terça-feira, maio 29, 2007

 

Boca e Saúde - 6


Epilepsia: Uma Nova Abordagem


Essa doença milenar tem sua raiz na perturbação do funcionamento elétrico do cérebro. Com o tempo, inventaram alguns medicamentos capazes de diminuir as mazelas do ataque epiléptico, mas causando em troca um sem número de efeitos colaterais indesejáveis. Mais recentemente, as pesquisas têm mostrado que é possível minimizar as desritmias que provocam o ataque epiléptico através de terapias exclusivamente energéticas baseadas no estudo das ondas elétricas do cérebro.

A Biocibernética Bucal descobriu que a epilepsia não é apenas um problema médico. Sua maior problemática está dentro do contexto bucal e, porisso, ela é, também, uma questão odontológica. A experiência tem demonstrado que é possível controlar o ataque convulsivo do epiléptico através de um tratamento relativamente rápido, baseado exclusivamente na reposturação do contexto bucal.

A epilepsia começa por uma desritmia cerebral, com repercussões generalizadas por todo o corpo. Ela pode ser dividida em dois tipos básicos: epilepsia parcial e epilepsia generalizada; esta, por sua vez, pode ser dividida em: de pequeno mal e de grande mal. Mais subdivisões podem ser encontradas na literatura médica. Estudos médicos recentes chegam a afirmar que, principalmente nos grandes centros urbanos, quase toda a população padece de algumas formas incipientes de desritmias cerebrais, que raramente se manifestam organicamente.

A biocibernética bucal tem verificado, ao longo de muitos anos de vivências junto a pacientes epilépticos, que todos os portadores de convulsões mais graves sofrem de uma significativa perda de espaço bucal. Esta constatação clínica levou à seguinte conclusão: a principal problemática do epiléptico processa-se a nível respiratório, a nível de convulsões respiratórias.

Isso porque, quando se iniciam as contrações musculares, a característica mais marcante dos pacientes epilépticos é o fechamento compulsivo da boca. Os dentes e os lábios cerram-se fortemente. Com isso, o espaço bucal fica dramaticamente limitado, projetando a língua para trás e provocando o fechamento total da epiglote sobre a glote. O fluxo de ar para os pulmões, então, se interrompe.

Se as convulsões forem de apenas alguns segundos e estiverem dentro dos limites suportáveis pelo indivíduo, nada mais grave lhe acontece. Porém, se as convulsões ultrapassarem aqueles limites suportáveis e o indivíduo continuar mantendo os dentes cerrados, logo sentirá os efeitos da falta de oxigênio, caindo e se debatendo na tentativa de respirar. Sua pele torna-se cianótica, arroxeada, com a fisionomia grosseiramente assustada e uma expressão quase demoníaca. Suas contorções faciais são provocadas simplesmente pelo seu medo da morte, por asfixia. Essa tensão profunda, obviamente, também deverá se manifestar ao nível dos reflexos cerebrais, já desequilibrados.

Os riscos, na verdade, não são pequenos: o cérebro humano não pode ficar sem oxigenação por mais do que 3 ou 4 minutos, sob pena de se tornar irremediavelmente lesado, causando deformações e até paralisias permanentes ao corpo. Se o cérebro ficar 9 minutos sem oxigenação, o indivíduo entra em coma definitiva, sem condições de regresso. Com dez minutos o indivíduo morre.

Por isso, através de um mecanismo de superação, a Natureza provoca o desmaio do indivíduo durante o ataque epiléptico, antes que ele atinja o prazo fatal. Só assim o epiléptico relaxa seus músculos, abrindo a boca e permitindo que a língua volte a seu estado normal, restabelecendo o fluxo de ar aos pulmões. Desmaiado, mas salvo.

A experiência tem mostrado que é perfeitamente possível interromper o processo epileptiforme da convulsão através de um trabalho exclusivamente odontológico, com próteses ortopédicas funcionais e reabilitacionais dos maxilares e da boca, que visam posturar corretamente o indivíduo.

O tratamento biocibernético endobucal do epiléptico, além de eficiente é relativamente rápido. Com vinte ou trinta dias, mais ou menos, o paciente já está totalmente controlado. Com sessenta dias já pode ir se libertando paulativamente dos medicamentos e, então, é aconselhável, por motivos óbvios, ter um acompanhamento médico.

[continua]

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