terça-feira, maio 03, 2011
Oscar Quiroga - 1266
O MELHOR EXERCÍCIO
Poderíamos nós, humanos, reconhecer a Vida que nos faz viver? Seríamos capazes de ter consciência da Vida de nossas vidas, sentida como glória no centro da alma? Bem disse o poeta William Blake: “ver mundos no grão de areia, beleza inefável na flor silvestre; conter o infinito na palma da mão e a eternidade num instante.” Sim, todo ser humano, com exceção dos brutais, já teve a experiência interior de enxergar beleza, bondade e verdade e ser tomado por sensações supranaturais nesse instante. Porém, acostumados como estamos a dedicar nossa visão interior à mera satisfação da curiosidade intelectual ou à avaliação de pessoas e objetos para satisfazer a cobiça, o tempo dedicado ao melhor exercício subjetivo se reduziu drasticamente. Acontece que sem esse nós, humanos, somos muito menos do que poderíamos ser.
O ciúme nunca foi nem nunca será expressão de amor. O ciúme é insegurança e egoísmo velados, disfarçados de atração. O ciúme é uma rejeição sumária de toda atitude livre que outra pessoa possa manifestar.
Quando o humano se declara livre também assume a responsabilidade do que acontece. Porém, a maioria fica só na primeira parte da afirmação, a liberdade, desconsiderando a segunda, a responsabilidade.
O ciúme nunca foi nem nunca será expressão de amor. O ciúme é insegurança e egoísmo velados, disfarçados de atração. O ciúme é uma rejeição sumária de toda atitude livre que outra pessoa possa manifestar.
Quando o humano se declara livre também assume a responsabilidade do que acontece. Porém, a maioria fica só na primeira parte da afirmação, a liberdade, desconsiderando a segunda, a responsabilidade.
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