segunda-feira, março 27, 2006

 

Telefone Sem Fio x Telefone Celular


Aquele telefone sem fio que fica na sua casa emite muito mais intensidade de radiação prejudicial à saúde do que o seu telefone celular ! E o telefone celular já sabemos que pode degradar sua saúde [pode provocar até câncer], se usado intensivamente. O telefone sem fio emite radiação quando você o usa e também quando você não o usa. Ter um telefone sem fio em casa é como ter uma estação de rádio-base de telefonia celular dentro de sua casa. Se você tiver mais que um telefone sem fio em sua casa, você está sendo frito e não sabe disso...

Veja os resultados dos pesquisadores suecos no artigo, em inglês, abaixo.

Fique sempre alerta, Rui.
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New Phones Danger
by Robbie Collin

Cordless handsets 100 times worse than mobiles, say experts.

Having a cordless phone in your house can be 100 times more of a health risk than using a mobile. The popular phones constantly blast out high levels of radiation - even when they are not in use. Landlines are widely thought a safer option than mobiles. But researchers in Sweden now warn cordless phones are far more likely to cause brain tumours than today's mobiles.

Emissions from a cordless phone's charger [o carregador do telefone sem fio] can be as high as six volts per metre .- twice as strong as those found with a 100 metres of mobile masts Two metres away from the charger the radiation is still as high as 2.5 volts per metre - that's 50 times what scientists regard as a safe level.

Powerful


At a metre away the danger is multiplied 120 times - and it only drops to a safe 0.05 volts per metre when you are 100 metres away from the phone. Because of the way cordless phones work, the charger constantly emits radiation at full strength even when the phone is not in use - and so does the handset when it is off the charger.

The most common cancers caused by such radiation are leukaemias. But breast cancer, brain tumours, insomnia, headaches and erratic behaviour in kids have also been linked. Those with chargers close to their beds are subjected to radiation while they sleep.

Phone watchdog Powerwatch, using a testing device called the Sensory Perspective Electrosmog Detector, even found electromagnetic fields as strong as three volts per metre in a bedroom above a room holding a cordless phone.

The group's director, Alasdair Philips said: "As ill-health effects have been found at levels of only 0.06 volts per metre, this is very concerning. It's likely everyone in a house with a cordless phone will be constantly exposed to levels higher than this."

The shock Swedish report - by scientists Lennart Hardell, Michael Carlbery and Kjell Hansson Mild - is backed up by many medical experts who believe cordless phones are a health risk.

Harley Street practitioner Dr David Dowson said: "Having a cordless phone is like having a mobile mast in your house. I'd recommend anyone who has one to switch to a plug-in phone."

But BT's health advisor, John Collins, disagreed. He said: "There's no conclusive scientific evidence linking the radiation to any of the symptoms experienced. The evidence is that it doesn't do us any harm. We're a responsible company and abide by all the guidelines set down by recognised experts." -- Você prefere correr o risco, Mr. J. Collins???

News of the World, 5th February 2006
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Esta notícia saiu hoje [02.04.06] no jornal Correio Popular, de Campinas-SP [pg. A12]:
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Professor da Unicamp vai contra a corrente

Se você precisa entrar em contato com o professor Vitor Baranauskas, da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Unicamp, vá pessoalmente, mande e-mail ou torça para ele estar próximo ao telefone fixo. Pelo celular, nem pensar. Baranauskas é referência quando o assunto é: "fique longe desses aparelhinhos!". Ele explica o motivo: "O celular emite microondas iguais ao do forno de microondas. Essas microondas são, em grande parte, absorvidas pelo cérebro e podem gerar danos ao usuário, mesmo com os níveis que as indústrias consideram seguros à saúde", disse. De acordo com Baranauskas, um estudo americano apontou que 80% da radiação emitida pelos celulares, independentemente do tempo de uso, é absorvida pelo cérebro. "Não temos defesa natural contra microondas." Outra argumentação do professor da Unicamp é que as normas que as empresas de celulares seguem são baseadas num cérebro adulto, que tem a espessura do crânio em torno de 2 milímetros. "Mas uma criança de 5 anos tem 0,5 mm de espessura do crânio", completou. Outra base de Baranauskas é um estudo realizado na Suécia: ratos foram expostos à radiação celular (em níveis considerados baixos pelas indústrias) diariamente por duas horas, durante 50 dias. "Os ratos apresentaram pontos escuros no cérebro, microhemorragias e perda de massa encefálica. O cérebro ficou poroso", declarou. Baranauskas defende que deveria haver maior empenho sobre o uso correto do celular. "As empresas sabem que o risco existe e estão jogando com esse risco, assim como as empresas de cigarro fizeram", afirmou. Para quem acha inevitável usar o celular e não consegue mais viver sem essa tecnologia, Baranauskas (que garante que não vai se render enquanto não tiver certeza de que é 100% seguro) lista uma série de dicas: fale no viva-voz ou com fone de ouvido, regule o volume de forma que possa usar o aparelho longe da cabeça, espere a ligação ser completada para colocar o celular na orelha - o celular aumenta em até cinco vezes sua potência para localizar a antena mais próxima - e evite usar o celular em lugares fechados, como elevadores e carros.
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Observação: Conheço pessoalmente o Prof. Vitor Baranauskas e posso afirmar que ele possui grande experiência no assunto tratado acima [tem inclusive um livro escrito a esse respeito: O Celular e Seus Riscos, Campinas, 2001, ISBN 85-901766-1-4], inclusive uma experiência negativa, relacionada a este tema, envolvendo membro de sua própria família.
Rui.
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O Jornal Folha de São Paulo, em seu Caderno C de hoje [4.4.06] informa que, nos últimos 30 dias, pelo menos três celulares explodiram no Brasil: em 5.março explodiu (quando recarregava) o celular da jornalista Jaqueline Leão, de 39 anos, no Rio de Janeiro; em 12.março o aparelho da estudante Carina Kancheta, de 14 anos, pegou fogo na sua perna, ferindo-a, em Araras-SP; em 01.abril explodiu (quando recarregava) o celular da senhora Tutako Furukava de Almeida, de 69 anos, na cidade de São José do Rio Preto-SP, ferindo-a. Um detalhe: todos esses três aparelhos eram da marca Motorola...
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Abaixo segue mais alguns trechos do artigo citado acima, do jornal Correio Popular, de 2.4.06.

Verdades, mitos e dúvidas sobre celular
[Explosões de aparelhos trazem de volta à discussão os riscos da telefonia móvel à saúde ou pela interferência em equipamentos]

Ao mesmo tempo em que o aparelho de telefone celular encanta pela praticidade e pela infinidade de recursos agregados, como câmera fotográfica e internet, também deixa muita gente com um pé atrás: causa problemas de saúde, como danos neurológicos ou câncer? Interfere mesmo no sistema de controle de um avião ou de uma unidade de terapia intensiva (UTI)? Pode explodir um posto de gasolina? Qual é a chance de, de repente, explodir no bolso do usuário? Vilão ou mocinho, os celulares já fazem parte da rotina de mais de 87,4 milhões de brasileiros, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Os mitos sobre celulares voltaram à tona recentemente quando o aparelho da estudante Carina Zancheta, de 14 anso, de Araras-SP, explodiu dentro do bolso de sua calça quando ela estava em um show e teve uma queimadura de segundo grau na perna. Mas foi no final de 2004 que a Anatel registrou o primeiro caso do gênero no Brasil: uma empregada doméstica, moradora em Neves Paulista, teve queimaduras de segundo e terceiro graus nas costas, pescoço, rosto e mãos após a explosão de um celular que carregava no quarto em que ela dormia.

Explosão da bateria

A resolução 303 da Anatel, de 2 de julho de 2002, regulamenta a limitação da exposição a campos eletromagnéticos dos celulares entre 9 kHz e 300 GHz. No entanto, não há nenhuma regulamentação sobre as baterias dos aparelhos, o que a Anatel pretende fazer até a metade deste ano.

"A explosão de uma bateria é um fenômeno raro que pode acontecer. Pode ser causada por um aquecimento excessivo, por exemplo", explicou Luiz Carlos Kretly, professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Unicamp.

"Estatisticamente, não é alarmante, mas os casos recentes preocupam", disse Sebastião Sahão Júnior, diretor de Laboratórios e Infra-Estrutura de Redes do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), em Campinas-SP, responsável pelos testes do campo eletromagnético dos celulares que chegam ao mercado.

Agora, o CPqD participa das conversas com a Anatel sobre a regulamentação das baterias, assim como a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). De acordo com a Anatel, a regulamentação vai tratar desde a bateria (elementos químicos que a compõem) até o carregador do aparelho. Enquanto a regulamentação não sai, a dica dos especialistas é evitar deixar os aparelhos expostos ao sol e não comprar aparelhos pirateados.

Problemas de saúde

De acordo com o MMF (Fórum de Fabricantes de Aparelhos Móveis, em português), entidade que financia pesquisas sobre o tema em todo o mundo, até outubro de 2005, havia cerca de 1.700 publicações no banco de dados de pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS) relacionadas aos efeitos biológicos dos campos de rádio-freqüência. A associação entre câncer e as ondas de rádio foi o tema de mais da metade desses estudos.

Explosão em posto de gasolina

Para aumentar segurança, em 2002, a Prefeitura de São Paulo sancionou uma lei (a de número 13.440) que proíbe o uso dos telefones celulares em postos de combustíveis, com o objetivo de evitar que ondas eletromagnéticas ou mesmo uma faísca produzida pelo aparelho (ou uma explosão do próprio aparelho, como vimos acima) venham a explodir os tanques.

Interferências em aviões e UTIs

Quem já viajou de avião sabe que é preciso desligar o celular dentro da aeronave sob a alegação de não interferir nos comandos de controle. Em 2004, a tecnóloga em saúde Suzy Cristina Cabral, da Unicamp, apresentou um estudo que apontava que as ondas eletromagnéticas emitidas pelos telefones móveis podem interferir no funcionamento dos equipamentos médicos.

De acordo com a autora da dissertação, foi possível constatar que, num raio de um metro e meio, o celular de fato causa interferência no funcionamento dos equipamentos médicos, como a bomba de infusão, que administra medicamentos aos pacientes.

Durante os ensaios, Suzy verificou que o celular também pode provocar interferência em respiradores e até mesmo na leitura dos aparelhos que fazem eletrocardiograma.

Os especialistas lembram que qualquer aparelho eletrônico pode causar interferência. Em ambiente de UTI, é recomendável desligar o celular. Já num avião, seriam necessários muitos aparelhos ligados ao mesmo tempo para causar interferência nos comandos de controle mas, também por precaução, recomenda-se desligar os aparelhos durante o vôo.
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Definitivamente, existem problemas com os telefones celulares. Vejam esta notícia que saiu hoje [20.04.06] no Globo Online:

Explosão de celular causa incêndio de casa em São Pedro-SP

A explosão de um celular causou incêndio em uma casa na cidade de São Pedro, na região de Piracicaba-SP. A promotora de vendas Maria do Socorro Costa deixou o aparelho de celular carregando no quarto e saiu. Uma hora depois, retornou e encontrou a casa pegando fogo. Os vizinhos, que escutaram o barulho (da explosão), ajudaram a apagar o incêndio. As paredes ficaram cobertas de fuligem e Maria do Socorro perdeu camas, móveis, roupas e eletrodomésticos.

Maria do Socorro afirma que o incêndio foi provocado pelo celular. A fabricante Motorola [novamente!!] retirou o que sobrou do aparelho para perícia....
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Veja abaixo esta outra notícia, sobre explosão, com morte, de um celular da Motorola na China. Começo a desconfiar que as baterias dos celulares da Motorola possuem elementos químicos que, sob determinadas condições, iniciam uma reação nuclear que transformam a bateria do celular em uma bomba atômica!

Quarta, 4 de julho de 2007, 08h09

Homem morre após explosão de celular em bolso

Um homem morreu no oeste da China quando um telefone celular explodiu em bolso da sua camisa, na altura do peito, informou a imprensa local nesta nesta quarta-feira. Segundo a agência oficial Xinhua News, Xiao Jinpeng morreu em 19 de junho enquanto trabalhava como soldador em fábrica da Yingpan Iron Ore, no condado de Jinta.

A agência chinesa entrevistou Bai Shixiong, autoridade do serviço de segurança pública do condado, que informou que o telefone celular Motorola que estava no bolso de Xiao explodiu de repente. O homem morreu em um hospital local depois de receber atendimento médico de emergência.

Um porta-voz da Motorola em Pequim afirmou que era "altamente improvável" que um produto da companhia pudesse ser culpado e questionou se a vítima não estava usando um falso telefone Motorola ou uma bateria de outra marca. "Nós estamos cientes do acidente que ocorreu em Gansu em uma fábrica de soldagem. Mas, até agora, evidências preliminares indicam que é altamente improvável que o telefone celular causou o acidente. Nós estamos trabalhando com as autoridades chinesas para determinar a causa", disse Yang Boning, do escritório de imprensa da Motorola.

Uma equipe da Motorola está em Gansu para ajudar nas investigações, informou ele. Os colegas de Xiao Jinpeng contaram que ele desmaiou quando o telefone explodiu repentinamente aparentemente após ser exposto a altas temperaturas, segundo a Xinhua News. O homem teve fraturas no quadril e fragmentos de ossos atingiram seu coração.

AP

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Comments:
Maravilha de Blogger! Desliguei meu telefone sem fio agora. Muito obrigada Rui. Valeu mesmo!
 
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