quarta-feira, novembro 14, 2012
Oscar Quiroga - 1781
O MEDO
O medo é a triste história de algo virtuoso que se perverte.
No início o medo é a virtude que protege corpo, mente e emoção daquilo que eventual
mente significaria destruição.
Com o tempo, e pela crescente sofisticação de raciocínios e conexões emocionais que nossa humanidade é capaz de fazer, o medo vai se transformando num complexo esquema de antecipações abstratas, poucas vezes verificadas na prática, o tipo de previsões que nunca se concretizam.
Porém, como o medo é o medo, essas antecipações funcionam eficientemente da mesma forma, paralisando os movimentos e limitando severamente o processo de crescimento.
Alguns são derrubados pelo medo, outros alimentam violência com o mesmo medo, para todos o medo poderia ser dispensável a maior parte do tempo.
Com o tempo, e pela crescente sofisticação de raciocínios e conexões emocionais que nossa humanidade é capaz de fazer, o medo vai se transformando num complexo esquema de antecipações abstratas, poucas vezes verificadas na prática, o tipo de previsões que nunca se concretizam.
Porém, como o medo é o medo, essas antecipações funcionam eficientemente da mesma forma, paralisando os movimentos e limitando severamente o processo de crescimento.
Alguns são derrubados pelo medo, outros alimentam violência com o mesmo medo, para todos o medo poderia ser dispensável a maior parte do tempo.
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