segunda-feira, agosto 06, 2012
Oscar Quiroga - 1688
A AMBIGUIDADE
A admiração de nossa humanidade pela beleza responde à compreensão de que essa é a mais fiel tradução da realidade cósmica.
Todo o esforço consiste em harmonizar o próprio e particular tom em que cada um de nós vibra com essa beleza maior que sentimos e pressentimos, porque dessa forma não apenas a admiraríamos, mas participaríamos ativamente dela também.
A maior parte do tempo esse esforço resulta em conflito e discórdia, que cansa e drena muita energia vital.
Porém, é o processo e não se pode tratá-lo com ambiguidade, ansiando a beleza, mas detestando o conflito inerente a essa busca.
Ou nós buscamos a beleza ansiada feita harmonia geral e pagamos o preço do conflito, ou acabamos, por pura ambiguidade, nos acomodando numa indolência que parece ser pacífica, mas que só piora o embate do conflito.
Porém, é o processo e não se pode tratá-lo com ambiguidade, ansiando a beleza, mas detestando o conflito inerente a essa busca.
Ou nós buscamos a beleza ansiada feita harmonia geral e pagamos o preço do conflito, ou acabamos, por pura ambiguidade, nos acomodando numa indolência que parece ser pacífica, mas que só piora o embate do conflito.
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