quarta-feira, dezembro 16, 2009

 

A Equipe de Supervisão

"Nada ocorre por mero acaso"

Cada um de nós temos uma Equipe de Supervisão, constituída por seres espirituais, que vela por nós. A Igreja Católica identifica um dos elementos dessa Equipe, chamando-o de nosso Anjo da Guarda. Os elementos dessa equipe possuem uma inteligência e um poder muito maiores que aqueles que nós temos em nosso estado normal de vigília. Todos os acontecimentos que ocorrem em nossa vida - muitos deles considerados "problemas" para nós - são situações que foram permitidas, ou planejadas, por essa equipe, visando nosso benefício. Portanto, nunca devemos fugir dos problemas que nos aparecem, mas enfrentá-los da melhor maneira que nos seja possível, usando o nosso livre arbítrio. Ao surgir algum problema, que nos incomoda, devemos fazer a seguinte pergunta para nós mesmos: "O que a minha Equipe de Supervisão está querendo me alertar com este problema, com este incômodo?". Nunca devemos tomar a solução mais fácil, sem pensar seriamente no assunto, como tomar um remédio para fazer passar uma dor ou fazer um aborto para interromper uma gravidez indesejada. Existe uma razão profunda para tudo que nos acontece. Porisso, não reclame de nada que ocorre em sua vida; tudo que ocorre em seu caminho pode ser usado para o seu progresso espiritual.

Muitas pessoas têm dúvidas sobre a existência ou o poder desta Equipe de Supervisão individual. Vou aqui relatar um fato que ocorreu com os meus pais. Eu mesmo não acreditaria no relato abaixo, se o mesmo não fosse me contado pessoalmente por meu pai e por minha mãe, que não tinham nenhum motivo para mentirem para mim e foram muito corajosos ao me contar isso, correndo o risco de passar pelo ridículo. O fato ocorrido foi o seguinte: Meu pai ia com minha mãe ao seu lado dirigindo-se para a cidade de Guaraparí, no Estado do Espírito Santo, dirigindo um automóvel Volkswagen Karman Ghia TC (que ele possui até hoje). Na estrada, já próximo de Guaraparí, meu pai encontrou um caminhão lento subindo uma colina; impaciente, resolveu ultrapassar esse caminhão em local proibido (dupla faixa amarela no meio da pista simples); ao emparelhar-se com o caminhão lento, veio em sentido contrário uma jamanta (caminhão grande) em grande velocidade, que passou por cima do carro de meus pais e continuou se afastando velozmente pela sua pista (observado pelo espelho retrovisor por meu pai). Minha mãe contou que no "momento da colisão" ela viu uma grande roda entre ela e meu pai, que atrapalhava ela ver ele. Meus pais não entenderam o que havia acontecido. Meu pai, que já leu muitos livros sobre morte, falou o seguinte para minha mãe: "Não sei se estamos mortos ou não. Vamos fazer um teste: continuemos a viagem e ao chegarmos ao nosso prédio onde temos o nosso apartamento, vamos cumprimentar o porteiro: se ele nos responder, podemos concluir que ainda estamos vivos e encarnados". Felizmente, o porteiro os cumprimentou de volta após meu pai dizer-lhe "Boa tarde!". Minha conclusão deste fato: A Equipe de Supervisão fez uma desmaterialização dos veículos em rota de colisão, pois não era o momento adequado para meus pais se desencarnarem naquela ocasião. Dá para ter, agora, uma noção do poder da nossa Equipe de Supervisão?

Já que a equipe individual de supervisão de cada pessoa possui um poder e uma inteligência descomunais, por que as pessoas sofrem e não recebem o amparo dessa equipe nessas ocasiões de sofrimento? Resposta: Porque a Equipe de Supervisão respeita estritamente o livre-arbítrio de seus tutelados. Como a Lei de Causa e Efeito (Ação e Reação) está sempre atuando, quando alguém usa incorretamente (negativamente, malevolamente) seu livre-arbítrio, essa pessoa colhe resultados desagradáveis, pois "a semeadura é livre mas a colheita é obrigatória" ou "a cada um, segundo suas obras". Pais amorosos permitem aos seus filhos, quando adultos, exercerem plenamente o livre-arbítrio. O mesmo ocorre com a equipe de supervisão com relação aos seus tutelados.

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