terça-feira, junho 13, 2006
Como preparar-se para as mudanças previstas para a Terra
[Texto em português de Portugal]
Imaginem uma vida sem medo. Imaginem a sensação de viver com total confiança e fé, sem nunca duvidarem que acontecerá apenas o que há de melhor, a si e aos entes que ama. É possível uma vida assim, embora isso só aconteça se dedicar atenção à realização do que pretende. A maioria de nós vive uma vida enraizada no medo. Tememos não ter aquilo de que precisamos: amor, segurança, dinheiro, amigos, emprego, sucesso, prestígio, saber. A maior parte das decisões que as pessoas tomam são baseadas no medo. O problema de o medo ser uma das bases da nossa vida é que ele não tem qualquer consistência e não pode ajudar-nos a
aguentar os golpes, como esperaríamos que o fizesse. Uma vida vivida com medo é uma vida estéril.
Uma das primeiras coisas de que ouvi falar quando comecei a relacionar-me com a comunidade metafísica,foi das “grandes mudanças terrestres”. Uma ideia que fixei particularmente foi a da mudança do planeta. Era suposto que, na década de 80, a Terra oscilasse sobre o seu eixo pondo-nos todos de cabeça para baixo. Nesse tempo havia um pequeno grupo de pessoas que organizava seminários sobre a preparação para esses acontecimentos, enquanto outros se mudavam para zonas geográficas onde era suposto estar mais seguro do que no resto do país. Seattle estava destinada a ficar submersa pelo oceano. As pessoas que viviam a leste do estado de Washington podiam confortar-se com a hipótese de se verem, de repente, proprietárias de terras junto ao mar! Com o passar dos anos, foram anunciadas diversas previsões sinistras que não chegaram a manifestar-se, mas continua a haver uma persistente fixação na ideia de desastres planetários. Como uma grande parte desta informação é agora difundida em horários de grande audiência em programas de televisão como “Profecias Antigas“ (nos Estados Unidos), há muita gente que vive num permanente terror. As pessoas não só têm medo por elas próprias, mas também pelos seus filhos. O que acontecerá se a desgraça chegar? Haverá algum lugar seguro para onde se possa ir? Há alguma coisa que se possa fazer para impedir que as previsões se realizem? O medo é uma coisa estranha – originalmente serviu como um mecanismo de alerta para nos preservar do perigo. No entanto, quando o medo persiste, faz com que o coração se feche e o espírito fique pouco claro. Se sentimos medo permanentemente ficamos incapacitados de pensar ou de sentir com clareza. Nem sequer conseguimos exprimir o nosso potencial, se, permanentemente, sentimos medo de sermos magoados, mortos ou abandonados.
Aconteceu-me muitas vezes perguntarem-me o que pensava dessas mudanças, que planos tinha eu relativamente às mudanças previstas. Ao observar o planeta vejo que ele está, há algum tempo, num estado de perturbação. As grandes mudanças terrestres não vão acontecer; elas já estão a acontecer! O planeta sofreu mudanças perturbadoras desde tempos imemoriais e, o mais provável, é que vá continuar assim. Será que vou encontrar-me no meio de um tremor de terra, de uma inundação ou de uma erupção vulcânica? Não sei. Talvez sim ou talvez não. Mas isso não terá qualquer importância. “O que quer dizer com ‘não terá qualquer importância’? Quer dizer que, se souber que vai estar na trajectória de um tornado, não fará qualquer gesto para evitar a situação? Não gostaria de saber de antemão, para poder proteger-se a si, aos seus bens e às pessoas que lhe são queridas?”. O que conta é vivermos a partir do nosso centro. O que importa é que tenhamos feito o trabalho e a purificação interiores, e tenhamos uma relação íntima com o divino, qualquer que seja a forma como vivemos essa relação. Se estivermos relativamente “iluminados” e em contacto com a essência divina da vida, o que é que tememos? Estaremos no local e no momento certos e, se isso implicar estarmos em pleno tremor de terra, então que seja assim. Se houver um tremor de terra e eu estiver lá, é porque, certamente, há uma razão para que seja assim. Então, a minha tarefa será fazer tudo o que me seja pedido nesse momento. Se tenho de fazer a transição de um modo dramático, assim farei.
Qualquer medo tem origem no medo da morte. As pessoas têm medo de acidentes porque receiam morrer. É instintivo querer viver e continuar vivo, mas a verdade é que vamos todos mudar de forma física, mais tarde ou mais cedo. Mesmo aqueles que prevêem ascender com o seu corpo actual, de algum modo irão passar por uma espécie de morte, porque haverá uma grande transição de uma forma de vida para outra. Viver com medo das mudanças, terrestres ou outras, é permitir deixar-se distrair do verdadeiro propósito de estar na Terra neste momento.
Como nos prepararmos para as mudanças previstas? Se essa preparação o ajudar a sentir-se melhor, tome as medidas necessárias, no plano físico, para garantir a maior segurança e conforto possíveis: tenha disponíveis água e alimentos suficientes. Garanta que tem em casa tudo o que precisa para enfrentar situações de urgência. Depois, esqueça o assunto e viva a sua vida. Já pensou que as alterações terrestres poderão não o afectar? Vai passar anos a preocupar-se, deixando de viver a vida plenamente? Não acha que vai sentir-se idiota por ter perdido tantos anos em que poderia ter usado a sua criatividade e contribuído para a sua evolução como pessoa? Outra hipótese a considerar é que as previsões podem estar erradas. Talvez as circunstâncias tenham mudado e, por isso, alguns dos acontecimentos previstos já não ocorram. É, seguramente, o que foi afirmado nos escritos de Kryon. Kryon diz que a consciência do planeta mudou o suficiente para que os principais acidentes, que deveriam ter acontecido, não chegassem a concretizar-se. Uma boa parte do medo é gerado por previsões desactualizadas. Cada século teve o seu lote de previsões de catástrofes de todos os géneros. Algumas realizaram-se, outras não. Basear a vida em meras probabilidades é um lamentável desperdício do potencial humano. Há um outro meio de viver sem ser no medo. Pode encontrar-se esse meio graças a momentos de oração e de meditação. Ao concentrarmo-nos em pensamentos e energias sobre a parte divina da vida, começamos a sentir a sua omnipresença, e o medo desaparece. Quando sabemos e sentimos realmente que tudo o que existe, nós inclusive, é uma expressão de Deus na matéria, o que podemos recear? Algumas pessoas gostam de se rodear de uma certa tensão dramática: sentem-se infelizes e aborrecem-se se experimentam a sensação de paz extrema. Uma existência vivida com os nervos à flor da pele, com muitas crises, caos e incerteza dá-lhes a sensação de se sentirem vivas e reais. No entanto, até estas pessoas podem aprender a conhecer o divino através do dramatismo das suas vidas; podem sentir emoções fortes sem necessidade de qualquer medo. Em vez de consagrarem tempo e energia a pensar em possibilidades pouco prováveis, comecem a centrar-se na vida, comecem a centrar a atenção no aqui e no agora. Em que deverei tornar-me? Que devo fazer? Como posso, hoje, contribuir para a paz mundial, através da minha vida? Acaso reservo algum tempo do meu dia para fazer uma introspecção, para me centrar e ter uma experiência pessoal com o divino? Há pessoas ou situações em relação às quais devo recuar, para continuar a avançar na minha vida? Há alguma coisa ou condição que possa criar, hoje, para aliviar o sofrimento ou trazer alegria a alguém? Conheça os medos dedicando-lhes um pouco de tempo, para poder descobrir a mensagem ou ensinamento que eles tentam comunicar. Muitas vezes, basta reconhecer que existem para alguns perderem a sua força; outros, porém, exigem um pouco mais de atenção. Alguns medos vão fazer-se sentir até que tenhamos aprendido as lições que nos querem ensinar. Não conheço nenhuma circunstância em que o medo tenha de dominar a nossa vida ou que tenha de se lhe atribuir o poder de controlo que alguns lhe querem dar.
Se temem que aconteça algum acidente, se têm medo da pobreza ou da morte, a melhor coisa que podem fazer é começar a viver a vida plenamente. Quando a fé e o amor são omnipresentes na nossa vida, deixa de haver lugar para a dúvida e para o medo. Se acontecerem circunstâncias desagradáveis, seremos guiados para saber como proceder, onde estar, a quem havemos de nos dirigir. Os momentos de ansiedade serão apenas momentos passageiros, em vez de obsessões contínuas. Uma boa resolução para o ano novo será viver o momento presente com a intenção consciente de amar e respeitar todas as pessoas e todas as coisas, tanto como a vós próprios. Uma vida assim será uma vida de alegria e de paz, independente do que possa acontecer no mundo exterior. Podem imaginar uma maneira de viver melhor do que esta?
Fonte: Krysta Gibson - P.O. Box 51186, Seattle, WA 98115-1186, USA.
The New Times, Janeiro 1995, vol. 10, no. 8.
Imaginem uma vida sem medo. Imaginem a sensação de viver com total confiança e fé, sem nunca duvidarem que acontecerá apenas o que há de melhor, a si e aos entes que ama. É possível uma vida assim, embora isso só aconteça se dedicar atenção à realização do que pretende. A maioria de nós vive uma vida enraizada no medo. Tememos não ter aquilo de que precisamos: amor, segurança, dinheiro, amigos, emprego, sucesso, prestígio, saber. A maior parte das decisões que as pessoas tomam são baseadas no medo. O problema de o medo ser uma das bases da nossa vida é que ele não tem qualquer consistência e não pode ajudar-nos a
aguentar os golpes, como esperaríamos que o fizesse. Uma vida vivida com medo é uma vida estéril.
Uma das primeiras coisas de que ouvi falar quando comecei a relacionar-me com a comunidade metafísica,foi das “grandes mudanças terrestres”. Uma ideia que fixei particularmente foi a da mudança do planeta. Era suposto que, na década de 80, a Terra oscilasse sobre o seu eixo pondo-nos todos de cabeça para baixo. Nesse tempo havia um pequeno grupo de pessoas que organizava seminários sobre a preparação para esses acontecimentos, enquanto outros se mudavam para zonas geográficas onde era suposto estar mais seguro do que no resto do país. Seattle estava destinada a ficar submersa pelo oceano. As pessoas que viviam a leste do estado de Washington podiam confortar-se com a hipótese de se verem, de repente, proprietárias de terras junto ao mar! Com o passar dos anos, foram anunciadas diversas previsões sinistras que não chegaram a manifestar-se, mas continua a haver uma persistente fixação na ideia de desastres planetários. Como uma grande parte desta informação é agora difundida em horários de grande audiência em programas de televisão como “Profecias Antigas“ (nos Estados Unidos), há muita gente que vive num permanente terror. As pessoas não só têm medo por elas próprias, mas também pelos seus filhos. O que acontecerá se a desgraça chegar? Haverá algum lugar seguro para onde se possa ir? Há alguma coisa que se possa fazer para impedir que as previsões se realizem? O medo é uma coisa estranha – originalmente serviu como um mecanismo de alerta para nos preservar do perigo. No entanto, quando o medo persiste, faz com que o coração se feche e o espírito fique pouco claro. Se sentimos medo permanentemente ficamos incapacitados de pensar ou de sentir com clareza. Nem sequer conseguimos exprimir o nosso potencial, se, permanentemente, sentimos medo de sermos magoados, mortos ou abandonados.
Aconteceu-me muitas vezes perguntarem-me o que pensava dessas mudanças, que planos tinha eu relativamente às mudanças previstas. Ao observar o planeta vejo que ele está, há algum tempo, num estado de perturbação. As grandes mudanças terrestres não vão acontecer; elas já estão a acontecer! O planeta sofreu mudanças perturbadoras desde tempos imemoriais e, o mais provável, é que vá continuar assim. Será que vou encontrar-me no meio de um tremor de terra, de uma inundação ou de uma erupção vulcânica? Não sei. Talvez sim ou talvez não. Mas isso não terá qualquer importância. “O que quer dizer com ‘não terá qualquer importância’? Quer dizer que, se souber que vai estar na trajectória de um tornado, não fará qualquer gesto para evitar a situação? Não gostaria de saber de antemão, para poder proteger-se a si, aos seus bens e às pessoas que lhe são queridas?”. O que conta é vivermos a partir do nosso centro. O que importa é que tenhamos feito o trabalho e a purificação interiores, e tenhamos uma relação íntima com o divino, qualquer que seja a forma como vivemos essa relação. Se estivermos relativamente “iluminados” e em contacto com a essência divina da vida, o que é que tememos? Estaremos no local e no momento certos e, se isso implicar estarmos em pleno tremor de terra, então que seja assim. Se houver um tremor de terra e eu estiver lá, é porque, certamente, há uma razão para que seja assim. Então, a minha tarefa será fazer tudo o que me seja pedido nesse momento. Se tenho de fazer a transição de um modo dramático, assim farei.
Qualquer medo tem origem no medo da morte. As pessoas têm medo de acidentes porque receiam morrer. É instintivo querer viver e continuar vivo, mas a verdade é que vamos todos mudar de forma física, mais tarde ou mais cedo. Mesmo aqueles que prevêem ascender com o seu corpo actual, de algum modo irão passar por uma espécie de morte, porque haverá uma grande transição de uma forma de vida para outra. Viver com medo das mudanças, terrestres ou outras, é permitir deixar-se distrair do verdadeiro propósito de estar na Terra neste momento.
Como nos prepararmos para as mudanças previstas? Se essa preparação o ajudar a sentir-se melhor, tome as medidas necessárias, no plano físico, para garantir a maior segurança e conforto possíveis: tenha disponíveis água e alimentos suficientes. Garanta que tem em casa tudo o que precisa para enfrentar situações de urgência. Depois, esqueça o assunto e viva a sua vida. Já pensou que as alterações terrestres poderão não o afectar? Vai passar anos a preocupar-se, deixando de viver a vida plenamente? Não acha que vai sentir-se idiota por ter perdido tantos anos em que poderia ter usado a sua criatividade e contribuído para a sua evolução como pessoa? Outra hipótese a considerar é que as previsões podem estar erradas. Talvez as circunstâncias tenham mudado e, por isso, alguns dos acontecimentos previstos já não ocorram. É, seguramente, o que foi afirmado nos escritos de Kryon. Kryon diz que a consciência do planeta mudou o suficiente para que os principais acidentes, que deveriam ter acontecido, não chegassem a concretizar-se. Uma boa parte do medo é gerado por previsões desactualizadas. Cada século teve o seu lote de previsões de catástrofes de todos os géneros. Algumas realizaram-se, outras não. Basear a vida em meras probabilidades é um lamentável desperdício do potencial humano. Há um outro meio de viver sem ser no medo. Pode encontrar-se esse meio graças a momentos de oração e de meditação. Ao concentrarmo-nos em pensamentos e energias sobre a parte divina da vida, começamos a sentir a sua omnipresença, e o medo desaparece. Quando sabemos e sentimos realmente que tudo o que existe, nós inclusive, é uma expressão de Deus na matéria, o que podemos recear? Algumas pessoas gostam de se rodear de uma certa tensão dramática: sentem-se infelizes e aborrecem-se se experimentam a sensação de paz extrema. Uma existência vivida com os nervos à flor da pele, com muitas crises, caos e incerteza dá-lhes a sensação de se sentirem vivas e reais. No entanto, até estas pessoas podem aprender a conhecer o divino através do dramatismo das suas vidas; podem sentir emoções fortes sem necessidade de qualquer medo. Em vez de consagrarem tempo e energia a pensar em possibilidades pouco prováveis, comecem a centrar-se na vida, comecem a centrar a atenção no aqui e no agora. Em que deverei tornar-me? Que devo fazer? Como posso, hoje, contribuir para a paz mundial, através da minha vida? Acaso reservo algum tempo do meu dia para fazer uma introspecção, para me centrar e ter uma experiência pessoal com o divino? Há pessoas ou situações em relação às quais devo recuar, para continuar a avançar na minha vida? Há alguma coisa ou condição que possa criar, hoje, para aliviar o sofrimento ou trazer alegria a alguém? Conheça os medos dedicando-lhes um pouco de tempo, para poder descobrir a mensagem ou ensinamento que eles tentam comunicar. Muitas vezes, basta reconhecer que existem para alguns perderem a sua força; outros, porém, exigem um pouco mais de atenção. Alguns medos vão fazer-se sentir até que tenhamos aprendido as lições que nos querem ensinar. Não conheço nenhuma circunstância em que o medo tenha de dominar a nossa vida ou que tenha de se lhe atribuir o poder de controlo que alguns lhe querem dar.
Se temem que aconteça algum acidente, se têm medo da pobreza ou da morte, a melhor coisa que podem fazer é começar a viver a vida plenamente. Quando a fé e o amor são omnipresentes na nossa vida, deixa de haver lugar para a dúvida e para o medo. Se acontecerem circunstâncias desagradáveis, seremos guiados para saber como proceder, onde estar, a quem havemos de nos dirigir. Os momentos de ansiedade serão apenas momentos passageiros, em vez de obsessões contínuas. Uma boa resolução para o ano novo será viver o momento presente com a intenção consciente de amar e respeitar todas as pessoas e todas as coisas, tanto como a vós próprios. Uma vida assim será uma vida de alegria e de paz, independente do que possa acontecer no mundo exterior. Podem imaginar uma maneira de viver melhor do que esta?
Fonte: Krysta Gibson - P.O. Box 51186, Seattle, WA 98115-1186, USA.
The New Times, Janeiro 1995, vol. 10, no. 8.
Comments:
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Diz ai Rui, saudade de vc mano,
aqui é o SOUL agora sou Lâmáh meu novo nome galactico...
muito bom esse texto...
Luz e compreensão
aqui é o SOUL agora sou Lâmáh meu novo nome galactico...
muito bom esse texto...
Luz e compreensão
Olá Lamah "Soul" :)))
Você não tem aparecido na Sala 21 Dias nos últimos tempos. Algum problema?
Um grande abraço, Rui.
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Você não tem aparecido na Sala 21 Dias nos últimos tempos. Algum problema?
Um grande abraço, Rui.
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