domingo, março 12, 2006
O Sal Assassino - 2
O Dr. Márcio Bontempo esclarece [1] que existem dois tipos de sal: o sal refinado (o assassino) e o sal marinho puro (o saudável). O sal marinho contém cerca de 84 elementos que são eliminados ou extraídos para a comercialização durante o processo industrial para a produção do sal refinado. Perde-se, neste processo, enxofre, bromo, magnésio, cálcio e outros elementos que constitui excelente fonte de lucros para essas indústrias poderosas.
Durante o processo de "fabricação" do sal refinado, há a lavagem do sal marinho, quando são perdidas as algas microscópicas que fixam o iodo natural, sendo necessário acrescentar depois iodo ao sal refinado, que é então colocado sob a forma de iodeto de potássio, um conhecido medicamento usado como expectorante em xaropes. Ocorre que o iodeto não é de origem natural, sendo utilizado para prevenir o bócio, como exigência dos órgãos de "controle". O sal marinho, não lavado, contém iodo de fácil assimilação e em quantidades ideais. O problema que fez com que se exigisse a iodatação artificial do sal é que indústrias poderosas têm interesse na extração de certos produtos do sal bruto e na venda da sobra chamada de sal refinado. Na trama montada, há também o interesse na venda do iodeto de potássio, que gera lucros astronômicos para empresas multinacionais.
Surgem problemas adicionais com a adição do iodo artificial. Os aditivos iodados oxidam rapidamente quando expostos à luz. Assim, a dextrose é adicionada como estabilizante, porém, combinada com o iodeto de potássio, produz no sal de mesa uma inconveniente cor roxa, o que exige, então, a adição de alvejantes como o carbonato de sódio, grande provocador de cálculos renais e biliares, conforme vários estudos científicos.
Também, no processo de lavagem são eliminados componentes como o plâncton (nutriente), o krill (pequeno camarão invisível a olho nu) e esqueletos de animais marinhos invisíveis. Em pequenas quantidades, esses fatores fornecem importantes oligoelementos, como zinco, cobre, molibdênio, etc., além de cálcio natural. O krill é o alimento básico das baleias.
Na industrialização do sal, freqüentemente é feita uma lavagem a quente para melhor "clarear" o produto, perdendo-se aí a maior parte dos seus macro e micro elementos essenciais, a maior parte deles úteis na ativação e figuração de enzimas e coenzimas. A utilização de vácuo durante o processo auxilia na perda adicional de elementos úteis.
Depois de empobrecido, o sal refinado industrial é "enriquecido" com aditivos químicos, contendo então cerca de 2% de produtos perigosos. Para evitar liqüefazer-se e formar pedras (senão gruda nos saleiros e perde a concorrência para os sais mais "soltinhos"), recebe óxido de cálcio (cal de parede) que favorece também o aparecimento de pedras nos rins e na vesícula biliar, devido à sua origem não-natural. Depois, outros aditivos são usados, como: ferrocianato e prussiato amarelo de sódio, fosfato tricálcico de alumínio, silicato aluminato de sódio e agentes antiumectantes diversos, entre eles o óxido de cálcio e o carbonato de cálcio. Obtém-se, asim, o sal refinado que agrada a dona-de-casa: branco, brilhante, soltinho, rico em antiumectantes, alvejantes, estabilizantes e conservantes, mas sem 2,5% de seus elementos básicos, não exigidos por lei.
Entre as perdas irreparáveis no sal refinado está o importante íon magnésio, presente no sal marinho sob a forma de cloreto, bromato, sulfato, etc., de origem natural. Sabe-se que o magnésio, enquanto abundante no adulto, é escasso em pessoas idosas, e está relacionado à sensibilidade precoce e à impotência. Testes de laboratório revelam que cobaias desprovidas de magnésio param de crescer e morrem em 30 dias. O sal marinho não é a única fonte de magnésio. Ele está presente normalmente nas folhas verdes (como núcleo da molécula de clorofila) e em muitos elementos do reino vegetal.
O teor de sódio no sal marinho é menor do que no refinado, que o possui na forma de cloreto. Devido ao seu elevado teor de sódio, o sal refinado favorece a pressão alta e a retenção de líquidos, o que não ocorre com o sal marinho. O hipertenso pode até usar sal marinho no alimento, dependendo da sua condição clínica, pois os teores de sódio são menores.
O sal de rocha, também conhecido como "sal gema", só deve ser usado em última circunstância, pois não contém todos os elementos presentes no sal marinho. Origina-se da sedimentação de lagos ou águas paradas e é retirado de minas. Grande parte dos microorganismos e minerais úteis são perdidos com o tempo.
Um abraço, Rui
Durante o processo de "fabricação" do sal refinado, há a lavagem do sal marinho, quando são perdidas as algas microscópicas que fixam o iodo natural, sendo necessário acrescentar depois iodo ao sal refinado, que é então colocado sob a forma de iodeto de potássio, um conhecido medicamento usado como expectorante em xaropes. Ocorre que o iodeto não é de origem natural, sendo utilizado para prevenir o bócio, como exigência dos órgãos de "controle". O sal marinho, não lavado, contém iodo de fácil assimilação e em quantidades ideais. O problema que fez com que se exigisse a iodatação artificial do sal é que indústrias poderosas têm interesse na extração de certos produtos do sal bruto e na venda da sobra chamada de sal refinado. Na trama montada, há também o interesse na venda do iodeto de potássio, que gera lucros astronômicos para empresas multinacionais.
Surgem problemas adicionais com a adição do iodo artificial. Os aditivos iodados oxidam rapidamente quando expostos à luz. Assim, a dextrose é adicionada como estabilizante, porém, combinada com o iodeto de potássio, produz no sal de mesa uma inconveniente cor roxa, o que exige, então, a adição de alvejantes como o carbonato de sódio, grande provocador de cálculos renais e biliares, conforme vários estudos científicos.
Também, no processo de lavagem são eliminados componentes como o plâncton (nutriente), o krill (pequeno camarão invisível a olho nu) e esqueletos de animais marinhos invisíveis. Em pequenas quantidades, esses fatores fornecem importantes oligoelementos, como zinco, cobre, molibdênio, etc., além de cálcio natural. O krill é o alimento básico das baleias.
Na industrialização do sal, freqüentemente é feita uma lavagem a quente para melhor "clarear" o produto, perdendo-se aí a maior parte dos seus macro e micro elementos essenciais, a maior parte deles úteis na ativação e figuração de enzimas e coenzimas. A utilização de vácuo durante o processo auxilia na perda adicional de elementos úteis.
Depois de empobrecido, o sal refinado industrial é "enriquecido" com aditivos químicos, contendo então cerca de 2% de produtos perigosos. Para evitar liqüefazer-se e formar pedras (senão gruda nos saleiros e perde a concorrência para os sais mais "soltinhos"), recebe óxido de cálcio (cal de parede) que favorece também o aparecimento de pedras nos rins e na vesícula biliar, devido à sua origem não-natural. Depois, outros aditivos são usados, como: ferrocianato e prussiato amarelo de sódio, fosfato tricálcico de alumínio, silicato aluminato de sódio e agentes antiumectantes diversos, entre eles o óxido de cálcio e o carbonato de cálcio. Obtém-se, asim, o sal refinado que agrada a dona-de-casa: branco, brilhante, soltinho, rico em antiumectantes, alvejantes, estabilizantes e conservantes, mas sem 2,5% de seus elementos básicos, não exigidos por lei.
Entre as perdas irreparáveis no sal refinado está o importante íon magnésio, presente no sal marinho sob a forma de cloreto, bromato, sulfato, etc., de origem natural. Sabe-se que o magnésio, enquanto abundante no adulto, é escasso em pessoas idosas, e está relacionado à sensibilidade precoce e à impotência. Testes de laboratório revelam que cobaias desprovidas de magnésio param de crescer e morrem em 30 dias. O sal marinho não é a única fonte de magnésio. Ele está presente normalmente nas folhas verdes (como núcleo da molécula de clorofila) e em muitos elementos do reino vegetal.
O teor de sódio no sal marinho é menor do que no refinado, que o possui na forma de cloreto. Devido ao seu elevado teor de sódio, o sal refinado favorece a pressão alta e a retenção de líquidos, o que não ocorre com o sal marinho. O hipertenso pode até usar sal marinho no alimento, dependendo da sua condição clínica, pois os teores de sódio são menores.
O sal de rocha, também conhecido como "sal gema", só deve ser usado em última circunstância, pois não contém todos os elementos presentes no sal marinho. Origina-se da sedimentação de lagos ou águas paradas e é retirado de minas. Grande parte dos microorganismos e minerais úteis são perdidos com o tempo.
Um abraço, Rui
Referência:
[1] Márcio Bontempo, Relatório Orion: Denúncia médica sobre os perigos dos alimentos industrializados e agrotóxicos, L&PM Editores Ltda., 1985. Vide capítulo: Os perigos do sal refinado e as vantagens do sal marinho natural.
Marcadores: Márcio Bontempo, sal
Comments:
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Olá Rui,
A Evelyn, em uma de suas palestras, nos disse que o sal marinho in natura está contaminado por poluentes orgânicos, inorgânicos e radiativos. A poluição dos oceanos está em um nível crítico, haja vista as micropartículas de plástico que flutuam nas áreas de calmaria no meio do Pacífico norte e do Atlântico norte e que destroem a cadeia alimentar das algas e plânctons.
Um abraço,
Luiz Fernando.
A Evelyn, em uma de suas palestras, nos disse que o sal marinho in natura está contaminado por poluentes orgânicos, inorgânicos e radiativos. A poluição dos oceanos está em um nível crítico, haja vista as micropartículas de plástico que flutuam nas áreas de calmaria no meio do Pacífico norte e do Atlântico norte e que destroem a cadeia alimentar das algas e plânctons.
Um abraço,
Luiz Fernando.
Correto, Luiz Fernando. Praticamente todo o solo, mar (águas) e ar estão contaminados, em maior ou menor grau, devido à atividade humana poluidora neste planeta. Para nos livrarmos da contaminação que internalizamos, Jesus, a 2.000 anos atrás, deu a dica: "apenas o jejum e orações conseguem eliminar determinadas doenças"...Porém, muito poucas pessoas são adeptas do jejum atualmente, não é mesmo?
Um grande abraço, Rui.
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Um grande abraço, Rui.
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