quarta-feira, março 24, 2010

 

Oscar Quiroga - 877


MELHOR PERDOAR


Melhor tratar com compaixão e perdoar esse monte de gente de língua desenfreada que diz palavras injuriosas, convencida de que diminuindo o valor dos eventuais adversários políticos aumentaria o próprio. Quando um ser humano ridiculariza ou difama seus semelhantes, faz o mesmo consigo. Isso é proverbial, quem cospe para cima acaba cuspido. É o caso de perdoar e não de entrar na briga com essa gente, porque odiar o ódio é contaminar-se com o mesmo. A imundície das palavras não se ajusta à civilização que está em gestação, pois mesmo que ela ainda não dê sinais externos inequívocos de manifestação, há toda uma prontidão interna que declara o futuro de nossa espécie. Nós somos responsáveis pelo que dissemos, pensamos e desempenhamos.

Tudo que acontece atualmente é produto de decisões passadas, mas especialmente da natureza dos pensamentos que você se permitiu pensar a maior parte do tempo. É inevitável que os pensamentos se tornem reais.

As limitações precisam ser tratadas com carinho, porque são oportunidades valiosas para sua alma se aprimorar e andar pelo caminho do progresso com segurança. Sem limitações, os erros continuariam sendo cometidos.

A vitória evoca represálias, porque é insuportável do ponto de vista das pessoas que acham que só elas merecem a vitória. Por isso, encare como bom sinal de sua vitória o fato de as pessoas provocarem contratempos.

Conselhos simpáticos nem sempre servem para proteger, pois em muitos casos são produto de sedução e engano. Em alguns casos, as adversidades e pressões são úteis para você prestar mais atenção ao caminho.

A verdade é dura, mas é a verdade, isto é proverbial. Prefira a dureza da verdade, sem que necessariamente você tenha de assumi-la publicamente. Sem esta corajosa atitude, nenhum progresso poderia acontecer.

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