sexta-feira, novembro 30, 2012

 

Oscar Quiroga - 1796

Manhã e tarde


De manhã, pratique a sagrada arte da despreocupação, a despeito de haver montes de preocupações, todas coroadas com o argumento de que sem atendê-las a vida não poderia continuar, pois nada seria verdadeiramente sério. A única seriedade que você deve à vida é a de vivê-la com plena alegria e regozijo, desenvolvendo todas as percepções e experiências que alma e corpo, em união, produzem. Quando a Lua tiver ingressado no signo de Câncer, procure orientar seus passos e obras pela intensidade que os seus sonhos mais lindos produzirem. Enquanto isso, o mundo detestará você, que se atreve a andar alegre e intenso por aí, demonstrando o desprezo mediante comentários que diminuam ou desvalorizem a sua presença.

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quinta-feira, novembro 29, 2012

 

Oscar Quiroga - 1795

Equívocos predominantes


Ressoa e reverbera ainda a onda de distorções que a ignorância de nossa humanidade revela através da violência. Essa ignorância nos amarra a um destino cruel que castiga algozes e vítimas, é a ignorância dos prejuízos, da falsa moralidade, da severidade que mascara os cadáveres ocultos no armário, é a ignorância do apego a conceitos equivocados. Cada época tem seus equívocos predominantes que, enfrentados e superados, marcam um momento de evolução. Qual seria o equívoco de nossa época? Vale a pena meditar todo dia sobre essa questão, observando o mundo e, principalmente, observando nossas próprias almas subjetivas na relação com esse mundo, nossos anseios, nossas frustrações, nossas pequenas e grandes crueldades e vilezas repetidas constantemente sob a justificativa do pragmatismo racional.

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quarta-feira, novembro 28, 2012

 

Oscar Quiroga - 1794

Lua Cheia eclipsada


Como se faz para manter nossa humanidade desinformada na Era da Informação? Nada de novo entre o céu e a Terra, o mesmo sistema de sempre. Você fornece esperanças e delírios de esplendor futuro, você também fornece um inimigo para odiar e, principalmente, preserva nossa humanidade desunida semeando cizânia e discórdia através do aparentemente inofensivo exercício da fofoca. O resto se faz sozinho, nossa humanidade estimula a si mesma a se manter dentro desse círculo viciado. Como se faz para que nossa humanidade supere a ignorância em que se mete por livre e espontânea vontade? Aí mora a quintessência da Vida, pois não se pode fazer isso, nossa humanidade supera a ignorância autoimposta quando assim o desejar e por esse processo lutar, consagrando toda sua energia a esse objetivo.

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terça-feira, novembro 27, 2012

 

Oscar Quiroga - 1793

Violência


Eis um dia que precisa ser tratado com cautela, pois circula a leviana violência com que nossa humanidade trata a Vida. O gatilho dessa fácil violência é sempre uma ponta de irritação que se cobre com argumentos que a justificam. Como resultado dessa complexa e ensimesmada trama de argumentos, a alma irritada se vê no direito de despejar sobre o mundo a crueldade que a atormenta. A fonte da irritação é o cansaço, o enfado que resultou de engolir pequenos e grandes sapos. Observe sua própria alma, verifique o momento em que seus pensamentos começam a adquirir a forma do redemoinho cujo eixo central é fartar-se de abusos, não querendo mais suportar nenhum. Essa é uma voragem que, se deixada solta, não será fácil dominar depois, melhor desintegrá-la antes que ganhe força e se torne independente de sua vontade.

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domingo, novembro 25, 2012

 

Oscar Quiroga - 1792

Propósitos


Defina um propósito e limitará o infinito. Como o infinito não tolera limitações, mas ao mesmo tempo as permite, o propósito que você tiver colocado em marcha inicia os inexoráveis ciclos e períodos de tempo mediante os quais o infinito temporariamente limitado atinge o momento de sua libertação, reintegrando-se a si mesmo. Nós lidamos com propósitos pequenos e, assim, os ciclos de tempo que nos envolvem são exíguos, porém, há propósitos estelares que estabelecem cifras de tempo para as quais sequer existe nome em nossa linguagem, e cujas manifestações espaciais são da ordem de conjuntos de milhares de galáxias. O processo, contudo, tem a mesma natureza, independente de sua proporção, funciona do mesmo jeito no infinitesimalmente pequeno e no infinitamente grandioso, alinhavando o Cosmo inteiro.

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sábado, novembro 24, 2012

 

Oscar Quiroga - 1791

Descanse

Data estelar: A Lua cresce Vazia no signo de Áries o dia inteiro

Você não precisa resolver absolutamente nada hoje! Considere esta afirmação com carinho a cada momento em que o mau humor incentivar a severidade e, com ela, você formular o pensamento de que deve colocar um fim definitivo a alguma questão que se alastra há muito tempo. Hoje é dia de descanso, o merecido ócio que sua alma precisa para perceber com a paz necessária que levita no infinito oceano de Vida, sendo esta a mais real descrição do panorama em que está inserida. Nós ainda não recebemos treinamento para navegar com eficiência no infinito oceano de Vida, mas só pelo fato de isso ser escrito numa coluna de Astrologia, lança uma pista de que as coisas estão mudando muito mais rapidamente do que percebemos e, talvez, de um momento para outro, se precipite uma mudança daquelas.

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sexta-feira, novembro 23, 2012

 

Oscar Quiroga - 1790

A fofoca


A fofoca não seria possível se nossa humanidade se concentrasse nas tarefas que precisa desempenhar, nem tampouco a fofoca existiria se nossa humanidade conhecesse melhor o funcionamento de sua mente, além do que, a fofoca seria impossível se nossa humanidade não perdesse tempo desvalorizando os semelhantes e, por último, mas sem encerrar definitivamente a lista, não haveria fofoca nunca mais se nossa humanidade abdicasse do equivocado conceito de que seria possível saber tanto das outras pessoas que isso daria o direito de julgá-las. A fofoca é uma das tantas vergonhas expostas de nossa humanidade, um joguinho perverso que incentiva a circulação da ignorância, agregando peso e dificuldades às pessoas que são alvo delas e, cá entre nós, quem poderia dizer que está livre de ser alvo da fofoca?

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quinta-feira, novembro 22, 2012

 

Oscar Quiroga - 1789

Despreocupar-se

Data estelar: a Lua é Vazia o dia inteiro.

Despreocupar-se, esta deveria ser a única obrigação de nossa humanidade numa dia como hoje. Isso, na prática, seria ir na contramão da civilização, que nos treinou sistematicamente para nos convencer de que seríamos importantes e valiosos na mesma medida de nossas preocupações. Este, porém, é mais um dos diversos sinais de nossa ignorância, que não é feita de carências de estudo ou nutricionais, mas de convencimentos equivocados. Nossa humanidade é capacitada para levitar inteligentemente no infinito e criar mundos e mais mundos, porém, como ainda temos muito medo do que podemos ser, nos encerramos em bolhas conceituais feitas de preocupações e moralismos inúteis. Aí vem o Universo num dia como hoje e derruba tudo sumariamente.

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quarta-feira, novembro 21, 2012

 

Oscar Quiroga - 1788

Humanidade


Nossa humanidade pensa que é capaz de pensar, mas por enquanto não domina a arte de pensar e, assim, a maior parte do tempo os pensamentos que ela supõe pensar, na prática, se pensam sozinhos. Como resultado, nossa humanidade navega pelo infinito numa nau sem timoneiro, a esmo, se deleitando com milhões de conjecturas a respeito de seu destino, mas sendo incapaz de fazer o necessário para assumir o comando dessa embarcação. Um dia, porém, que é infalível, apesar de poder demorar milênios, nossa humanidade se cansa de ir e vir sem nunca sair do lugar e, decidida, assume o controle de sua própria mente para conduzir os pensamentos numa direção definida. Este é o momento que marca a saída da humanidade do reino animal.

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terça-feira, novembro 20, 2012

 

Oscar Quiroga - 1787

A complexidade inevitável


Nossa humanidade é uma entidade complexa do Universo, seu papel é fazer uma ponte inteligente entre os mundos abstrato e concreto. Funcionar nessa complexidade é cansativo, mas pretender levar uma vida sossegada seria andar na contramão da própria natureza. É completamente possível desempenhar essa função em paz, ainda que navegando na tensão da complexidade, porém, abster-se de ser quem nossa humanidade é, esta é a origem do que se deu a conhecer como pecado, a distorção da Lei, que neste caso não é punitiva, mas demonstrativa de como as coisas são. O desconhecimento de como o Universo funciona e de qual é o papel de nossa humanidade é o problema que a civilização precisa resolver quanto antes.

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segunda-feira, novembro 19, 2012

 

Oscar Quiroga - 1786

Definições e propósitos


As definições conceituais que nossa humanidade elabora sempre resultam de propósitos, mas nem sempre estes ficam claros, nem sequer para quem os coloca em marcha. Definir os seres humanos baseando-se no usufruto da sexualidade, por exemplo, é uma forma de diminuir e desvalorizar a humanidade, focando suas atividades numa questão que, colocada em sua devida proporção, não chega a desenhar sequer uma ínfima parte do que seria um ser humano e o seu funcionamento natural. Definir um ser humano porque é homossexual, bissexual ou heterossexual é desvalorizá-lo sumariamente, este é o verdadeiro propósito da definição, mesmo que oculta. A desvalorização consiste em ressaltar uma ínfima parte de seu caráter para ocultar a riqueza quase infinita de seus pensamentos, emoções e atividades.

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domingo, novembro 18, 2012

 

Oscar Quiroga - 1785

Evolução


A evolução é infalível, porém, no caso de nossa humanidade, não é automática, precisa ser decidida, promovida, incentivada e sustentada ao longo do tempo. Em nossa humanidade, a evolução pode ficar estagnada por períodos enormes até alguma ficha cair e uma verdade se tornar disseminada o suficiente para que os indivíduos se motivem a ir em busca de algo que ainda não realizaram, mas que percebem vagamente. A evolução é sempre motivada por uma limitação, por um constrangimento, uma falta qualquer que é percebida, porque também é percebido que há algo além dessa condição. Nesse momento se coloca em marcha a Lei dos Ciclos, que opera ao longo do tempo a sabedoria das experiências, as quais, por sua vez, promovem a expansão. Assim acontece a evolução, mas de novo, no caso de nossa humanidade, esta não é automática.

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sábado, novembro 17, 2012

 

Oscar Quiroga - 1784

Intimidações várias


Intimida e serás intimidado, a lei do retorno é infalível. Aproveitar-se de situações em que eventualmente se detém mais força ou poder para intimidar os que também eventualmente se encontram numa posição inferior ou mais frágil, eis uma tentação a que poucos resistem, porque já foram intimidados e veem nisso a oportunidade de vingança. É possível verificar essa afirmação com muita clareza observando os gestos e manobras que as pessoas fazem com seus carros para intimidar outros motoristas, atitudes que certamente não tomariam tão deslavadamente se estivessem a pé. Essa intimidação é manifestação de força? Não, apenas de um tipo de medo que é covarde em se assumir como tal, porém, valente para demonstrar seu contrário.

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sexta-feira, novembro 16, 2012

 

Oscar Quiroga - 1783

A alma


A alma é o que distingue uma forma da outra no infinito Universo, é o que torna diferentes os planetas, as estrelas, os reinos da natureza e cada uma das individualidades. A distinção se faz através das qualidades e essas resultam da capacidade de fazer conexões. Quanto mais conexões uma entidade é capaz de fazer, mais brilho ela irradia. O Sol, por exemplo, conecta através de si todos os planetas de seu sistema e todas as manifestações visíveis e invisíveis de cada planeta em si mesmo e de todos entre si. Quanto menos conexões uma entidade fizer, menos brilho irradiará, existindo ensimesmada, dedicada exclusivamente a si mesma. A alma é o amor encarnado, a força cósmica que promove e é a razão de ser das conexões que, apesar de fazer distinções, pela sua própria natureza as elimina também.

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quinta-feira, novembro 15, 2012

 

Oscar Quiroga - 1782

Superficialidades


Pouco conhecimento é algo perigoso, dizia o filósofo. Como a alma humana funciona fazendo conexões através da percepção, algo assim como a brincadeira de juntar pontos com linhas, e considerando que nos dias de hoje haja mais pontos para conectar, dado o maior acesso aos meios de comunicação, se nossa humanidade não se aprofunda minimamente nos temas sobre os quais se atreve a proferir opiniões acaba acontecendo que as conexões que estabelece não passam de superficialidades que não resistiriam a uma análise firme. Porém, como a maioria moderna prefere a superficialidade e emitir opiniões impensadas, dedicar-se a fazer esse tipo de análise soa ofensivo. Contudo, a palhaçada das conexões superficiais continua, tal como a de que a teoria da relatividade de Einstein comprovaria que não existe o Mal nem o Bem.

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quarta-feira, novembro 14, 2012

 

Oscar Quiroga - 1781


O MEDO


O medo é a triste história de algo virtuoso que se perverte.
No início o medo é a virtude que protege corpo, mente e emoção daquilo que eventual

mente significaria destruição.
Com o tempo, e pela crescente sofisticação de raciocínios e conexões emocionais que nossa humanidade é capaz de fazer, o medo vai se transformando num complexo esquema de antecipações abstratas, poucas vezes verificadas na prática, o tipo de previsões que nunca se concretizam.
Porém, como o medo é o medo, essas antecipações funcionam eficientemente da mesma forma, paralisando os movimentos e limitando severamente o processo de crescimento.
Alguns são derrubados pelo medo, outros alimentam violência com o mesmo medo, para todos o medo poderia ser dispensável a maior parte do tempo.

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terça-feira, novembro 13, 2012

 

Oscar Quiroga - 1780

A bolha e o infinito


Normalmente a alma humana navega pelo mistério da Vida encerrada numa bolha existencial que serve de defesa contra a verdade de levitar no infinito, sem referências tais como em cima, embaixo, à direita ou à esquerda. A bolha existencial agrada e supostamente protege, porém, também aprisiona, pois é artificial. Contudo, nós a identificamos como nossa e a ela nos apegamos tanto que quando chega a hora de superar os limites da bolha consideramos que algo errado aconteça. Na verdade, o equívoco consiste em resistir ao processo de crescer mental, emocional e fisicamente num ritmo que torna infalível o momento de destruir essa bolha existencial para nos inserirmos em conjuntos maiores e mais sofisticados, estabelecendo conexões que tendem ao infinito.

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segunda-feira, novembro 12, 2012

 

Oscar Quiroga - 1779


INQUIETAÇÃO


É propício inquietar-se porque a existência está distante dos ideais que orientam a busca.
A inquietação, nesse caso, é o bom sinal de que a alma ainda pers

iste nessa busca e que experimenta momentos de desassossego ao contemplar o quanto falta e o quanto as circunstâncias drenam tempo e energia sem dar em troca nada que sirva ao propósito.
A inquietação é sagrada, se refere à vaga sensação de que algo não está certo, como uma experiência estranha num sonho no qual a alma se pergunta a razão de participar de tal situação, identificando que nada tem a ver com essa.
Porém, mesmo a inquietação sendo positiva, em si ela nada resolve, apenas serve para apontar que algo precisa ser feito.
Esse algo a ser feito, contudo, não será processado automaticamente, cada alma terá de ir além da inquietação.

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domingo, novembro 11, 2012

 

Oscar Quiroga - 1778

A lei e os livros


Aproxima-se o necessário momento em que as religiões humanas terão de se reunir com o coração aberto e pleno de boa vontade para verificar se o apego à letra das escrituras sagradas promove resultados benéficos ao mundo humano ou não. Suspeito que aqueles que foram mordidos pela dúvida a respeito da utilidade literal, mas temem se desapegar das escrituras, são os que promovem nos seus sermões a infusão do medo e, consequentemente, promovem também a violência, pois, as pessoas, quando paralisadas pelo medo e a culpa, deixam de progredir e se tornam ameaças ambulantes para seus semelhantes. A desobediência à letra torna-se justa e legítima diante da evidência de que o apego a ela promoveria injustiça e violência. A Lei do Altíssimo não está nos livros, mas no coração de nossa humanidade.

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sábado, novembro 10, 2012

 

Oscar Quiroga - 1777

O Cosmo


O processo evolutivo individual equivale ao processo cósmico da evolução, há várias formas poéticas e científicas de descrever essa realidade. Assim, você deve dar por sabido que aquilo que você busca está também buscando você, e se a sua percepção do que você busca é ainda vaga e imprecisa, isso é assim porque sua presença também é vaga e imprecisa para aquilo que está buscando você. Como superar esse andar pelas brumas da realidade? Tornando a própria luz mais forte e intensa, fazendo com que se irradie a cada dia de forma mais firme, sustentando-a através de ações boas, belas e verdadeiras. Uma vez que a luz do coração se irradie com firmeza, sua presença será percebida e, por sua vez, você perceberá que aquilo que você buscava nunca esteve longe, pois não era nada além de você mesmo, o Cosmo.

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sexta-feira, novembro 09, 2012

 

Oscar Quiroga - 1776

O ciclo espiritual


Você pressente que há Algo Maior do que você, não sabe explicar o que seria isso, mas é nessa direção que seus pés se orientam na busca de consolo quando as circunstâncias se tornam tão adversas que sua inteligência não sabe como lidar com elas. Essa busca de consolo pode se tornar um vício no qual estaciona muita gente, pedindo constantemente algo. Há também os que se cansam de buscar consolo e começam a transformar essa busca em autoconhecimento e, nesse, uma forma de melhorar como seres humanos. Por fim, uma vez minimamente melhorados, os seres humanos transformam sua busca espiritual numa forma de servir e ajudar àqueles que buscam consolo. É por isso que, sempre, por trás da desgraça está a força que um dia você assumirá.

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quinta-feira, novembro 08, 2012

 

Oscar Quiroga - 1775

Coisas boas


É insuficiente desejar ardentemente que coisas boas aconteçam, há de se tomar a atitude de fazer coisas boas, belas, verdadeiras e vibrantes a maior parte do tempo. A consciência de nossa humanidade ficou aprisionada no equivocado conceito de a vida ser o que acontece a ela; essa é apenas uma parte da verdade, e não a mais importante. Enquanto isso, se nossa humanidade assumisse seu lugar e tomasse as rédeas do destino em suas mãos, abandonaria imediatamente o lugar da espera por situações boas que o misterioso destino arquitetaria, e dessa forma superaria o vício de ficar esperando pela sorte. Nesse momento ela se ergueria sobre seus próprios pés e começaria a fazer no mundo tudo que desejaria que lhe acontecesse. Aí, sim, o mundo ia começar a se parecer com o sonho imaginado.

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terça-feira, novembro 06, 2012

 

Oscar Quiroga - 1774

O papel humano


As contrariedades ocorrem com muita maior frequência e intensidade do que as circunstâncias que propiciam facilidade no andar e progresso. Porém, mesmo assim, enquanto a evolução procede, a matéria densa com que a consciência humana se identifica e que aprisiona o melhor de si vai se tornando cada vez mais diáfana, vai se purificando. Esse processo é infalível e se manifesta ciclicamente, alternando períodos em que a densidade dessa prisão material se torna tão difícil de superar que nossa humanidade imagina ter sido tudo em vão, e que não lhe restaria alternativa a não ser se entregar ao desânimo, violentando com isso suas legítimas aspirações. É nesses momentos que nossa humanidade é chamada a cumprir seu papel cósmico.

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segunda-feira, novembro 05, 2012

 

Oscar Quiroga - 1773


NA PERSPECTIVA CERTA

Do ponto de vista objetivo, as condições astrológicas deste momento não configuram a melhor condição de começar uma semana útil.

Por isso, melhor declará-la inútil o mais rapidamente possível, preferindo adotar uma postura despreocupada e leve diante de tudo e de todos, especialmente diante da irritação das pessoas que, desavisadas, teimam em continuar fingindo que são elas, e não a natureza ou o Algo Maior, que devem estar no domínio de tudo.
Assim começa sempre a decadência, na atitude prepotente de o ser humano se autointitular centro do Universo, dono do mundo, Senhor da Vida.

Coloque você esse discurso na perspectiva cósmica e fará o mesmo efeito de um grão de areia vociferando que a praia é propriedade exclusiva dele.

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domingo, novembro 04, 2012

 

Oscar Quiroga - 1772

Mais uma longa Lua Vazia

 

Data estelar: A Lua míngua Vazia o dia inteiro

A despreocupação é um exercício sagrado, pois resulta num estado de ânimo alegre que atrai todo tipo de bênçãos, as quais nunca se circunscrevem a uma pessoa só, mas se irradiam em benefícios para todas as pessoas próximas, sejam conhecidas ou não. Humanos preocupados, esmagados sob o peso de suas tensões e falta de resolução são também humanos que criam dificuldades para todas as pessoas próximas, conhecidas ou não. Independentemente de quão graves sejam os problemas que alguém esteja sofrendo, nada indica que persistir no estado de ânimo acabrunhado signifique avanço ou melhoria. Pelo contrário, só com alegria e despreocupação se avançaria. Todo período de Lua Vazia é uma oportunidade de praticar a sagrada arte da despreocupação e, assim, contribuir para melhorar o mundo.

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sábado, novembro 03, 2012

 

Oscar Quiroga - 1771

Tudo é permitido


Aqui, na Terra de nossa humanidade, tudo é permitido, porém, nem tudo é conveniente. Nossa humanidade é incentivada a decidir, no âmbito do livre-arbítrio, a conveniência do que necessita ou não ser feito. Aí começa a confusão, mas também emerge a questão de ser fundamental que nossa humanidade desenvolva a capacidade de pensar por si mesma, independente das opiniões reinantes que, sempre barulhentas, abafam o imprescindível processo de pensar além de nós mesmos, pensar no conjunto maior e mais sofisticado em que nossas existências individuais se processam. Quem pensa, não opina; quem opina, não pensa. A democracia não se faz com opiniões, mas com ideias, e ideias não são discussões sobre gostos ou desgostos, são abrangentes e suas realizações promovem o bem comum.

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sexta-feira, novembro 02, 2012

 

Oscar Quiroga - 1770

Longos períodos de Lua Vazia

 

Data estelar: A Lua míngua vazia o dia inteiro

Estamos na época em que ocorrem com frequência longos períodos de Lua Vazia, dispondo a oportunidade de nossa humanidade sincronizar a consciência com essa vaga sensação de haver Algo Maior em andamento. Ninguém deve saber com precisão o que é esse Algo Maior, a mera suspeita é forte o suficiente para motivar a busca e somente isso importa, buscar, pois, quem busca, encontra; quem não busca, estaciona em preconceitos. Durante muito tempo, dois terços da realidade, que são perceptíveis porque desejam ser percebidos, foram banidos do conceito oficial de realidade; a subjetividade e a vaga sensação de haver Algo Maior. A sequência de longos períodos de Lua Vazia confronta nossa humanidade com a falta de devida atenção a essas realidades, sem as quais a valorizada objetividade nada seria.

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quinta-feira, novembro 01, 2012

 

Oscar Quiroga - 1769

Nada de fim de mundo!


Rápido como veio, vai indo embora também; este ano pareceu passar velozmente, porém, foi intenso e profundo e, podem acreditar, o fim do mundo decepcionará como tantas outras vezes, brilhará pela ausência e promoverá explicações inusitadas dos que prometeram que deste ano não passaria. O fim do mundo é um desejo humano, pois nos ultraja a convivência com realidades que nos diminuem, porém, ainda que revestido de argumentos dignos, esse desejo é egoísta e, por isso, pequeno. Do ponto de vista cósmico, tudo continua se processando da melhor forma possível e as novas gerações recebem um panorama mais amplo e livre, ainda que complexo. Com a mão no coração, ninguém poderia afirmar que a vida humana hoje em dia seria pior do que a do tempo da Babilônia ou a do Império Romano.

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