quarta-feira, setembro 28, 2005
Eu Sou Eu, Eu Sou Livre - 9.20
O ponto básico é este: é a sua intenção magoar alguém? Não, claro que não. Você está apenas sendo você e indo para onde o seu coração o está levando. Se você suprime isso você está permitindo que sua vida seja controlada pelas atitudes de outra pessoa e não por você próprio. Você torna-se um fantoche nas cordas das crenças e emoções de uma outra pessoa.
Como nós atraímos para nós aquilo que mais tememos, se nós não deixarmos o medo de perder alguém ir embora, nós iremos perder essa pessoa. A única pessoa que nos pune é nós mesmos. Destravando nossa dependência emocional de outra pessoa ou estilo de vida, é parar de tomar para si os problemas de outras pessoas.
"Suma da minha frente, eu estou tendo um péssimo dia... não tome isso como algo pessoal." Não tome como algo pessoal. Nunca é pessoal. É sempre alguém lidando com seu próprio lixo emocional que muito longe de se relacionar diretamente com você, pode ir a milhares de anos atrás. Você é apenas o gatilho para aquela emoção suprimida e os outros são os gatilhos para você. Independente de como as pessoas se comportam com relação a nós ou com outra pessoa, apenas as amem. Quanto mais negativas elas agem, mais amor elas estão pedindo. Nós não precisamos aprovar suas ações para as amar. Mas o que nós fazemos? Nós damos nosso amor para aquelas que se conformam com nossa marca, nossas expectativas, e negamos o amor para aquelas pessoas que não se comportam dessa forma. Como quase ninguém se conforma à nossa marca, nós verdadeiramente não amamos quase ninguém, geralmente ninguém. Como os outros insistem que nós nos conformemos às suas marcas, quase ninguém, geralmente ninguém, verdadeiramente nos ama. Esta é a razão porque o mundo está tão carente de amor. Amor é amar sem condições de qualquer espécie. Amor nunca deve envolver possessão e ser dono da mente, corpo, emoção ou espírito de uma outra pessoa.
"O verdadeiro amor não dá sempre o que o receptor gostaria de receber, mas ele irá sempre dar aquilo que é melhor ao receptor. Portanto agradeça tudo que você receber, goste você disso ou não. Pondere sobre tudo que você não gosta e veja se você vê o porque isso foi necessário. A aceitação então irá se tornar muito mais fácil."
O amor deve se tornar independente emocionalmente da outra pessoa até o ponto onde você pode ajudar as pessoas experimentarem o que elas precisam experimentar para acelerar suas evoluções à Unicidade. O que temos chamado de 'amor' neste mundo tem sido freqüentemente o oposto dessa definição. Ele tem procurado negar experiências, não as encorajando; possuir, e não liberar; esperar, e não respeitar. Uma reavaliação do amor está emergindo para levar embora as limitações e nos lançar para o ilimitado. Afinal de contas, aqueles limites são feitos por nós mesmos. Se nós não os tivéssemos criados, eles não poderiam existir.
Eu acredito que as pessoas podem amar mais de uma pessoa, mesmo fisicamente, em uma dada época e que a energia chamada amor não possui limites. O fluxo de amor nunca se esgota. O amor está disponível sempre que nós escolhermos. É apenas uma escolha.
O abuso e a negação do amor e de sua expressão física tem feito danos sérios à evolução humana. Ele tem suprimido e desequilibrado a kundalini e, fazendo isso, ele tem nos desligado de nosso verdadeiro potencial sexual, intelectual, emocional e espiritual. O desequilíbrio, o poder descontrolado da kundalini, causado por medo, culpa e negação, tem também levado ao abuso sexual, agressão, ódio, suicídio, conflitos internos e guerras globais. É como tentar parar o fluxo da água pressionando seu polegar contra a boca da torneira. A água esparrama-se para todos os lugares, fora de controle. É isto que ocorre, simbolicamente, com a kundalini quando você tenta segurar seu fluxo natural, dado por Deus. Isto tem atrapalhado a psique humana quando, se permitida fluir naturalmente e sem obstáculos emocionais, a kundalini tem o potencial de nos levar para casa, para a Unicidade multidimensional. Relaxe. O que você é e o que você faz não precisa de desculpas. Apenas quando nós crescermos como raça humana, e pararmos de ditar para os outros o que devemos ser, fazer, dizer e experimentar, iremos começar a relaxar entre nós mesmos e teremos a paz interior para permitir à kundalini fazer seu trabalho sem medo das experiências que ela irá trazer.
E nós podemos crescer agora, hoje, neste segundo. Como tudo o mais, é apenas uma escolha.
Rui.
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