quarta-feira, junho 26, 2024
Quiroga - 5857
A RETIDÃO
Justiça, todos queremos, mas em geral clamamos por ela somente quando somos vítimas das distorções do sistema, ou dos exageros egoístas que as pessoas cometem com ar de naturalidade, porém, temos dificuldade de nos comportarmos sistematicamente para promover o bem comum, que é a única e real forma de justiça.
A justiça não é um bem individual, a justiça é social, é um bem comum, e apesar de nos indignarmos quando pessoalmente somos afetados pelas ignomínias, raramente nos comportamos promovendo a justiça social.
Se agíssemos com retidão e integridade até nos mínimos detalhes do dia a dia, promoveríamos o bem comum e, apesar de não consertarmos com isso o mundo egoísta em que existimos, com certeza fazemos uma enorme diferença no círculo de influência que construímos com nossas presenças.
O princípio ativo da retidão, pela sua própria natureza, nunca é egoísta, mas orientado à justiça social, ao benefício do maior número possível de seres humanos o tempo todo.
Essa é a única justiça que, no fim, acaba nos beneficiando pessoalmente também.
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