quarta-feira, junho 13, 2012
Oscar Quiroga - 1635
Objetividade e subjetividade
Para aqueles que veneram exclusivamente o lado formal do Universo e vivem num mundo absolutamente objetivo, quaisquer palavras que induzam à meditação serão vagas e irritantes, pois evocarão murmúrios que normalmente fingem não existir, mas que estão sempre nos bastidores, como é próprio da subjetividade. Quanto esforço precisam fazer essas pessoas para reprimir a subjetividade! Quanto malabarismo mental para circunscrever a consciência a apenas uma dimensão do Universo! Enquanto isso, aqueles que anseiam pela liberdade são famintos dessas palavras que parecem vagas e inconsistentes, mas que a eles soam como bálsamos e tocam nas fibras mais íntimas do espírito, encontrando nas entrelinhas, e não nas palavras, aquilo que é essencial ver, que é invisível aos olhos físicos.
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