quinta-feira, junho 09, 2005
Eu Sou Eu, Eu Sou Livre - 7.1
7. É um pedaço de excremento, afaste-se dele
Para completar nossa transição da ignorância para o infinito, precisamos flutuar para a superfície da pirâmide vibratória. Isto não é tão difícil, pois nossa consciência naturalmente gravita em direção à Unicidade, tal como um mergulhador de águas profundas flutua para a superfície quando se livra dos pesos que o mantém no fundo.
Nossos “pesos” são os lixos emocionais em nosso subconsciente, nosso sentido programado do Eu e da realidade, e a infinidade de porcarias atordoadoras da mente que assalta nossos olhos e ouvidos através da mídia, do sistema de educação [de doutrinação], políticos, economistas, e todos os outros doutores da mente que nos vendem sua visão de qual nossa realidade deveria ser. Sem essas influências, aquele peso em nossas mentes e emoções, o pássaro já teria voado há muito tempo atrás. Essas são as influências que criam a “luz no fundo da garrafa”, que nos hipnotiza e nos mantém na ignorância do nosso Eu verdadeiro e infinito.
É um pedaço de excremento, afaste-se dele.
Se a humanidade fizesse isso com mais freqüência, ela não desperdiçaria sua energia dia após dia com debates irrelevantes e argumentações sobre “temas” que são apresentados para nos desviar do que realmente interessa – nossa própria evolução para fora da ignorância e nossa habilidade própria de amar e de ser amado. Mas nós somos fisgados por esses debates fabricados e distrações. Vemos declarações e eventos irrelevantes como vitalmente importantes, ao invés de nos afastarmos e vê-los como eles são: distrações irrelevantes. Quando ficamos condicionados a pensar que essas baboseiras são importantes, nós gastamos nossas energias e investimos nossas emoções em preocupações com coisas que os outros nos programaram para acreditar que eram importantes. Você é muito gorda? Você é muito magra? Você é muito alta? Você é muito baixa? Seus seios são suficientemente grandes? São nossos pipis suficientemente grandes? Estamos perdendo cabelos da nossa cabeça? Você tem muito pêlo pelo corpo? Você está usando o último uniforme [desculpe, moda] que alguém que nunca conhecemos decidiu que agora é “in”? Recebemos uma avalanche dos marqueteiros e dos “programadores” de televisão, financiados pelos propagandistas que nos dizem como nós devemos ser, aparentar e sentir. Você está com uma ruga na face? Oh, meu Deus, sua vida acabou! É o fim da picada! A não ser que você compre este super óleo, com nome famoso e que parece exótico. Ele salvará sua vida. Ei, olhe esta loira bronzeada maravilhosa. Compre nosso bronzeador e você irá ficar igualzinha a ela [O autor afasta-se um pouco para vomitar].
Há uma certa neurose para não fugir da norma, do “ideal”. Note, por exemplo, o terror que os homens têm de perder o cabelo. Que desgraça, as mulheres não sentirão atração por mim...salve meu cabelo, pegue-o das axilas, de qualquer lugar...me vende uma peruca... Quando você perde o cabelo você se transforma em uma pessoa má? Não. Torna você menos inteligente? Não. Faz você incapaz de dar e receber amor? Não. E se vivêssemos em um planeta em que o corpo físico não crescesse cabelo na cabeça e, de repente, começasse a crescer? Oh, minha vida acabou, as mulheres não sentirão atração por mim...arranque meu cabelo, coloque ele debaixo do braço, em qualquer lugar. Tudo condicionamento....
É um pedaço de excremento, afaste-se disso.
A ironia de tudo isso, e o conhecimento que irá terminar com a manipulação das emoções humanas pela indústria multibilionária do odeie-seu-corpo, é que não há necessidade de todas essas poções, cremes e cirurgiões de pênis. Nossos corpos são um reflexo do nosso sentimento de ser. Eles são uma expressão física de nossa mente e emoções [Retrato fiel de nosso acúmulo cármico]. Podemos ver nas faces das pessoas se elas passaram por dores emocionais extremas. Está escrito em suas feições. Pessoas que comem bastante e criam corpos grandes para si estão invariavelmente manifestando em seus hábitos alimentares um tormento emocional de algum tipo. Para elas é a comida, para outras é a bebida ou drogas, apenas um meio de escapar temporariamente da emoção que desejam abafar. Nossas mentes controlam nossos corpos e nossos corpos irão refletir nosso estado mental. Se nós nos sentirmos bem conosco, nós iremos transmitir a mesma energia para o nosso corpo. Se nos sentirmos não-amadas e não-desejadas, nossos corpos irão manifestar isso, também. O mesmo acontece com o envelhecimento. Não precisamos envelhecer como fazemos. Nós esperamos envelhecer porque esta é a NOSSA realidade e, portanto, nós envelhecemos. Quando evoluirmos em direção à Unicidade, o processo de envelhecimento irá diminuir e nós iremos viver por períodos de tempo incrivelmente longos. Impossível? NADA, NADA é impossível [a realidade intraterrena é de saúde perfeita e de imortalidade, e, portanto, eles não envelhecem, são imortais]. Atraímos para nós aquilo que mais tememos porque sobrepujar o medo é essencial para a nossa evolução. Relaxe. Aquilo que você é está OK. É o seu papel no filme da vida neste momento. Você é aquilo que você é e você pode mudar aquilo que você é mudando o que você pensa que você é. Isso, também, aplica-se para os nossos corpos. De qualquer forma, você escolhe o seu corpo antes de se encarnar. Você fez isso para ter a experiência que você achou que iria acelerar sua compreensão e evolução. É apenas um corpo temporário – você é uma mente eterna e espírito. Mas se formos pegos na armadilha de aceitar a versão dos manipuladores do que é normal e sexy, nós teremos uma vida de baixa auto-estima, se não tivermos um corpo que se ajusta a isso.
[continua na Parte 2]