terça-feira, novembro 21, 2023

 

Quiroga - 5639

 TUA RAZÃO DE SER

Põe a mão no coração e responde às seguintes perguntas com sinceridade, o que preferirias?

A glória excitante de contemplar a destruição de teus inimigos? Ou a serenidade burocrática das negociações com os adversários para encontrar lugar para todos e acomodar as divergências da melhor forma possível?

Não te precipites a responder a primeira coisa que te vier à cabeça, porque responder a essas perguntas com sinceridade implica em não tentares formular teus argumentos para te adequar ao que agradaria a tais ou quais pessoas que te servem de referência e com as quais te identificas (mesmo e inclusive se essa afirmação anterior te ofender de alguma forma, porque, evidentemente tu nunca farias isso).

Não se trata de responder a essas perguntas para ser desse ou daquele grupo, mas de buscar as respostas realistas no teu real e visceral funcionamento, naquilo que serias e farias caso pudesses agir no anonimato, sem ninguém censurando ou aplaudindo tuas escolhas.

Quando sejas capaz de ter esse nível de sinceridade com tua própria alma, saberás medir o quanto a raiva ou o amor são a tua razão de ser, porque se não tens essa sinceridade com tua própria alma, se não consegues enxergar tua presença com esse nível de realismo, então nunca saberás a verdadeira razão de te relacionares com quem te relacionas, nem muito menos a verdadeira razão de tudo que fazes e deixas de fazes.

Ocupe seu tempo consertando os erros e exageros que outras pessoas fizeram, sem se deter para considerar se isso seja justo ou não, haverá tempo depois para isso. Em primeiro lugar consertar, depois refletir.

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