segunda-feira, agosto 23, 2010

 

Oscar Quiroga - 1016


CERTO E ERRADO


A distinção entre o certo e errado está na própria substância do que nos torna humanos. Como nossos instintos, que nem merecem ser chamados assim, não informam o destino nem como satisfazê-los, entre o impulso desses e sua resolução experimentamos uma espécie de terra de ninguém, a margem de manobra que chamamos de livre arbítrio. Evidentemente, se há o que escolher se impõem as normas de distinção entre o certo e errado. Por isso, nada mais brutal há entre nós do que a tentativa de relativizar até o infinito essa distinção, pois, sem essa retornamos a ser animais, o que seria um insulto à nossa humanidade e aos próprios animais. Meditar constantemente sobre o que é certo e errado é o mínimo que um ser humano deve fazer em nome de sua própria humanidade.

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