segunda-feira, janeiro 22, 2024

 

Quiroga - 5701

 COMUM IDADE

Se cada ser humano fosse educado com alegria e compreensão, em vez de tratados como estorvos ou instrumentos, se propiciaria o autogoverno de nosso egoísmo e nos comportaríamos tendo como prioridade o bem-estar comum, a saúde dos relacionamentos e o cuidado com o espaço público.
A civilização estaria em outras condições.

A força do ser humano está nos vínculos.
Ao contrário, colocamos o bem-estar individual, com todos seus direitos e prerrogativas, acima do cuidado com os relacionamentos, como se o indivíduo pudesse existir sem os relacionamentos, ou ser feliz sobre as infelicidades dos vínculos.
O indivíduo só existe porque existe a comunidade, quando não há princípios em comum, e as medidas do que é certo e errado são caprichos individuais em vez de condições universais, não temos tampouco nada parecido com uma civilização, apenas uma pantomima bem coreografada que serve para oprimir as pessoas e as colocar umas contra as outras, para tudo continuar como está.
Os ricos cada vez mais ricos, e os pobres cada vez mais distantes de tudo.

E a classe média como sempre, ansiando por riquezas e temendo a pobreza.

Suas mais íntimas decisões não são fáceis de colocar em prática, portanto, requerem amadurecimento e tempo para serem testadas. Tenha isso em mente da próxima vez que imaginar que deva agir de imediato. Melhor não.



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