sexta-feira, janeiro 25, 2008

 

Oscar Quiroga - 97


NADA DO QUE FOI SERÁ


Enquanto isso, aqui na nave Terra nada do que foi será, e nada do que virá é conhecido pela nossa humanidade, e contando que é normal se cultivar o medo pelo desconhecido, não é de admirar-se que aquele desespero silencioso que inundava o coração humano tenha se convertido em grito ardoroso. E no entanto, há mais motivos de celebração do que de desespero, pois finalmente a teoria adquire o sopro vital que faltava para se converter em prática. É assim que a competição será substituída pela colaboração, e a centralização pela distribuição justa e equânime de poder. A dificuldade não reside no futuro, mas no tolo apego que temos em relação ao mundo conhecido, pois este nos fustiga e faz sofrer, porém, mesmo assim a este nos apegamos. Dá para entender uma coisa destas?

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