segunda-feira, janeiro 25, 2010

 

Oscar Quiroga - 819


UM PROBLEMA IMEDIATO


Enquanto isso, aqui na Terra o problema mais imediato e urgente que precisa ser resolvido é o de como transformar os humanos em cidadãos inteligentes e partícipes ativos da democracia. Governos vão e vêm, mas as ideologias aparentemente inimigas entre si concordam e dispõem, a ignorância deve ser preservada para que os poucos continuem dominando os muitos. Quanto menos os humanos se interessarem pelo que verdadeiramente acontece, mais fácil será cometer desmandos ao passo que se maquia a realidade. A tirania só mudou de máscara, na atualidade não tem como mostrar sua ferocidade escancaradamente, velando-a com a imagem de um bom Pai que oferece dinheiro em vez de instrução eficiente para os cidadãos serem bons participantes.

Use a inteligência, contenha os impulsos. Teoricamente, isso seria fácil, próprio da humanidade, mas na prática talvez não haja nada mais difícil do que isso. Conter impulsos? Isso parece coisa de santos!

Quanto mais você brilhar, mais moscas serão atraídas. Porém, seria isso motivo suficiente para obscurecer o brilho? Melhor continuar brilhando, com mais intensidade ainda, de modo a queimar de vez essas moscas.

A franqueza não garante boa receptividade, em alguns casos acirra os ânimos e provoca discussões. Porém, isso é só no plano imediato, porque a médio e longo prazo a sinceridade só traz bons resultados.

Remoer velhos conflitos que nem sequer acontecem atualmente de fato, mas só mentalmente, seria declarar que há algo de atrasado e ignorante em sua alma. Porém, essa declaração serviria para livrar-se dessas condições.

Há males que vêm por bem, reza o ditado, e também há pessoas irritantes que se aproximam justamente para você ter a oportunidade de reconsiderar os passos que deu e as atitudes que tomou. Faça isso antes que seja tarde.

Evite o estresse desnecessário, no momento seria melhor preservar a mente descansada e o coração tranquilo, condições muito raras e, por isso, preciosas. Nada paga um panorama desses, para que sacrificá-lo então?

Agir com inteligência ou por impulso? A resposta para este dilema não é tão fácil quanto parece, pois se assim fosse a pergunta nem existiria, não faria sentido. Nossa humanidade não é tão inteligente quanto parece...

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