domingo, abril 21, 2024

 

Quiroga - 5791

HUMANISMO

Viver satisfazendo desejos é o vício do autocentramento egoísta, que rege nossa humanidade há tanto tempo, que se consolidou o convencimento de não haver mais nada para experimentar entre o céu e a terra, a não ser viver em função dos desejos. Um convencimento ignorante.

Eis, no entanto, que apesar de todos os mecanismos, narrativas e discursos pomposos de nossa humanidade para que viver em função dos desejos continue sendo a nota dominante, nossa humanidade, pela sua própria boa vontade e mérito, enxergou algo mais amplo do que o egoísmo, e não há mais como voltar atrás, fingindo que não percebemos o que percebemos.

Por isso, nos encontramos no momento histórico do impasse, o da medição lendária de forças entre o impulso de evolução e o da involução, e diante disso a tentação é nossa humanidade repetir o mesmo erro de sempre, resistir à transformação de seu modelo corrente de existir em vez de apostar na visão que lhe arde no coração, no caso atual, a de que a estrutura social seja pautada pela colaboração e cooperação mútua, substituindo a insana competição, que nos degrada dia a dia.

A evolução da consciência individual na direção da consciência grupal.

Em gerúndio, e através dos mínimos momentos em que tomamos decisões, se coloca em jogo que a cooperação substitua a competição para que, socialmente, o individualismo abra caminho ao humanismo. 

Suas decisões precisam ser pautadas por parâmetros mais elevados do que o medo, porque se o medo tomar as rédeas de sua consciência, você continuará ficando aquém de suas potencialidades. Deixe o medo falando sozinho. 



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