sábado, novembro 26, 2005
A Gripe Espanhola de 1918
"Se desconhecermos o passado, estaremos condenados a repetí-lo no futuro"
Por que é interessante entender o que aconteceu neste evento de 1918? Porque podem existir elementos que possam ser usados hoje em dia, para o combate de vírus presentes na atualidade, como aqueles da Aids, SARS, gripe aviária, etc.
Em 1918, uma gripe virulenta, nunca antes vista, pareceu surgir rapidamente. Ela parecia matar em questão de horas, e espalhou-se por todo o mundo em questão de dias. Aparentemente ela apareceu simultaneamente em todo o mundo. Seu espalhamento foi mais rápido do que qualquer meio de transporte humano. Era mais mortal do que a Peste Negra da Idade Média [1].
Até hoje não há uma explicação satisfatória do porquê dessas características. Mas existia em 1918 uma invenção técnica recente através da qual a gripe pode se espalhar praticamente com a velocidade da luz. A “Gripe de
No início dos anos 1890, um químico norte-americano aperfeiçoou um remédio caseiro conhecido como Chá de Aspen. Este chá, de gosto ruim, continha ácido acetilsalicílico, que causava muita náusea e vômitos, mas aliviava muitas dores. Essa poção foi posteriormente neutralizada , amortecida e sintetizada, e então vendida para a companhia alemã Bayer, como um aliviador de dores. A Bayer, para vender este remédio nos EUA e na Europa, deu a ele o nome de Aspirina, combinando o nome do Chá de Aspen, comum nos EUA, com o “Chá de Spirain”, comum na Europa e feito com as folhas de uma árvore chamada Spirae.
No final dos anos
Em
Como que essa decisão judicial se encaixa com o rápido espalhamento da Gripe de 1918? Precisamos, primeiramente, entender que a defesa primária que o corpo humano tem, para estancar o espalhamento das infecções virais, é produzir uma febre! A febre não é um sintoma da doença, mas sim uma resposta curativa do sistema imunológico anti-viral primário do corpo humano. A febre impede os telômeros, nas extremidades do RNA viral, de fazerem cópias de si mesmos.
Os telômeros são como um zíper que abre e separa a nova cópia do RNA dentro de alguns milisegundos, mas os telômeros são sensíveis à temperatura e não se abrem em temperaturas acima de 38,3 ºC [ 101 ºF ]. Portanto, a alta temperatura da febre impede o vírus da gripe de se dividir e se espalhar. É uma resposta do sistema imune que apenas os mamíferos desenvolveram para evitar o espalhamento das infecções gripais virais, que mais de 90% vêem dos pássaros. Praticamente todas as gripes são uma forma de “Gripe Aviária”. Algumas formas de gripe vêem de répteis, quando são chamadas de doenças tropicais, pois é o lugar onde a maioria dos répteis vivem.
Os médicos, no começo do século XX, não sabiam sobre isso, e mesmo hoje muito poucos médicos estão cientes de que a febre não é um sintoma de doença, mas é a forma única e primária para o corpo humano estancar as infecções virais. Se você para ou reduz a febre, os vírus ficam livres para se dividirem e se espalhar de forma incontrolada por todo o corpo.
Criando-se uma febre [isto é, aumentando-se a temperatura do corpo], a infecção viral perde velocidade suficientemente para que as células T do sistema imunológico do corpo possam encontrar as células infectadas [principalmente no pulmão], cerca-las e metabolizar [literalmente, comer] as células danificadas com ácidos fortes que também rompe os vírus em pedaços de aminoácidos básicos. Isto efetivamente “mata” os vírus de tal forma que eles não conseguem se reproduzir. No entanto, os vírus não são coisas vivas, e você não pode matar algo que não é vivo. Tudo o que o corpo pode fazer é destruir ou dissolver a cadeia de aminoácidos do RNA que constitui o vírus.
Não sabendo disso, a maioria dos médicos tratam a gripe com aspirina e redutores de febre, como um tratamento paliativo para diminuir as dores e os efeitos da febre. O resultado é que dentro de algumas horas a febre abaixa e o paciente se sente muito melhor. O que nem o médico nem o paciente sabem é que agora, com uma temperatura do corpo normal de 37 ºC [ 98.6 ºF ], os vírus ficam livres para se reproduzirem de forma ilimitada. Dentro de 72 horas, os vírus se reproduzem de alguns para milhões ou bilhões. O corpo está agora completamente dominado. Mas enquanto se está tomando a aspirina ou os medicamentos contra o resfriado, não existirão sintomas ou avisos do que está por vir.
Como uma última tentativa, o corpo tenta descarregar a infecção de bilhões de vírus dos pulmões através de quantidades massivas de células T e de fluidos nos pulmões, para “tossir fora” os vírus. Isto é chamado de pneumonia viral. Logo, dentro de horas, o paciente estará no hospital. Os médicos tentam tratar a febre, agora já de 40,6 ºC [105 ºF], com mais aspirina anti-febril ou medicamentos semelhantes para “tratar da febre”. Então, dentro de mais 24 horas o paciente, se sufocando e ofegando para respirar, estará morto.
Você deve notar que a infecção original realmente causou uma leve febre, padecimento e dor, que o paciente se “auto-medicou” com produtos anti-térmicos prontos da farmácia. Nos dias seguintes, o paciente pareceu não ter sintomas, mas na realidade estava propiciando o crescimento de bilhões de cópias do vírus da gripe nos seus pulmões. Então, uns dias mais tarde, o paciente e o médico parecem ver um caso repentino e acelerado de infecção gripal viral que está agora dominando o corpo. O que aconteceu realmente? O que causou a morte do paciente? Foi o vírus original da gripe ou foi o uso da aspirina que baixou a febre da gripe, que então paralisou a resposta do sistema imunológico do próprio paciente? Obviamente, o correto é a última opção. Portanto, como isso causou o espalhamento rápido e massivo da Gripe de 1918?
A Bayer e as outras companhias farmacêuticas resolveram suas divergências na justiça, a respeito da aspirina, durante o transcorrer da Primeira Guerra Mundial [de
Com o término da guerra [anúncio do Armistício], em 11 de novembro de 1918, os combates terminaram e os soldados começaram a voltar para casa. Os soldados em todo o mundo começaram a anunciar as boas notícias para suas famílias em casa. “Olá mamãe, eu estou voltando para casa. Vejo você e o papai no próximo domingo. O que, a tia Estela está com febre? Diz a ela para tomar algumas aspirinas. Sim, aquele medicamento da farmácia usado para tratar de dores. Diz para tia Estela que nós usamos a aspirina na França. Funcionou imediatamente e a febre sumiu. OK, nos vemos no próximo domingo...”. Telefonema típico naqueles dias.
Portanto, o que a Estela faz? Ela toma a aspirina, que a bula da Bayer apenas diz que é para “dores” e nada diz sobre febres. Ela toma a aspirina e magicamente a febre vai embora, e ela se sente muito melhor, praticamente curada. Ela está tão melhor que ela resolve montar a cavalo e ir visitar sua irmã Lúcia em um pequeno povoado, onde Lúcia e seus filhos estão com febre. O pequeno povoado não tem telefone e nem estradas de acesso, apenas uma trilha que o liga ao mundo. Mas, dentro de horas após o soldado ter telefonado para casa, através de comunicação boca-a-boca, todas as pessoas do pequeno povoado rural está agora tomando aspirina para tratar febres. Como a nova informação veio de um soldado, do exército e do governo, ela certamente é verdade!!
Dentro de uma semana após o Armistício de 1918, através do telefone, cabos submarinos e de rádios de ondas curtas entre navios e terra usando o código Morse, a mensagem foi espalhada celeremente em todo o mundo: “Está com febre? Tome aspirina. Ela funcionou na França, ela irá funcionar para você.” A mensagem se espalhou praticamente com a velocidade da luz através de milhões de linhas telefônicas espalhadas por todo o mundo. A notícia da “cura milagrosa” inclusive se espalhou via boca-a-boca em poucos dias, até para lugares sem telefones e sem estradas. Uma curiosidade: a epidemia foi chamada de "Gripe Espanhola" porque a Espanha, que não estava na guerra, foi um dos primeiros países a divulgar essa doença. Os países que estavam em guerra não divulgavam essa doença, por questão de segurança nacional [nem o uso da aspirina para combater febres].
Misteriosamente, uma semana após o Armistício, médicos em todo o mundo começaram a receber milhares de pacientes doentes e morrendo. Ninguém conseguia descobrir a razão. Os próprios pacientes nunca reportavam que apenas uma semana antes eles tinham tido uma pequena febre. A febre era tão fraca que quando eles tomaram algumas aspirinas, ela simplesmente desapareceu. Ninguém fez a conexão. Os médicos apenas viam, em 24 de novembro de 1918, milhares de pacientes muito doentes com febres altas, pulmões cheios de líquido, e morte rápida em questão de um dia.
A profissão médica nunca tinha visto algo igual, até hoje. Parecia ocorrer simultaneamente em todo o mundo e inclusive chegava a pequenos lugarejos afastados, sem telefones e estradas. Como poderia existir tal doença mortal massiva que se espalhava tão velozmente? Ela não existia. Não era uma doença! Era um novo uso de um velho remédio caseiro que todos já tinham na sua farmacinha caseira, a aspirina Bayer para reduzir febre.
A profissão médica, completamente perdida na explicação disso, simplesmente a chamou de “Gripe Espanhola” ou a “Gripe de
Até hoje não existe explicação. Mas agora você sabe. A “doença” não era causada por um único patógeno, mas por muitos dos centenas de tipos similares de gripe que estão sempre presentes em qualquer época em todo o mundo. O que foi diferente em novembro de 1918 foram as centenas de milhares de chamadas telefônicas praticamente simultâneas dos milhões de soldado voltando da guerra dizendo “...diga a tia Estela para tomar aspirina. Ela funcionou na França. Ela irá funcionar para ela...”. Ninguém fez a conexão entre o espalhamento da gripe de 1918 com os telefonemas dos soldados.
Os mesmos agentes patogênicos de 1918 estão presentes hoje
Hoje temos esses mesmos vírus causando a SARS, a Aids [vírus HIV], a gripe aviária, etc. Todas essas doenças não matam ninguém, são os TRATAMENTOS ERRADOS [usando o AZT para combater o vírus HIV da Aids, por exemplo] que matam as pessoas contaminadas por esses vírus. O espalhamento dessas epidemias em muitos países [chamado, então, de pandemia] ficou agora muito mais fácil, com o uso da internet. O rápido e contínuo espalhamento de informação errada está matando milhões de pessoas. “Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará (e salvará)!”
Esta conexão entre (temperatura mais elevada) e (combate a agentes patogênicos no corpo humano) me levou a especular sobre a razão científica de várias recomendações normalmente feitas para melhorar nossa saúde, como fazer exercícios, caminhadas, etc. que aumentam a temperatura de nosso corpo, podendo freqüentemente fazê-lo expelir suor. Talvez esteja aí o motivo dos resultados saudáveis associados ao banho de vapor (sauna), banho de sol, etc e a nossa paixão por um bom banho quente e por dormirmos bem agasalhados....
Febre é a cura em andamento, percebeu?
Fique atento para detectar as propagandas enganosas!!
Outro fator que contribuiu muito para a grande mortandade de pessoas nesta ocasião foi a injeção de vacinas de péssima qualidade em milhões de pessoas para combater esse mal [2].
Um grande abraço, Rui.
Fontes:
[1] http://www.loveetaherbal.com/NewsletterIndex.htm
[2] http://www.grifo.com.pt//index.php?option=com_content&task=view&id=73&Itemid=34
Atualização 1: Hoje, em abril de 2009, os cientistas já reconstituíram, em laboratório, o vírus da gripe espanhola de 1918. O denominaram de H1N1. Aparentemente, espalharam esse vírus na população, chamando a síndrome de gripe suína, que já matou dezenas de pessoas no México, que não tiveram contato com suínos! Logo, vão dizer que algum tipo de remédio/vacina (como Tamiflu) é efetivo contra essa gripe. Pura balela... Essas ações visam a redução da população mundial... O México recebeu dos EUA vacinas comuns contaminadas com o vírus da gripe suína, pouco antes de a epidemia suína se espalhar por lá. Que coincidência...
Atualização 2: Hoje, em setembro de 2009, li um artigo da escritora investigativa austríaca Jane Burgermeister. Ela afirma ter documentos que comprovam que a pandemia de gripe espanhola de 1918-1919 foi espalhada por vacinas contaminadas. Esta contaminação proposital de vacinas continua ainda hoje (com a gripe suína e aviária) e, segundo certas fontes, foi a causa do assassinato de Michael Jackson antes de suas apresentações em Londres.
Marcadores: aspirina, gripe, gripe espanhola, vacina, vírus
Só ficou uma dúvida, não sei se deixei escapar algo. Se como vc disse é errado tomar aspirina afim de contralar a febre(no caso da gripe espanhola) pois com isso o virus se reproduz e espalha causando pneumonia viral etc, então se houve hoje em dia um novo surto de gripe espanhola no mundo, (e supondo que as pessoas fizessem exatamente o que não devem,tomar aspirina) como seria possivel tratar a doença ja instaurada no corpo humano?? haveria cura nos dias de hoje??
Para tratar qualquer sintoma (doença) que surge no nosso corpo deveríamos implementar DOIS hábitos: primeiro, "não jogar mais lenha na fogueira", isto é, descontinuar hábitos prejudiciais que estão colaborando para o agravamento da doença. Jejuar (ou comer bem menos que o usual) é uma possibilidade. Em seguida, melhorar/ajudar nosso sistema imunológico, que combate qualquer doença, e isso não se consegue com remédios ou vacinas! Consegue-se com alimentação adequada (principalmente frutas cruas) e com algumas substâncias bactericidas ou antivirais naturais (como a prata coloidal).
Abraço, Rui.
Abraço, Rui.
Li seu artigo.
Ouvi falar da cura da gripe espanhola pelo nosso sanitarista Oswaldo Cruz, através da ministração de 01 gota de creolina em um copo de agua, onde a pessoa expelia através de diarréias fortes.
Rubens - email - rtavaresjr@hotmail.com.
Primeiramente, não se deve alimentar o problema, comendo errado, tomando remédios e estando psicologicamente com medo, pois isso diminui a eficiência de nosso sistema imunológico. Para melhorar nosso sistema imunológico, não devemos ter medo (lembrar que somos seres imortais!) e devemos comer alimentos crus (principalmente frutas). Procure não gastar energia desnecessariamente, não indo trabalhar; um pequeno jejum ajuda a diminuir o gasto de energia vital com a digestão, necessária para combater qualquer mal que nos aflige...
Abraço, Rui.
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