sexta-feira, janeiro 02, 2015

 

Oscar Quiroga - 2513

Em nome de...


Quanto de pessoal e solitário haveria em cada decisão que tomamos, e que nos atormentamos com a ideia de não podermos compartilhar esse fardo com ninguém? Menos do que imaginamos! Acontece que, a despeito de eventualmente não pedirmos opinião a ninguém, em nossas mentes elaboramos diálogos com os ancestrais que introjetamos, sendo também influenciados indiretamente pelo meio ambiente em que existimos e pelas pessoas que desse fazem parte, sem contar com fatores mais misteriosos, porém, não menos reais, como a telepatia. É inegável que as decisões são pessoais e intransferíveis, porém, é inegável também que, no ato de tomar essas decisões as colocamos em marcha “em nome de”, e isso invoca outra presença no cenário. E vai tentar descansar com um paradoxo desses ressoando na alma!

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