quinta-feira, fevereiro 19, 2009

 

Tornando-se como Deus - 26


O compartilhar ridículo


Quando vivemos na natureza do ego, o compartilhar é um ato não-natural. Compartilhar viola a necessidade de sobrevivência fundamental do ego: eu quero isso para mim. Este é um buraco negro e profundo, uma coceira insanável, um desejo sem fundo que nunca consegue ser preenchido.

Tornar-se como Deus começa com o comportar-se como Deus, e isto significa transformar-se em um ser que compartilha. É lógico, então, que se o compartilhamento é a rota para a transformação e a transformação é a rota de fuga da morte e do sofrimento, nós deveríamos correr para compartilhar com o ardor de um condenado que está fugindo de uma prisão. Quanto mais nós compartilhamos, mais perto nós chegamos da claridade solar que está além das paredes da prisão. Quanto mais desconfortável for o compartilhar, mais rápido nós chegamos lá. É o princípio do crescimento. O halteres que levantamos facilmente não constroi nossa força tão rapidamente quanto um halteres que é levantado com dificuldade. Ser bondoso, dar por caridade e dar dinheiro a um pedinte são todos atos de compartilhamento que estão entranhados seguramente em nossa zona de conforto, e portanto o bícepes de nossa natureza divina cresce apenas um pouco com esses atos. Compartilhar de forma não razoável, de forma inesperada, quando é um sacrifício fazer isso, quando vai contra nossa natureza fazer isso - é nessa situação que nós começamos a nos tornar como Deus.

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