segunda-feira, setembro 26, 2011
Oscar Quiroga - 1394
A FALTA DE PRINCÍPIOS
Em nome dos negócios e em nome de uma suposta dignidade relativa ao fato de se fazer concessões e tendo como fundo uma simples falta de caráter, nossa humanidade entronou na civilização a moeda corrente de comprometer princípios sem os quais a própria civilização deixa de existir. Acontece que os princípios asseguram o bem comum, garantem que além da existência temporária dos indivíduos humanos persista uma ética que sirva ao objetivo principal de uma civilização, o bem-estar e progresso da maioria. O princípio é a base, o fundamento sobre o qual todo o resto dependerá para existir e persistir. Sem o princípio, o caráter das pessoas enfraquece e elas se tornam facilmente manipuláveis, mas como o orgulho não lhes permite esse duro reconhecimento, a cada dia elas se tornam mais agressivas.
A discordância entre bem comum e particular é artificial, porque se o bem comum for assegurado todas as pessoas se beneficiarão particularmente com isso. Exaltar o bem particular, porém, perturba o bem comum.
A discordância entre bem comum e particular é artificial, porque se o bem comum for assegurado todas as pessoas se beneficiarão particularmente com isso. Exaltar o bem particular, porém, perturba o bem comum.
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