sexta-feira, junho 27, 2008

 

Degeneração Macular Senil


A degeneração macular senil, também conhecida como degeneração macular relacionada à idade ou, ainda, cegueira da idade, atinge entre 20% a 25% das pessoas com mais de 65 anos de idade em todo o mundo. Isso representa milhões de idosos cegos, mais de dois milhões deles apenas no Brasil, o que é o bastante para caracterizar um caso de saúde pública.

O primeiro sintoma da doença é a perda da visão central em razão de alterações na região do olho chamada mácula. Isso quer dizer que, quando existem alterações na mácula, o foco central da visão fica comprometido, tirando a nitidez das imagens. Um rosto, por exemplo, será visto como se estivesse coberto por uma nuvem ou uma fotografia parecerá borrada no centro.

Existem, basicamente, dois tipos de degeneração macular senil:

1. úmida ou molhada, em que ocorrem simultaneamente pequenas hemorragias na retina simultaneamente à perda da visão central, representando em torno de 15% dos casos;
2. seca, em que predominam "as drusas", que são áreas de degeneração com cicatrizes, sendo o tipo mais freqüente e representando cerca de 85% dos casos.

As causas da degeneração macular senil ainda são pouco conhecidas, mas pode-se dizer que os principais responsáveis são fatores nutricionais aliados à hereditariedade e ao tabagismo.

TRATAMENTO

Degeneração macular senil úmida ou molhada
Complementação com nutrientes e antioxidantes é de grande ajuda nesse tipo da doença, que também pode ser beneficiada com a aplicação venosa de Visudine (verteporfina). O tratamento consiste na injeção da substância, pelo oftalmologista, que vai fixar-se na mácula do olho, e após 24 horas o paciente é submetido à aplicação de um raio laser especial, que consegue cicatrizar as áreas hemorrágicas.

Degeneração macular senil seca
O tratamento desse tipo da doença consiste exclusivamente na administração de nutrientes e antioxidantes.

Um estudo publicado na Journal of Clinical Nutrition (Revista de Nutrição Clínica) mostrou que a ingestão diária de 1,3 gema de ovos (aproximadamente dez gemas por semana) pode evitar o surgimento da degeneração macular senil em, pelo menos, 50% dos casos, pois o ovo é uma excelente fonte dos carotenóides luteína (380 mcg) e zeaxantina (280 mcg), fundamentais para a saúde dos olhos e o tratamento da doença.

Outras importantes fontes de luteína e zeaxantina são o espinafre e os alimentos crucíferos, como couve, couve-flor, repolho, brócolis, etc. Contudo, esses carotenóides, por serem substâncias lipossolúveis (solúveis em gordura), são melhor absorvidos pelo organismo quando provenientes de fonte animal, levando-nos, mais uma vez, a indicar o ovo como a melhor opção!

Já tomou seu ovo caipira hoje?

Fonte:
Livro: Dr. Sérgio Puppin, Ovo: O Mito do Colesterol, Editora Rio, Rio de Janeiro, 2004.

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