quinta-feira, junho 19, 2008

 

Síndrome da Morte Súbita Infantil


Durante o Século XX inúmeras substâncias químicas sintéticas foram lançadas nos nossos alimentos, no solo, na água, no ar e nos objetos manufaturados. Estamos todos imersos, como cobaias, em um grande experimento de pulverizações químicas, cujos efeitos sinérgicos não temos condições de avaliar. Abaixo [1] relata-se um pequeno exemplo desta catástrofe em andamento.

Durante meio século, período em que ocorreu um número estimado de um milhão de mortes de bebês, pelo mundo todo, o mistério da síndrome da morte súbita infantil tem confundido os pediatras e especialistas em cuidados com a saúde. Recentemente, um químico da Nova Zelândia, chamado Jim Sprott, levantou a hipótese - bastante plausível - de que os casos de mortes de bebês no berço sejam causadas por gases tóxicos criados por uma sinergia de substâncias químicas, como os produtos antiinflamáveis aplicados ao revestimento dos colchões durante sua fabricação. Um fungo que se desenvolve comumente em leitos pode interagir com as substâncias químicas sintéticas dos colchões e, com a ação do calor corporal do bebê, pode gerar uma quantidade de gás tóxico suficiente para asfixiar os bebês, cujos corpos são muito mais susceptíveis do que os das crianças maiores e os dos adultos. Desde o final dos anos 1990, as parteiras e outros profissionais de atendimento à saúde da Nova Zelândia têm orientado as mães para forrarem os colchões dos berços dos bebês com algum material impermeável (para não deixar passar o gás intiinflamante diretamente para o bebê). A partir do início desta campanha de orientação, a incidência de casos de morte súbita no berço diminuiu 48% na Nova Zelândia, segundo as autoridades de saúde daquele país.

Se você tem bebê em casa, seria mais seguro você seguir o exemplo da Nova Zelândia...

Referência:
[1] Randall Fitzgerald, Cem Anos de Mentira, pg. 66, Editora Idéia & Ação, São Paulo, 2006.

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