamento do amor gerou egoísmo, gerou separação, gerou incompreensão e com ela as guerras.

Povos lutaram e lutam contra povos, esquecendo-se de que são todos irmãos, não importando a cor da pele, o idioma falado, a crença religiosa expressada, e cada um desses atos selvagens alimentou e alimenta o egoísmo exacerbado e a separação.

É tempo de derrubar todas as fronteiras criadas pela ganância de poucos.

É tempo de reunificar povos, nações e religiões, para que os Filhos da Terra possam reconhecer-se como irmãos, e possam transitar livremente pelo solo sagrado de vossa Mãe Terra em liberdade, amor e paz.

O Pai Altíssimo só se manifesta onde existe amor, eis que Ele é só amor.

Voltar ao Pai exige de vós serdes como o Pai, ser amor, vibrar amor, compartilhar.

Amados Filhos,

Sem a compreensão do vosso passado e a transformação dele no vosso presente, eu repito ser impossível a vossa Ascensão.

É tempo de romper com a realidade ilusória que vos manteve distanciados da fonte infinita da Luz. É tempo de resgatardes vossa criança interior, e com ela a pureza e a inocência que se revelam em atos envoltos em muito amor, alegria e comunhão.

É tempo de lutar contra a inércia gerada pelas dúvidas e medos, é tempo de alimentar a fé e a determinação para sempre dar mais um passo no caminho da luz, é tempo de exercitar a solidariedade para ajudar vossos irmãos.

Muitos ainda estão perdidos no mar da ilusão! Muitos ainda precisam de uma mão estendida e um coração fraterno para sair do atoleiro onde tudo é escuridão; muitos ainda alimentam a barreira da dor, das guerras, do egoísmo, da ilusão na crença de que o sofrimento rende pontos para a conquista da felicidade.

Vós todos já sabeis que não é assim. O sofrimento nunca fez parte do plano divino para a humanidade; foi, sim, a humanidade quem criou o sofrimento com seus atos insanos, e essa mesma humanidade precisa corrigir, pelas novas atitudes conscientes, todo o comportamento egoísta vivenciado em tantas eras.

Ajudai, pois, vossos irmãos pelo exemplo e pelas orações; ajudai-os a reencontrar o caminho, a resgatar a linguagem do amor, a compreender que só unidos e coesos os Filhos da Terra poderão vivenciar a Era da Luz.

Ajudai-os a respeitar a natureza, a cuidar da vida que floresce na Mãe Terra desde que o ser humano nela escolheu habitar, a amar todas as formas de vida, compreendendo que todas elas têm a mesma origem divina e aí estão para ajudar o ser humano a ser feliz.

Bem amados, que as orações se intensifiquem neste ano de 2012, que vossas pendências sejam rapidamente transformadas, que o amor seja a tônica do vosso dia a dia e que juntos, unidos, coesos, os Filhos da Terra finalmente manifestem a Luz Divina nesse lindo planeta azul.

Bem amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos no meu manto de proteção porque Eu Sou Maria, Vossa Mãe.

SP-14/02/2012-Mensagem de Mãe Maria-01-2012 recebida por Jane M. Ribeiro

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terça-feira, fevereiro 14, 2012

 

Epicteto - 33


Nossas obrigações são reveladas em nossas relações uns com os outros


Ao contrário de uma entidade isolada, você é parte do cosmo singular e insubstituível. Não esqueça isso. Você é uma peça essencial no quebra-cabeça da humanidade. Cada um de nós é parte de uma comunidade humana perfeitamente ordenada, intrincada e vasta. Mas onde você se encaixa nessa teia da humanidade? Por quem você é notado?

Busque suas ligações com os outros e comece a entendê-las. Localizamo-nos adequadamente no esquema cósmico reconhecendo as relações naturais que mantemos uns com os outros e assim identificando nossas obrigações. Nossas obrigações emergem naturalmente de relacionamentos fundamentais como a família, os vizinhos, os locais de trabalho, o estado e o país. Faça o hábito regular de pensar sobre seus papéis - de pai, mãe, criança, vizinho, cidadão, líder - e as obrigações naturais que lhes são intrínsecas. Uma vez que você souber quem é e a quem está ligado, saberá o que fazer.

Se um homem é seu pai, por exemplo, certos direitos emocionais e práticos decorrem disso. O fato de ele ser seu pai implica uma ligação fundamental e durável entre vocês dois. Você está naturalmente obrigado a se importar com ele, ouvir seu conselho, exercitar a paciência diante de seus pontos de vista e respeitar sua orientação.

No entanto, suponhamos que ele não seja um bom pai. Talvez ele seja insensato, ignorante, mal-educado, ou demonstre pontos de vista bem diferentes dos seus. Será que a natureza dá a cada um o pai ideal ou simplesmente um pai? Quando se trata da obrigação fundamental de filho ou de filha, o caráter de seu pai, os hábitos e a personalidade dele são coisas secundárias. A ordem divina não designa as pessoas e as circunstâncias segundo nossos gostos. Quer você o ache agradável ou não, esse homem é, afinal de contas, seu pai e você deve se submeter a todos os deveres filiais.

Suponhamos que você tenha um irmão ou irmã que o trata mal. Que diferença isso faz? Ainda assim há um imperativo moral de reconhecer e manter sua obrigação fundamental para com ele ou ela. Concentre-se em se manter fiel a seu propósito superior, e não no que ele ou ela faz. Seu propósito deve ser buscar harmonia com a própria natureza. Pois essa é a verdadeira estrada para a liberdade. Deixe os outros agirem como quiserem - isso não está sob seu controle, e assim não lhe diz respeito. Entenda que a natureza como um todo está ordenada de acordo com a razão, mas nem tudo na natureza é razoável.

Quando você está empenhado em agir como uma pessoa sábia e decente, buscando fazer com que suas intenções e atos correspondam à vontade divina, você não se sente vítima das palavras ou ações de outras pessoas. Na pior das hipóteses, essas palavras e ações lhe parecerão risíveis ou lamentáveis.

A não ser por uma violência física extrema, as outras pessoas não podem ofendê-lo, a menos que você lhes permita isso. E isso é verdade mesmo que a pessoa seja pai, mãe, irmão, irmã, professor ou empregado. Não consinta em ser ofendido e você não será ofendido - essa é uma escolha sobre a qual você tem controle.

Muitas pessoas tendem a se iludir, pensando que a liberdade está em fazer aquilo que nos traz uma sensação gostosa ou o que propicia a comodidade e a facilidade. A verdade é que as pessoas que submetem a razão aos sentimentos momentâneos são verdadeiras escravas de seus desejos e aversões. São mal preparadas para agir de modo eficaz e com dignidade quando surgem desafios inesperados, como inevitavelmente surgirão.

A liberdade autêntica coloca-nos diante de exigências. Ao descobrirmos e compreendermos nossas relações fundamentais uns com os outros e ao cumprirmos nossas tarefas com prazer, a verdadeira liberdade, pela qual todos anseiam, será de fato possível.

Fonte: Sharon Lebell, O Pequeno Livro da Vida, Editora Best Seller, 1994 (do original em inglês). ISBN 85-7123-482-5.

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Oscar Quiroga - 1524


O ESTADO DE COISAS - II


No estado atual de coisas, em que o dinheiro cria a tendência da civilização, é propício observar com frieza o funcionamento e suas consequências. Tomando como exemplo os seguros, quando você paga o prêmio à seguradora, aparentemente faz um bom negócio porque transfere o risco de uma perda para a instituição. Porém, você perceberá que mesmo sendo um bom pagador e nunca precisando transferir perda alguma à instituição, o valor de seu prêmio continuará aumentando. Por quê? Porque a instituição repassará a você o valor das perdas que sofreu através dos maus pagadores e dos sinistros que teve de cobrir. Na prática isso significará que sua honestidade será punida enquanto o valor da desonestidade e do crime será repassada a você.

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segunda-feira, fevereiro 13, 2012

 

Epicteto - 32


Considere o que vem primeiro, depois o que se segue, e então aja


Cultive o hábito de pesquisar e testar uma ação previsível antes de pô-la em prática. Antes de agir, recue e considere a situação todaa a fim de não agir precipitadamente, por puro impulso. Determine o que acontecerá primeiro, pense no que resultará de sua ação e então aja de acordo com o que você aprendeu.

Quando agimos sem circunspecção pode acontecer de começarmos uma tarefa com grande entusiasmo e depois, ao sobrevirem consequências imprevistas ou indesejadas, batemos em retirada envergonhados e sermos tomados pelo remorso: "Eu teria feito isso; eu poderia ter feito isso; eu devia ter feito isso de modo diferente".

Suponhamos que você quisesse sair vitorioso nas Olimpíadas. Isso é ótimo, mas considere amplamente aquilo em que você está se envolvendo. O que esse desejo acarreta? O que deve acontecer primeiro? E depois? O que será exigido de você? E o que mais decorre disso? Seria toda essa linha de ação realmente benéfica para você? Se for, vá em frente.

Se você deseja vencer nos Jogos Olímpicos, para preparar-se adequadamente será necessário seguir um programa rígido que o levará ao limite de sua resistência. Você terá de se submeter a regras exigentes, seguir uma dieta adequada, ficar longe de doces e sobremesas, exercitar-se vigorosamente por um tempo estipulado, tanto no calor quanto no frio, e parar de beber. Será preciso seguir as orientações do treinador, como se ele fosse seu médico. Então, quando você estiver realmente na competição, há uma boa chance de você ser arremessado num fosso. Você poderá machucar um braço, torcer o tornozelo, cair com o rosto na lama e ainda por cima acabar sendo desclassificado.

Se depois de ter refletido sobre isso tudo - ciente de todas as coisas que podem acontecer e das consequências que elas acarretam - você ainda estiver firmemente decidido, então ponha em prática seu julgamento. Se o quadro como um todo ainda lhe parecer benéfico, então entre para os Jogos Olímpicos, de corpo e alma.

Ao considerar as possibilidades você se distingue do mero diletante, da pessoa que faz as coisas enquanto elas são cômodas ou interessantes. Isso não é nobre. Examine tudo meticulosamente e com um empenho absoluto! Do contrário você será como uma criança que faz de conta que é ora um lutador romano, ora um soldado, ora um músico, ora um ator numa tragédia.

A menos que nos doemos inteiramente àquilo a que nos dedicamos, seremos vazios, superficiais e nunca desenvolveremos nossos dons naturais. Todos nós conhecemos pessoas que, como macacos, imitam tudo o que parece ser novo e vistoso num certo momento. Mas depois então o entusiasmo e os esforços fenecem; elas abndonam seus projetos assim que eles se tornam conhecidos demais ou exigentes.

Um espírito desanimado não tem poder. Esforços hesitantes levam a resultados incertos. As pessoas comuns iniciam suas diligências precipitadamente e sem cuidado. Talvez elas se deparem com uma figura exemplar como Eufrates e dele retirem a inspiração para se exceder a si mesmas. É muito bom fazer isso, mas pense primeiro na verdadeira natureza de suas aspirações e pese-as a partir das capacidades de que dispõe.

Seja honesto consigo mesmo. Avalie com clareza suas forças e fraquezas. Você tem o que é exigido para competir? Para ser lutador romano, por exemplo, é preciso ter uma força extraordinária nos ombros, nas costas e nas coxas. Você tem a destreza física e a agilidade para estar entre os melhores do esporte? Uma coisa é desejar ser campeão ou fazer algo com facilidade; outra é fazê-lo realmente e com extrema habilidade. Pessoas diferentes foram feitas para coisas diferentes.

A obtenção do sucesso numa determinada área exige também, além de capacidade, alguns sacrifícios. Se você deseja se tornar proficiente na arte de viver com sabedoria, acha que poderá comer e beber em excesso? Pensa que poderá sucumbir à raiva e aos hábitos mais comuns de frustração e infelicidade? Não. Se a verdadeira sabedoria é seu objetivo e você é sincero, terá muito o que trabalhar. Precisará superar muitos desejos pouco saudáveis e reações por reflexo. Deverá repensar suas relações com as outras pessoas. Seus amigos e sócios são pessoas dignas? A influência deles - os hábitos, valores e comportamentos dessas pessoas - eleva-o ou reforça os hábitos desleixados dos quais você procura se afastar? A vida de sabedoria, como qualquer outra coisa, tem seu preço. Talvez você seja ridicularizado ao segui-la e até tenha que enfrentar o pior em todos os setores de sua vida pública, inclusive na carreira, na posição social e em termos legais.

Uma vez que você refletiu com propriedade sobre todos os detalhes que compõem o esforço para viver uma vida superior, arrisque um esforço supremo. Faça os sacrifícios necessários que são o preço da mais valiosa das metas: a liberdade, a leveza de espírito e a tranquilidade. Se, no entanto, depois de ter honestamente avaliado seu ânimo você concluir que não está pronto, livre-se da ilusão e caminhe por uma estrada diferente e mais realista.

Querendo ser algo que não é ou se empenhando em alguma coisa completamente além de sua capacidade presente, você acabará por se tornar um patético diletante, tentando inicialmente ser uma pessoa sábia, depois um burocrata, depois um político, depois um líder civil. Esses papeis não são compatíveis. Você não pode ficar alçando vôo em infinitas direções, por mais que elas sejam atraentes, e ao mesmo tempo viver uma vida harmoniosa e frutífera.

Você só pode ser uma pessoa - uma pessoa boa ou uma pessoa má. Sua decisão será essencialmente entre duas alternativas: desenvolver a razão aderindo à verdade ou ansiar por coisas exteriores. A escolha é única e absolutamente sua. Você tanto pode colocar suas aptidões à disposição de um trabalho interior quanto pode perder-se com coisas exteriores, o que vale dizer: ser uma pessoa sábia ou seguir o caminho comum dos medíocres.

Fonte: Sharon Lebell, O Pequeno Livro da Vida, Editora Best Seller, 1994 (do original em inglês). ISBN 85-7123-482-5.

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Oscar Quiroga - 1523


O ESTADO DAS COISAS - I


Quando os seres humanos se reúnem para fazer negócios ou meramente para conviver, estabelecem regras na tentativa de retratar através dessas como as coisas funcionam e o espírito dessa reunião. Porém, confiantes muito mais de as coisas degringolarem e não darem certo, as regras enunciadas retratam uma vontade de advertir a respeito das punições que ocorrerão quando as transgressões começarem. Nessa base está dito tudo, nenhum contrato será honrado, nenhuma lei servirá para conduzir as pessoas ao melhor funcionamento possível, pelo contrário, tudo protege e incentiva a transgressão, pois o espírito em voga é eminentemente punitivo e não protetor. Nossa humanidade inventou esse estado de coisas e terá de fazer o imenso favor a si mesma de destruí-lo e erguer uma nova, livre e protetora civilização.

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domingo, fevereiro 12, 2012

 

Epicteto - 31


Enriqueça a mente, cultive a razão, mantenha o objetivo

Não abandone sua mente.

Se alguém por acaso quisesse dar seu corpo para um velho viajante, você naturalmente ficaria furioso.

Por que então você não se envergonha por entregar sua valiosa mente a qualquer um que possa querer influenciá-lo? Pense duas vezes antes de entregar sua própria mente a alguém que pode difamá-lo, deixando-o confuso e perturbado.

Fonte: Sharon Lebell, O Pequeno Livro da Vida, Editora Best Seller, 1994 (do original em inglês). ISBN 85-7123-482-5.

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Oscar Quiroga - 1522


A LEI


Estamos acostumados a entender a Lei como uma instância impositiva e restritiva, sem a qual tudo retrocederá à brutalidade. Em nossa civilização ainda impera a ideologia do filósofo Thomas Hobbes. Convivemos com esse estado de coisas desde sempre. Contudo, Lei não é isso. Lei é a síntese de como é o funcionamento das coisas e seres. Lei é o círculo infranqueável em que cada coisa e ser existe, é a sua própria razão de ser, o que em sânscrito se conhece pelo nome de Dharma. A Lei é o espírito, a vida da vida, aquilo que capacita a, por exemplo, um ser humano ser um ser humano. Nada há de impositivo ou restritivo nisso, apenas o que é, a essência do ser e não o que "deveria ser". Para começo de conversa, então, e se desejarmos reorganizar a civilização, teremos de entender o que é ser humano.

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sábado, fevereiro 11, 2012

 

Oscar Quiroga - 1521


O CONHECIMENTO


Logo mais nossa humanidade vai ter de finalizar o processo de conhecimento, que nada mais é do que aquela brincadeira de criança que consiste em desenhar juntando os pontos para que surja o panorama oculto por trás da desintegração da realidade. Um dia vamos ter de equacionar, por exemplo, o justo desejo e frenesi de adquirir novas e belas tecnologias com a realidade de que essas são fabricadas por seres humanos submetidos a condições degradantes, tudo em nome de se atingir um preço que seja pago pelo maior número possível de pessoas. Quando adquirimos um produto desses, imaginando facilitar nossas vidas na prática nos atrelamos e responsabilizamos por todo o mal que é infligido a nossos semelhantes. E esse é apenas o desenho que surge de juntar só alguns pontos. Há mais, há muito mais!

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sexta-feira, fevereiro 10, 2012

 

Oscar Quiroga - 1520


HOJE DEVERIA SER DIA DE DESCANSO


Data Estelar: Lua minguará Vazia até 17h55, horário de verão de Brasília.

Hoje é um daqueles dias em que se manifesta claramente a falta de sincronia que existe entre a civilização humana e a ordem cósmica. Outrora os calendários eram o instrumento eficiente para que essa sincronia se preservasse, mas com o tempo e como resultado do narcisismo e egoísmo humanos, as datas se transformaram em artifícios destinados ao domínio e exploração. Assim vão as coisas! Quando a atividade humana não está em sincronia com o Universo em que essa acontece e da qual é feita não pode haver real progresso, mas dor. Concretamente, a semana útil que vai de segunda a sexta deveria ser revista, pois hoje, por exemplo, é um dia inútil do ponto de vista dessa ideologia. Hoje deveria ser dia de descanso, de despreocupação.

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