segunda-feira, junho 06, 2005

 

Eu Sou Eu, Eu Sou Livre - 5.2

[Continuação Cap.5, Pt.2]

Quando somos dominados pelo medo, nossa evolução cessa. Você não gosta de seus amigos? Mude a você mesmo e seus amigos irão mudar a forma de o tratar ou irão se afastar de sua vida e outros irão aparecer para refletir sua nova forma de ser. Tudo que acontece em sua vida é criação sua.

Criamos também a realidade que chamamos de doença. Todo desconforto, desde os menores até aqueles que ameaçam a vida, é acionado por nós mesmos. A natureza da doença física está relacionada com o estado mental e emocional que está criando a doença. O corpo é um barômetro constante de nossas emoções. Armazenamos em nossos corpos as emoções que não desejamos trabalhar. Chorar vem a ser algo bom para nós, já que libera emoções suprimidas. Mas nos é dito que “homens não choram” e, portanto, os homens morrem de ataques cardíacos que resultam da tensão de energias não liberadas dentro deles. Ninguém tem uma doença devido à "falta de sorte". Nós as criamos e, portanto, nós podemos as descriar. Nossos corpos são um espelho fiel de nossas mentes, emoções e espírito. Sua mente está no controle de seu corpo a todo momento.

Criamos nossa própria realidade e nossa experiência física. Se você sempre fizer aquilo que você sempre fez, você irá sempre obter aquilo que você tem sempre obtido.

A palavra “carma” é, para mim, outra forma de dizer que nós criamos nossa própria realidade. Se, no entanto, aprendermos vendo os efeitos de nossas ações, nosso senso de nós mesmos irá mudar, assim como nossos padrões.

Nossas vidas são a imaginação de nós mesmos. Nós escolhemos quando, onde e com quem nós encarnamos, e nós criamos nossa própria realidade. A perda e supressão desta compreensão é a razão fundamental dos sofrimentos que têm ocorrido na Terra por tanto tempo. Este conhecimento revela que estamos no controle de nosso próprio destino, enquanto que a versão de “vida” que nos é doutrinada pela religião e “ciência” oficial insiste que uma outra força está no controle, seja um Deus julgador ou acidentes aleatórios.

Ninguém me controla. Não sou uma vítima, eu sou eu, eu sou eu no controle de mim mesmo. Para isso precisamos nos destoxificar de nossos vícios emocionais. Emoções, como mêdo, culpa, ressentimento, raiva, preocupação, depressão e outras, são todas viciantes, tal como drogas e bebidas. Pessoas que são viciadas em preocupações, por exemplo, estão sempre procurando por algo com que se preocupar, porque o sistema delas se tornou tão dependente de sentir aquela energia que ele necessita de sua constante “dose”. Sentir-se miserável e deprimido é outro vício emocional que as pessoas acham muito difícil de romper. Torna-se o estado vibracional delas.

Coitadinho de mim

A mentalidade do “coitadinho de mim” é o estado mental mais destrutivo que é possível de ser experimentado. A mentalidade de vítima cria a realidade de vítima. Não existem vítimas! Nós apenas pensamos que somos e portanto criamos esta realidade física. Somos persuadidos que a vida não é para ser vivida, mas para ser sobrevivida.

Através da história, tem-nos sido vendida a idéia que você precisa sofrer e se sacrificar agora para criar as coisas boas que desejamos no “futuro”. O que realmente desejamos ter em nossas vidas está sempre no futuro, nunca no agora. As religiões nos têm dito que precisamos sofrer e nos sacrificar nesta vida para nos qualificar para o paraíso...amanhã. Políticos e economistas nos dizem que precisamos fazer sacrifícios agora para criar prosperidade econômica...amanhã. É a síndrome do “um dia”: um dia eu terei o que desejo, mas não agora. Se essa é a nossa realidade, nossa imaginação de si mesmo, nós nunca teremos o que desejamos porque aquela energia é sempre projetada no futuro e não no presente. A esperança é outro exemplo de "viver no futuro". Esperança é uma experiência de futuro, não uma experiência do agora. “Eu estou sem esperança. Eu estou sem medo. Eu estou livre.”

Existem pessoas revoltadas que possuem tanto raiva dentro de si que elas estão constantemente procurando pessoas e circunstâncias contra as quais ficarem com raiva. Elas ficam bravas com alguém para evitar olharem para a fonte da raiva – elas próprias.

O verdadeiro amor é dizer o que a pessoa precisa ouvir, não necessariamente aquilo que ela deseja ouvir para confirmar seu sentimento de Coitadinho de Mim. Qualquer que seja as circunstâncias nas quais nascemos, nós as escolhemos antes de nascer. Portanto, aprenda e mova-se para frente. Veja as coisas de uma forma positiva e você pode deixar ir embora a culpa e ressentimento do passado que tanto contribui para destruir nosso presente. Você pode ver a vida como uma série de problemas ou como uma série de soluções. É uma escolha sua, e as vidas que esses estados mentais criam serão muito diferentes.

Existem os radicais robotizados que brigam pela liberdade das vítimas. Na realidade, eles geralmente criam vítimas ao invés de as libertarem. Apenas nós podemos libertar a nós mesmos. Ninguém pode fazer isto por nós. Os radicais robotizados vêem a si próprios como vítimas e eles acabam alimentando a mentalidade de vítima nos outros, com suas ações. A dor, que deveria apenas ser um sinal de aviso que algo está fora de equilíbrio, já foi integrada na nossa existência do minuto-a-minuto. Sentir dor é agora “normal” neste mundo louco que a nossa mente criou.

As vítimas nada fazem com relação às suas circunstâncias porque elas acreditam que não têm poder de fazer nada e, portanto, nada é feito. A culpa é sempre de outra pessoa e, portanto, uma outra pessoa terá que me tirar desta bagunça que estou metido. “O que eles vão fazer a respeito disto?”, é o choramingo da vítima. Se desejarmos mudar nossas vidas, nós as temos que mudar.

Quando as pessoas mudam a forma de verem a si mesmas, quando elas param de se ver como vítimas, seu padrão de energia muda. Ele começa a atrair magneticamente para si as pessoas, lugares, experiências, “coincidências” e “sorte” que muda suas circunstâncias de negativa [uma reflexão do velho eu] para positiva [o novo eu]. É apenas agora, e apenas agora, que as pessoas com problemas podem ser ajudadas. Enquanto elas manterem a mentalidade do “coitadinho de mim” não existe nada que alguém possa fazer. As “soluções” apresentadas por pessoas e políticos nunca funcionam, por criarem estruturas de dependência [controle], e a dependência diminui nossa auto-estima, nossa imaginação. A estrutura em si torna-se um veículo de controle, não de libertação [ex. Fome Zero do presidente Lula].

Se você deseja mudar o tipo de políticos que nos representa, mude a você mesmo.

Hoje existem formas sutis de programação da realidade graças às mensagens subliminares, muitas vezes via televisão, que falam diretamente à nossa subconsciência numa forma que a nossa consciência não consegue ver ou ouvir.

Podemos remover os meios desse controle. Sente e fique quieto, visualizando o que deseja para si. Veja isso acontecendo para você agora, neste momento. O pensamento cria exatamente aquilo que você pensa, e, portanto, se você visualiza algo acontecendo no futuro, isso irá sempre estar acontecendo no futuro e nunca no agora. O pensamento cria tudo. Apenas se aquilo que você desejar não for o mais apropriado para a sua experiência de vida, haverá uma parte superior de você mesmo que irá bloquear a manifestação. Geralmente subestimamos o efeito, no mundo, daquelas coisas, que julgamos “pequenas”, que dizemos e fazemos. Cada vez que pensamos ou sentimos algo, nós afetamos o mar de energia eletromagnética e afetamos tudo que existe. Como nos tratamos em um supermercado ou no escritório pode não parecer revolucionário, mas é.

Mais uma vez. VOCÊ está no controle. Você sempre esteve e você sempre está.

Paz e amor, Rui.


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