terça-feira, maio 22, 2018
Oscar Quiroga - 3718
Julgar
Seja pela comparação, pelo senso de hierarquia, pela negação
ou pela identificação, nós, seres humanos, julgamos a nós mesmos e aos
nossos semelhantes. Decretar com palavras espiritualmente estilizadas
que não se deve julgar ninguém não muda a realidade, ela é o que é,
mentalmente somos equipados com a capacidade de julgar e, na melhor das
hipóteses, essa servirá para fazer o que somos destinados a fazer, tomar
decisões a cada solitário instante de nossas existências. Na pior das
hipóteses e porque tomados de enfado existencial e mau humor, a virtude
mental de julgar a destinamos a colocar nossos semelhantes dentro de
molduras, pinçando algumas palavras de seus discursos e os condenando a
ser dessa ou daquela turma por isso.
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