terça-feira, março 26, 2019

 

A Eternidade das Paixões


Trechos de [1].

A revolta inferniza a nossa alma e o nosso físico; ou pode se elevar como ser humano, como ser vivo neste universo, escolhendo não mais seguir revoltado pela vida. Abandonar de vez qualquer revolta. O poder continua em suas mãos. Só você pode se dar o melhor na vida conforme as escolhas que fizer. O que me lembra um dito lido num romance:

"A vida nos recebe todo dia nos perguntando indiretamente: a quem você quer servir hoje? Ao rancor ou à compreensão? À mágoa ao à superação? Ao amor ou ao desamor? À ignorância ou à sapiência que está em seu coração, que vem da alma e espera apenas que nos sirvamos dela? A Deus ou ao diabo? Aos espíritos obsessores ou aos espíritos de luz? Ao lado bom ou ao ruim? Ao bem maior ou ao menor? Ao grandioso ou ao pequeno? À luz ou à escuridão? À inteligência ou à limitação? Ao bom senso ou à ignorância? A quem? A quem você quer servir hoje? Quem merece sua atenção hoje? Quem você permitirá que comande seu veleiro pelos mares da vida? Como quer reagir às tormentas que porventura o amor lhe trouxer? Quem? A quem quer servir? Doar o seu coração? Sua alma? Seu amor mais profundo? A quem? A quem você quer servir hoje? Conforme nossas escolhas se fará a nossa vida (o nosso destino)." 

Você sempre continuará escolhendo entre seguir pela vida revoltado ou em paz consigo mesmo. Não é possível viver sem fazer escolhas. Boas ou más, você está sempre escolhendo (e tendo as experiências e ensinamentos correspondentes). 

Temos de aceitar o que não pode ser mudado, e mudar o que podemos. Essa é a regra, uma das regras universais, para vivermos bem.

De que serviria tudo que aprendemos no decorrer da vida se a morte selasse o nosso fim? Portanto, reencarnar é sinônimo de oportunidade para que possamos nos redimir e completar ciclos, especialmente o das paixões. Quem ama de verdade o próximo é capaz de compreender e aceitar os caminhos que a pessoa escolhe, na esperança de ser feliz.

Cuide muito bem do seu cônjuge, tão bem quanto cuida de seus filhos, porque os filhos crescem e seguem a vida deles, muitas vezes, longe de você. No final, é só o cônjuge que permanece ao seu lado.

Referência:
[1] Américo Simões (ditado por Clara), A Eternidade das Paixões, Barbara Editora, 2014. ISBN: 978-85-99039-66-3.

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