quinta-feira, novembro 01, 2012

 

Oscar Quiroga - 1769

Nada de fim de mundo!


Rápido como veio, vai indo embora também; este ano pareceu passar velozmente, porém, foi intenso e profundo e, podem acreditar, o fim do mundo decepcionará como tantas outras vezes, brilhará pela ausência e promoverá explicações inusitadas dos que prometeram que deste ano não passaria. O fim do mundo é um desejo humano, pois nos ultraja a convivência com realidades que nos diminuem, porém, ainda que revestido de argumentos dignos, esse desejo é egoísta e, por isso, pequeno. Do ponto de vista cósmico, tudo continua se processando da melhor forma possível e as novas gerações recebem um panorama mais amplo e livre, ainda que complexo. Com a mão no coração, ninguém poderia afirmar que a vida humana hoje em dia seria pior do que a do tempo da Babilônia ou a do Império Romano.

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