quinta-feira, dezembro 28, 2023

 

Quiroga - 5676

 ALÇAR VOO

Até que ponto o meio ambiente nos influencia e quando somos nós que exercemos influência no meio ambiente? Em que medida nós somos o corpo biológico que habitamos, e quando somos nós o ser interior que utiliza o corpo como instrumento qualificado para se expressar?
E quando, depois de compreender finalmente que matéria e espírito existem unidos por um casamento indissolúvel, deixamos para trás os conflitos inúteis e contraproducentes?
Esses e tantos outros questionamentos são fundamentais a respeito dos procedimentos operacionais do Universo em que nos movimentamos, somos e do qual é feito tudo que pensamos, sentimos e fazemos, porque nas possíveis respostas que nosso alcance nos permita desenvolver se entretece o real destino de nossa humanidade, que por inércia tende a ser o produto de seu corpo e do meio ambiente em que existe, e por aspiração espiritual se desgarra desse destino e alça voo em direção ao Infinito, se identificando com a Vida, sempre imparcial e equânime, porque a Vida é o meio ambiente, a Vida é o ser humano que questiona, e a Vida é a própria relação de um e outro.
Ninguém, porém, alça o voo da consciência por inércia, em geral o gatilho do alçar voo é dado pelas crises existenciais em que nos metemos, e empurrados pela dor e não tendo mais nada a perder, decidimos usar nossa vontade para que a aspiração se transforme num caminho transitável, numa operação cotidiana que nos aproxime ao Infinito e ao Além.

Sempre haverá confusões, não se trata de perder a cabeça diante do que acontece, mas de lançar mão da criatividade assim que sua mente não souber o que fazer, ou porque tenta do jeito que sempre daria certo e falha.



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