quinta-feira, novembro 16, 2023
Quiroga - 5634
RELACIONAMENTO COM A DIVINDADE
A relação mais comum e corriqueira que estabelecemos com a Divindade se fundamenta em nosso sofrimento, em nossas carências, em nossa impotência, nos voltando em sua direção na tentativa de compensar essas condições.
Quando elevamos nossas plegárias ao Divino nos perguntamos se somos ouvidos, mas absolutamente nunca nos passa pelo coração o questionamento de se nós somos capazes de ouvir também as orações que o Divino nos endereça, na tentativa, inclusive, de nos orientar para atender aos nossos pedidos e súplicas.
De tão autocentrados e egoístas que somos, condições essas que se acentuam ainda mais quando sofremos (vou explicar isso), nos tornamos indiferentes à realidade de precisarmos construir um relacionamento com o Divino, ao qual nos dirigimos quando passamos mal e perdemos o domínio sobre a realidade, e o deixamos de lado quando retomamos o controle.
O Divino, definitivamente, não está aí para satisfazer nossos caprichos, mas para nos conduzir ao trabalho que podemos e devemos fazer.
Agora, a explicação de como somos mais egoístas do que o normal quando sofremos. Infelizmente, e apesar de não querermos aceitar sequer a menção dessa verdade, sofremos porque nossa visão da realidade se estreita o suficiente para não caber nada além do que o sofrimento, e por mais que o sofrimento seja horrível, nos agarramos a esse como se fosse de grande valor. Pronto, falei.
Não é que os seres celestiais não tenham compaixão de nós nem tampouco que estejam indisponíveis para nos ajudar, mas se trata de entender que nos metemos no sofrimento como resultado de um tipo de ignorância que precisamos solucionar por nós mesmos, porque se assim não for, nunca teremos entendimento de como funciona o Universo que tanto queremos abraçar.
Quais são as pessoas certas para você se aproximar? Tudo depende de suas intenções e objetivos, portanto, em primeiro lugar se esclareça da melhor maneira possível a respeito de suas reais e verdadeiras prioridades.
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