Saúde Perfeita

É simples entender que a comida venenosa e tóxica que entra, normalmente e diariamente, por nossa boca acaba nos envenenando, nos adoecendo e nos matando. O que costuma sair rotineiramente de nossa boca (como já dizia Jesus) também pode nos prejudicar a saúde, já que "o verbo é criador (de coisas boas ou más)". Porém, existem uma série de situações, que envolvem nossas bocas, que podem estar nos prejudicando neste momento, sem estarmos plenamente conscientes desses fatos. Vejamos alguns deles [1].

Utensílios de Alumínio

Já se sabe por mais de 20 anos que o alumínio, uma vez que entre em nosso corpo, tem a tendência de se acumular em nossos cérebros, onde ele mata neurônios – levando à perda de memória. E graças às quantidades significativas de alumínio presentes nos emulsificantes de alimentos, desodorantes anti-perspirantes, sprays de cabelo, fermentos, vários cremes dentais, em latinhas de refrigerante e cervejas, na água de beber e na maioria de nossos utensílios de cozinha, nós estamos expostos a uma grande quantidade de alumínio durante o transcorrer de nossas vidas. Tem havido muita especulação, portanto, de que o alumínio pode ser um dos principais fatores envolvidos no aparecimento da doença de Alzheimer (perda de memória). A conexão entre alumínio e doença de Alzheimer ficou mais forte quando, em 1995, a revista Neurotoxicology reportou que o uso generalizado de sais de alumínio para purificar a água poderia justificar o grande número de pessoas que sofriam de Alzheimer.

Outro local em que o alumínio está sempre presente (em contato com o alimento) é nas barras de chocolate: essas barras vêm sempre hermeticamente fechadas com... papel alumínio! Quantos outros produtos você conhece que são embalados (ou preparados) usando papel alumínio (bombons, etc)? Fique atento!

Presentes do seu Dentista

Além das coisas que entram e saem pela boca, existem algumas que moram na boca. Os dentistas conseguiram grandes feitos no século XX, em termos de promoção da saúde oral, mas em três assuntos fundamentais eles ficaram no lado errado da história e da saúde:

1. Flúor

2. Obturações com amálgamas de mercúrio

3. Tratamento de canal dentário

Flúor

Já comentamos várias vezes que o flúor é uma substância tóxica perigosa que nunca deveria ser adicionada à nossa água de beber. Relembremos que pesquisas recentes revelaram que o flúor da água de beber torna o alumínio que nós ingerimos mais biodisponível. Na presença de flúor, maior quantidade de alumínio cruza a barreira sangue-cérebro e é depositado no cérebro. Na revista Brain Research [Vol.7, 84:98] relata-se que a combinação de alumínio e flúor causa as mesmas mudanças patológicas no cérebro que aquelas encontradas em pacientes de Alzheimer. Portanto, evite usar cremes dentais com flúor e dispense os tratamentos com flúor de seu dentista.

Amálgamas de Mercúrio

A Associação Dental Americana [ADA] tem afirmado que “quando o mercúrio está combinado com os metais usados na amálgama dentária, suas propriedades tóxicas tornam-se inofensivas. Se isso fosse verdade, seria um milagre. A amálgama consiste numa mistura de mercúrio, prata, estanho, cobre e traços de zinco. O mercúrio é um metal pesado venenoso, mas a amálgama é um material muito fácil de se manusear e, portanto, continua a ser usada (já por vários séculos). Em 1859, a ADA foi fundada – principalmente para promover o uso da amálgama de mercúrio como um material de preenchimento de dente desejável e seguro. Nenhum teste foi feito na ocasião. Nenhum estudo. Nada. A amálgama foi promovida por ser fácil trabalhar com ela. A razão do uso de mercúrio nela é que o mercúrio serve para “dissolver” os outros metais e tornar o conjunto homogêneo. Seria realmente um milagre se você pudesse usar uma das substâncias mais tóxicas conhecida pela humanidade sem nenhum efeito danoso. Numerosos estudos feitos nos anos 1970s e 1980s provaram conclusivamente que o mercúrio das obturações (primariamente do vapor de mercúrio criado quando nós mastigamos) consegue penetrar no corpo, indo se alojar em nossos pulmões, coração, estômago, rins [2], glândulas endócrinas, trato gastrointestinal, tecido da mandíbula e em nossos cérebros [3].

Em vista dessas provas irrefutáveis, a ADA mudou sua defesa (também sem fazer nenhum estudo): “Bem, talvez algum mercúrio consiga penetrar no corpo, mas em níveis tão pequenos que ele não tem qualquer efeito na nossa saúde.” Novamente, seria um milagre se isso fosse verdade. Infelizmente, não é verdade. Como muitas outras substâncias tóxicas, o problema real com o mercúrio é que ele é um veneno que se acumula. O corpo absorve uma porcentagem significativa do mercúrio que penetra nele [4].

Mercúrio é um dos metais mais tóxicos que conhecemos – mais tóxico do que o chumbo. Existe forte evidência de que o mercúrio diminui as contagens de células-T [5]. Somente isso implica as obturações de amálgama com câncer [6], doenças autoimunes, alergias, supercrescimento de cândida e esclerose múltipla [7]. Também foi mostrado que o mercúrio interfere com a capacidade do sangue transportar oxigênio – na realidade podendo diminuir a capacidade de transportar oxigênio pela metade. Isto pode levar, em muitos casos, à fadiga crônica. O mercúrio também tem uma afinidade com os nossos cérebros e está envolvido com tumores no cérebro e demência (loucura) [8]. E, finalmente, o mercúrio tem afinidade com o tecido fetal – alcançando níveis mais elevados no feto do que na própria mãe – o que pode implicar o mercúrio com os defeitos de nascença.

Que dizer sobre as outras fontes de mercúrio que entram em nosso corpo? Bem, produtos do mar é certamente uma fonte. O garimpo de ouro também costuma usar mercúrio (evaporado posteriormente com maçaricos e inalado pelo garimpeiro). E em algumas comidas vendidas à população. Mas, no final, a quantidade de mercúrio que entra em nossos corpos da obturação com amálgama responde por algo entre 50-90% da quantidade total [9].

Porque a ADA continua apoiando as amálgamas? Por medo de processos na justiça, como aconteceu com o problema do tabaco, lembram-se?

Tratamento de Canal Dentário

Se a polpa do dente, que contém nervos e vasos sangüíneos, torna-se infectada ou danificada por causa de cárie ou ferimento, suas opções costumam ser bastante limitadas. Efetivamente, seu dentista irá te oferecer duas opções. Ou você arranca o dente ou remove o nervo do dente – mais conhecido como um “tratamento do canal da raiz do dente”. Este tratamento de canal consiste em remover a polpa infectada ou doentia do dente, esterilizar e re-preencher o canal com um selante para evitar a recontaminação do canal da raiz.

Para você entender o problema, você precisa primeiro compreender que um dente não é uma estrutura sólida inanimada. Cada dente é uma estrutura viva sustentada por mais de 4 quilômetros de tubinhos microscópicos que atravessam através da dentina sólida. Em um dente saudável, esses tubinhos, que constituem 90% de todo o dente, podem ser considerados como as “artérias e veias” do dente.

Uma vez que o dente tenha sua raiz preenchida, ele não terá mais qualquer alimentação circulando em seus tubinhos, mas os tubinhos permanecem não-preenchidos. E é aqui que mora o problema! É fisicamente impossível esterilizar completamente os quilômetros de tubinhos microscópicos de um dente. Algumas bactérias sempre sobrevivem [10] e prosperam nesses tubinhos vazios. Uma vez que o dente esteja selado, nenhuma parte de seu sistema imunológico pode alcançar essas bactérias e as destruir, já que você selou a raiz do dente, estancando toda o suprimento de sangue para o interior do dente. E, pelo mesmo motivo, nenhum antibiótico que você venha a tomar conseguirá alcançar essas bactérias. No entanto, como o dente em si é poroso, essas bactérias e/ou suas toxinas, podem migrar para os tecidos vizinhos, onde elas podem “pegar uma carona” para outros locais do corpo, via corrente sangüínea. Os novos locais podem ser qualquer órgão, glândula ou tecido, e a nova colônia será o próximo foco de infecção em um corpo cheio de infecções crônicas e recorrentes.

Compreenda que todo canal tratado vaza, sem exceção. Bactérias e toxinas saem de todo dente que teve seu canal tratado. Toda pessoa que teve um tratamento de canal tem seu sistema imunológico comprometido, que tem que lutar contra uma pequena infecção continuamente presente que não pode ser eliminada completamente, porque o sistema imunológico nunca consegue chegar na fonte dessa infecção presente no dente. Cerca de 25% das pessoas parecem possuir sistemas imunológicos que são suficientemente fortes para resistir esta infecção contínua vinda dos dentes, evitando assim que ela se espalhe para outros lugares do corpo, durante muitos anos. Mas, para as outras 75%...elas podem esperar um grande espectro de doenças debilitantes e crônicas, como:

. artrite

. doenças do coração

. fadiga crônica

. problemas de visão

. etc

O importante é que os tratamentos de canais, nesta época da humanidade, deve ser evitado. Se você tomar mais cuidado com os dentes, seguindo uma dieta adequada, você nunca deverá ter necessidade de fazer um tratamento de canal dentário. Se você já possui um canal tratado e precisar remove-lo, não é suficiente simplesmente arrancar o dente. É quase certo que as bactérias já migraram para os ossos e tecidos adjacentes à raiz do dente infectado. Você deve encontrar um dentista com experiência neste procedimento para remover o dente com tratamento de canal, que irá incluir a remoção do ligamento periodontal (que está sempre infectado com toxinas produzidas pela bactéria streptococcus que vivem nos tubinhos da dentina) e o primeiro milímetro do osso que forma o soquete do dente (que está também geralmente infectado)

Recomendações Gerais

1. Alumínio: Certifique-se de que não está presente na água que você bebe. Evite os refrigerantes e cervejas acondicionados em lata de alumínio. Pense duas vezes antes de comprar e usar desodorante anti-perspirantes. Procure usar utensílios de cozinha de aço inox ou de vidro. Pode-se usar utensílios de cozinha que tenham alumínio no seu interior (recoberto por outro material), contanto que a comida nunca toque o alumínio presente. As lixas para madeira (usadas pelos pintores de sua casa) também contêm alumínio, e podem levar muitas partículas de alumínio suspensas no ar de sua casa, principalmente se for usada lixa elétrica [11]

2. Flúor: Se existir possibilidade de evitar a presença dele no suprimento de água de sua cidade, batalhe para que isso aconteça. Se ele já está presente, procure removê-lo na sua casa, para não contaminar sua água de beber e de se banhar. Evite os cremes dentais com flúor e os
"tratamentos" com flúor do seu dentista.

3. Obturações com mercúrio: Se você não tem alguma condição de saúde crônica, talvez você não queira incorrer nas despesas de ter suas amálgamas substituídas. Se você quiser removê-las, procure um dentista especializado nisso. Existe todo um procedimento para você não acabar engolindo um grande volume de pó de mercúrio e respirando nuvens de vapor de mercúrio pelas suas narinas, devido ao possível uso de brocas de alta velocidade usadas na remoção das amálgamas. Se você não for removê-las, é recomendável que você faça um programa de limpeza interna - como limpeza dos intestinos e do sangue (por exemplo, terapia de quelação). Se for fazer novas obturações, não use amálgamas.

4. Tratamento de canais dentários: Não faça. E se você já fez, considere a possibilidade de arrancar o dente tratado.

Um grande abraço, Rui.

Referências:

[1] Jon Barron, Lessons from the Miracle Doctors, Cap. 12, www.jonbarron.com

[2] Estudos mostraram que dentro de 30 dias após receber uma obturação de amálgama, o funcionamento do rim fica reduzido de cerca de 50%

[3] Quanto mais denso o tecido, maior será a concentração de mercúrio

[4] Já foram publicados mais de 12.000 artigos elucidando os perigos das obturações com amálgamas, mas o mais interessante detalhou o uso de obturações com amálgama rotulada com radioatividade, em um experimento controlado. Em menos de 30 dias, níveis substanciais desse mercúrio rotulado foi encontrado espalhado por todo o corpo e no cérebro, especialmente no fígado e nos rins.

[5] Vários estudos mostraram que removendo-se as obturações de amálgama pode elevar a contagem de células-T de 50 a 300%.

[6] Vários estudos mostraram que as anormalidades das células brancas do sangue, tais como as encontradas na leucemia, tendem ao normal quando as obturações de amálgama são removidas.

[7] Os níveis de mercúrio em pacientes com esclerose múltipla, na média, são 7,5 vezes maiores que os normais.

[8] Existe um caso famoso de chapeleiros na Inglaterra que trabalhavam com mercúrio e ficaram todos loucos.

[9] Cada obturação de amálgama na sua boca libera, em média, cerca de 3.000.000.000.000.000 (três quatrilhões) de átomos de mercúrio em seu corpo a cada dia.

[10] Podem incluir linhagens de estreptococcus, estaphylococcus e espiroquetas.

[11] Other household products contain aluminum oxide such as sandpaper and other abrasives. Billions of nanoparticles are likely to be released when using sandpaper, which until now has been thought to be almost harmless. The problem would be worse when an electric sander is in use. Most people have been wearing a mask when sanding to avoid inhaling wood dust. Now we can see that the wood dust may be the least of our problems. And when sanding is done, there are countless particles of aluminum dust suspended in the air for hours, and all around the area on surfaces where sanding was taking place.