quarta-feira, novembro 30, 2005
A Energia Abundante e Gratuita - 6
Por milhares de anos, muitas descobertas têm sido suprimidas das populações do planeta para manter essas populações
James Clerk Maxwell [1831-1879] foi um gênio matemático que viveu no século dezenove. Seu trabalho original tinha o potencial de alterar radicalmente todo o curso de nossa civilização. No final de 1864, Maxwell divulgou seu material épico [publicado em 1865] sobre ondas eletromagnéticas. Seu material não tratava apenas de ondas elétricas e magnéticas, mas também com as componentes relativísticas/etéreas e psico-ativas dessas ondas (representando o eletromagnetismo de segunda ordem e superior). Esse material foi publicado usando a notação de Quaternião, um sistema matemático complexo disponível naqueles tempos, antes da introdução da Análise Vetorial por Oliver Heaviside. Suas equações também permitiam a mudança de sistemas de referência inerciais para sistemas não-inerciais. A álgebra dos quaterniões captura muito mais aspectos e funções de uma ciência que ela modela, do que a álgebra vetorial ou a álgebra tensorial, comumente usadas atualmente em engenharia elétrica.
Logo após a morte de Maxwell, o matemático Oliver Heaviside, o químico Willard Gibbs e o físico Heinrich Hertz decidiram “editar” ou “interpretar” as famosas equações de Maxwell que, em sua forma original, constituíam os fundamentos do eletromagnetismo e da Teoria Unificada de Campo (que inclui todas as forças conhecidas da natureza: eletromagnética, gravitacional, nuclear forte e nuclear fraca). Este trio não-sagrado, particularmente Heaviside, eliminou as componentes quaterniônicas escalares das equações originais de Maxwell, porque elas representavam potenciais e não campos. Ele pensava que os potenciais eram semelhantes ao “misticismo”, porque “todos sabem que os campos possuem massa, e massa não pode ser criada de aparentemente nada, que é o que os potenciais são, tanto literalmente como matematicamente; eles são uma acumulação ou reservatório de energia”. Além disso, não apenas eles jogaram fora a componente gravitacional, como também postularam que a gravitação e o eletromagnetismo eram mutuamente excludentes, não interdependentes. Este foi o golpe mortal nos esforços subseqüentes dos cientistas para obter uma teoria unificada de campo que funcionasse. Devido a isso, o eletromagnetismo foi reduzido de sua forma original de cinco dimensões para apenas quatro: X, Y, Z (espaciais) e tempo. O elemento G (gravitacional) foi removido.
Iremos apresentar conceitos que irão mostrar que pode-se extrair energia eletromagnética do vácuo. Inclusive, veremos que geradores e baterias convencionais não usam suas energias internas para alimentar seus circuitos externos, mas dissipam suas energias internamente para separar suas cargas internas e formar dipolos fontes, que funcionam como resistências negativas. Uma vez formados, os dipolos fonte recebem e transduciona o fluxo de energia eletromagnética (EM) do vácuo e a joga no circuito acoplado, preenchendo também todo o espaço circunvizinho. Circuitos eletromagnéticos e cargas foram sempre alimentados por energia EM fornecida pelo vácuo. Esses circuitos e cargas não são alimentados pela energia que o operador fornece ao eixo do gerador, nem pela energia química disponível na bateria.
Uma fração muito pequena – que chamamos de componente de Poynting – do enorme fluxo de energia transduzido do vácuo é interceptado e divergido (desviado) para o circuito, para o alimentar. O resto enorme do fluxo de energia transduzido do vácuo – que chamamos de componente de Heaviside – não interage com o circuito. Ele não é interceptado e não é divergido (desviado) para o circuito. É totalmente desperdiçado.
Uma abordagem interessante da teoria de Maxwell é observar que ela pode ser entendida como uma teoria de fluxo de fluido, já que as equações envolvidas são as mesmas equações da hidrodinâmica. Portanto, em princípio, tudo que pode ser feito com a teoria de fluidos pode também ser feito com a eletrodinâmica, já que as equações fundamentais são as mesmas e, portanto, devem descrever com consistência comportamentos e fenômenos funcionalmente análogos. Isto significa, em particular, que sistemas EM de “moinhos de energia eletromagnética” acionados pela “atmosfera” externa (o vácuo ativo) são, em teoria, possíveis, análogo à operação de moinho de vento na presença do vento.
Pense nesta experiência simples: coloque um dipolo elétrico [um eletreto ou um capacitor carregado, com cargas iguais e de sinais opostos nas extremidades/placas], gerando um campo elétrico [medido em volt/metro] em sua volta, na região de um ímã permanente que está gerando um campo magnético [medido em ampère/metro]. Em todo o espaço em torno deste conjunto, passará a existir um fluxo de energia EM [representado pelo vetor de Poynting], medido em watt/(metro quadrado) = (joule/segundo)/(metro quadrado), obtido pelo produto do campo elétrico pelo campo magnético, em cada ponto do espaço. Este fluxo de energia será permanente e, portanto, fornecerá uma quantidade infinita de energia, se os dois dipolos (elétrico e magnético) não forem destruídos. Note que, para a obtenção destes dois dipolos, gastou-se uma quantidade finita e bem definida de energia, o que confere para esse arranjo, um COP (coeficiente de performance) praticamente infinito [COP = (energia de saída)/(energia de entrada, fornecida pelo usuário)]. A energia de saída movimentada foi extraída do vácuo! E o comportamento desse conjunto capacitor/ímã será o mesmo em todos os pontos do Universo!
O atual modelo clássico de campos eletromagnéticos exclui os "moinhos eletromagnéticos" citados acima. A exclusão arbitrária desta possibilidade física ocorreu quando Ludvig Valentin Lorentz efetuou uma recalibração de simetria nas equações de Maxwell, em 1867, apenas dois anos após a publicação original de Maxwell, de 1865. Com isso, Lorentz fez a primeira mudança arbitrária que limitou o modelo geral de Maxwell para apenas sistemas maxwellianos EM EQUILÍBRIO em suas trocas de energia com o ambiente externo (e, em especial, em suas trocas com o vácuo ativo). Esta restrição de Lorentz não é uma lei da natureza e não está presente na teoria de Maxwell-Heaviside anterior a essa restrição introduzida por Lorentz (e, posteriormente, também pelo famoso H.A. Lorentz). Portanto, a remoção dessa condição de recalibração (regauging) simétrica é necessária, para recuperar toda a generalidade das equações originais de Maxwell.
Resumidamente, a energia total retirada do vácuo, em torno de circuitos condutores, possui as duas componentes seguintes:
1- uma pequena componente de Poynting da energia flui diretamente ao longo da superfície dos condutores atingindo as cargas elétricas da superfície e é divergida (desviada) para dentro dos condutores, para alimentar (energizar) o circuito;
2- uma enorme componente não-divergida de Heaviside, preenche todo o espaço em torno do circuito, não atinge o circuito e é desperdiçada em todos os circuitos que usam uma única passagem do fluxo de energia. O fluxo de energia de Heaviside pode fornecer energia para o circuito se ele for retrorefletido para passar novamente sobre as cargas superficiais, mas os sistemas de potência convencionais ignoram esta enorme fonte de energia que acompanha todos os circuitos fonte.
Se trabalharmos com as equações de Maxwell conhecidas, iremos obter duas equações diferenciais não-homogêneas acopladas que relacionam o potencial escalar (normalmente repersentado pela letra grega Φ) com o potencial vetorial (geralmente indicado pela letra A). Se impormos arbitrariamente uma condição de recalibração de simetria, através de uma equação que relaciona Φ com A (aqui está a raiz do problema!), como é feito rotineiramente, as duas equações iniciais dos potenciais ficam, agora, em formas desacopladas, muito mais simples (uma equação envolve apenas Φ e, a outra, apenas A).
Obviamente, as equações desacopladas são agora mais simples porque elas descartam arbitrariamente aquela grande classe de sistemas maxwellianos em desequilíbrio termodinâmico local com o vácuo ativo! Com isso, ficam descartados todos os sistemas maxwellianos capazes de produzir circuitos elétricos com COP>1,0.
Uma explicação simples do princípio básico envolvido na obtenção de energia gratuita pode ser vista no site http://www.gyogyitokezek.hu/fe/studyexp.htm
Associado ao tema de extração de energia do vácuo ativo, existe o conceito de onda eletromagnética longitudinal (também chamada "escalar"). Comumente, só se estuda as ondas eletromagnéticas transversais, no eletromagnetismo clássico. Um bom local para se iniciar neste assunto é http://www.prahlad.org/pub/bearden/scalar_wars.htm , que explica de uma forma mais leiga os conceitos introduzidos no site de Tom Bearden. Como pode ser observado nesse site, um dos motivos para a não-divulgação desta área de energia gratuita ["free energy"] é devido ao seu uso militar, na confecção de "armas escalares".
A Natureza fornece facilmente fontes abundantes de energia eletromagnética inesgotável, de forma gratuita para pegar e usar - em qualquer lugar e em qualquer intante. Essas fontes são chamadas de "cargas elétricas" e "dipolos" - e, algumas vezes, cargas fontes e dipolos fontes. Como exemplo, lembremos daquele conjunto de um dipolo elétrico [eletreto ou capacitor carregado] em presença de um dipolo magnético [um ímã permanente]: essa coisa boba ficará parada em um local emitindo energia EM em todas as direções, com a velocidade da luz, enquanto você não mexer nele e nem destruí-lo. Um ano após você criar esse conjunto, ele terá enviado energia que terá atingido um raio de um ano luz - bem além do sistema solar - em todas as direções. Ele terá mudado a densidade de energia desse vasto volume do espaço circunvizinho de raio igual a um ano-luz. E ele estará ainda emitindo energia na mesma taxa, alterando continuamente a densidade de energia de mais espaço ainda.
A eletrodinâmica "convencional" concorda que um fluxo de energia eletromagnética está realmente sendo continuamente emitido desse simples arranjo. Porém, essa mesma eletrodinâmica convencional fica completamente silenciosa sobre de onde vem essa energia EM que sai continuamente e como ela é inserida na carga elétrica ou no dipolo. Não existe qualquer entrada de energia EM detectável na carga ou no dipolo, mas existe uma saída contínua e detectável de energia saindo desses elementos. Aparentemente, cada carga e cada dipolo está criando energia do nada, o que obviamente totalmente destruiria o Princípio de Conservação de Energia ["A energia do Universo é constante"]. Mas o Princípio de Conservação da Energia é [e deve ser] válido! E a explicação é que a carga e o dipolo continuamente, e de forma gratuita, absorve, torna coerente, organiza e re-emite a energia presente no vácuo ativo, onde estão inseridos. O Princípio de Conservação da Energia continua válido, obviamente, mas precisa ser aplicado em um sistema espaço-tempo de 4 dimensões, para poder incluir essa energia retirada do vácuo (que não é detectável, por estar no domínio do tempo e, não, no domínio do espaço tridimensional).
Portanto, não existe qualquer problema para obter grandes rios e jorros de energia EM do vácuo sempre presente - de forma barata, fácil e permanente. Qualquer carga e qualquer dipolo já faz isso. Não existe problema para produzir os "ventos gratuitos de energia eletromagnética" necessários para alimentar até as maiores cargas, em qualquer lugar do Universo, a qualquer momento. O único problema para ser resolvido é como construir um "moinho de vento elétrico" adequado para desviar, coletar e usar parte da energia de tal vento elétrico permanente - sem destruir a fonte (de simetria rompida) do vento (o dipolo fonte) - e usar (dissipar) essa energia coletada para alimentar a nossa carga desejada.
Todos os nossos atuais circuitos em laços de circuito fechado são projetados para usar a metade da energia coletada gratuitamente para destruir o dipolo fonte (no gerador ou bateria/pilha). A outra metade da energia coletada nesses circuitos é usada para alimentar (com potência elétrica) as cargas e as perdas do circuito externo. Devido a essas perdas, mais energia EM coletada gratuitamente é usada para destruir a fonte de "vento" do que é usada para alimentar a carga. Portanto, precisamos inserir continuamente pelo menos tanta energia para restaurar a fonte (o dipolo) quanto aquela usada para destruí-la. Todos os nossos engenheiros projetam e constroem sistemas elétricos de potência que destroem suas fontes gratuitas de vento elétrico mais rápido que a alimentação que eles fornecem às cargas. Tais sistemas insanos de potência obviamente resulta em COP menor que 1,0, por causa do projeto deliberado de circuito usado pelos engenheiros.
Como a natureza do tempo é ainda uma questão não resolvida, vejamos uma abordagem adequada para entender o mecanismo que gera o "fluxo de um objeto através do tempo". Primeito, é bem conhecido na física que a escolha das unidades fundamentais que alguém escolhe para seu modelo é algo arbitrário. Apesar de serem freqüentemente usadas a massa, comprimento, tempo e carga, um modelo perfeitamente válido pode ser gerado usando apenas uma única unidade fundamental.
Suponhamos que usemos o "joule" [J] como a nossa única unidade fundamental. Então, cada uma das entidades que convencionamos chamar "massa", "comprimento", "tempo" e "carga" irão tornar-se totalmente função da energia. Portanto, é legítima a afirmação de que "massa é energia", algo que Einstein já dizia. Porém, nós também podemos dizer legitimamente que "tempo é energia", e estaremos afirmando algo rigorosamente correto [E=t.c2]. Portanto, tempo é apenas uma energia espacial EM extremamente comprimida (por c2, obviamente). Neste caso, o tempo tem a mesma densidade de energia, por assim dizer, que tem a massa.
Devemos lembrar que qualquer "observável" é uma foto instantânea em 3D espacial de um evento que ocorre em 4D. A "observação" em si pode ser entendida como um processo de aplicar o operador ∂/∂t
http://video.google.com/videoplay?docid=3179563077694383295&q=Tom+Bearden
Marcadores: energia do vácuo, Maxwell
O que vc esta dizendo é o mesmo que " a energia potencial gravitacional e inesgotavel e de graça!"
A pedra até pode rolar ladeira abaixo ,sob a ação gratuita da força da gravidade, mas vc certamente precisara dispor de energia para leva-la ao topo da montanha.
No seu gedankenexperiment vc criou um potencial eletrico e um magnetico simultâneos, o que não lhe dá um fluxo de energia e sim a disponibilidade da mesma, é ou não é?
O Universo que observamos é estruturado nessas formas que vemos através da energia presente em cada ponto dele. Conhecemos apenas quatro tipos de energia (responsáveis pela estruturação observada): gravitacional, eletromagnética, nuclear forte e nuclear fraca. As duas primeiras atuam até longas distâncias e as duas últimas apenas em pequenas distâncias (apenas nas dimensões atômicas). O Princípio da Conservação da Energia nos garante que a energia total presente no Universo mantem-se sempre constante. Podemos dizer que em qualquer ponto do Universo existe energia disponível (que está mantendo-o da forma que o observamos), que pode ser transformada de um tipo para outro tipo. É essa possibilidade de transformação de energia, em quantidade suficiente para uso prático, que trata esta postagem.
Abraço, Rui
O que eu quis dizer, (aproveitando agora o seu "gancho" do principio da conservação de energia), é que na natureza nada é de graça em termos energeticos, isto é, para acessar a dita "energia abundante e gratuita" é necessário dispor de alguma forma da mesma quantidade energia... ou teriamos um moto perpetuo.
Outro ponto que não entendi: juntar um campo eletrico estatico (o capacitor do seu exemplo) com um campo magnético também estatico ( o imã do seu exemplo) nos possibilita a obtenção de um arranjo de campos com as mesmas caracteristicas de um campo eletromagentico?
Abraço, Simplicio
Quanto à sua colocação "é necessário dispor de alguma forma da mesma quantidade energia... ou teriamos um moto perpetuo." eu posso te dar alguns exemplos práticos atuais que violam esta lógica que você apresenta. Gasta-se uma certa quantidade de energia para se construir uma usina hidrelétrica, um coletor fotovoltáico ,um moinho de vento ou uma roda d'água; no entanto, podemos obter dessas estruturas construídas pelo homem muito mais energia do que aquela usada na sua construção, não é mesmo?
Um grande abraço, Rui.
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