segunda-feira, setembro 28, 2009

 

Doenças da Boca


Muitos dos problemas bucais são associados aos germes microscópicos presentes nesta região. Os germes bucais são mortos pelo peróxido de hidrogênio (também conhecido como "água oxigenada"). O peróxido de hidrogênio a 3% (conhecido como água oxigenada de 10 volumes, vendida em qualquer farmácia) já é conhecido há bastante tempo como um remédio popular para determinadas doenças da boca (apenas para uso externo, expelido após bochecho), concentrado ou diluído em água [1].

Hoje em dia, uma série de pastas e clareadores de dente e anti-sépticos bucais (para evitar, inclusive, a halitose = mau hálito) contêm peróxido de hidrogênio em sua composição química. Em 1979, um estudo patrocinado por uma universidade foi publicado no Journal of Clinical Periodontology testemunhando a surpreendente capacidade do peróxido de hidrogênio em retardar o desenvolvimento da placa dental (e tártaro) e da gengivite, dois dos nossos problemas dentários mais comuns. Quatorze alunos de odontologia do Departamento de Periodontologia da Universidade de Gothenburg, na Suécia, participaram deste estudo duplo-cego (no qual nem o paciente nem o investigador possuem conhecimento do tipo específico de tratamento recebido pelo paciente). Depois de um exame dentário completo, metade dos alunos recebeu um anti-séptico contendo peróxido, enquanto o outro grupo recebeu um anti-séptico placebo. Os alunos deveriam utilizar o anti-séptico para fazer um bochecho três vezes ao dia, após as refeições. Não foi permitido escovar os dentes durante as duas semanas da experiência. As medições de placa e "índices" gengivais foram feitas após quatro, sete e quatorze dias de experiência. As bactérias da boca ("germes") foram microscopicamente examinadas e analisadas após a primeira e a segunda semanas.

Os resultados mostraram que o anti-séptico que continha peróxido de hidrogênio preveniu de forma eficaz a colonização de diversos tipos de bactérias (incluindo filamentos, espiroquetas, fusiformes e bastonetes curvos e móveis) que contribuem para o desenvolvimento da placa (e das cáries dentárias). Também foi responsável pelo retardamento da formação da placa e um "retardamento significativo" do desenvolvimento da gengivite. Os pesquisadores deste estudo sugerem que o H2O2 liberado pelos anti-sépticos durante o bochecho possa ter prevenido ou retardado a colonização e disseminação das bactérias anaeróbicas.

Particularmente, eu escovo meus dentes todos os dias após fazer um bochecho com água oxigenada 10 volumes (sem diluição) e após se formar bastante espuma na boca...

Referência:
[1] Roberto Cesar Leite, Terapias Bioxidativas, Corpo Mente Publicações, pp. 125-126, Curitiba - PR, 1999.


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