terça-feira, abril 30, 2024

 

Quiroga - 5800

 DE QUEM É A TERRA?

Existindo nossa humanidade no mesmo planeta, do qual se extraem os recursos que preservam nossos corpos, não haveria razão para dar continuidade ao estado bélico que coloca os humanos em lados opostos que buscam a destruição mutua, inclusive porque os que promovem o estado bélico são minoria.

Por que a maioria não se insurge contra esse estado de coisas, retirando o poder das mãos da minoria que não vê problema em destruir a maioria em benefício próprio?

O estado de guerra é a máxima ofensa contra nossa humanidade, não há nada mais ofensivo do que a guerra, na qual se perde toda perspectiva de suprimento do básico, sem o qual não há dignidade, quanto menos segurança e conforto, para os milhões de humanos que ficam no caminho dos que guerreiam.

Se os apaixonados pela guerra escolhessem um lugar ermo para experimentarem suas armas e se matassem mutuamente como profissionais bélicos que são, seria até divertido, mas a guerra que é entre os “donos do mundo” envolve milhões que não encontram graça nenhuma nela.

Os que guerreiam são numericamente inferiores, mas se comportam como donos do mundo, acumulando e testando armamentos para atropelar aos que ficam em seus caminhos. Os que guerreiam são ungidos pela tradição de defender o lado certo da História.

Se outrora houve honra envolvida nesse movimento, só há degradação no lugar dela hoje em dia, porque não faz mais sentido para nossa humanidade ser governada por elites armamentistas autocentradas e equivocadas num planeta que não é sua propriedade, porque, afinal, de quem é a Terra?

Coisas extraordinárias acontecem justo quando sua alma parece decidida a seguir planos e se ater às regras. Isso também é importante, mas não é nada divertido, sua alma prefere quando coisas extraordinárias acontecem.



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