sábado, novembro 29, 2008
Sat Sanga - 2008
"Não identifique-se com a onda individual e passageira, identifique-se com o mar eterno e infinito"...
Mais um ano, mais um ciclo, mais um compartilhar. Sat Sanga é isso, a união de todos com um mesmo propósito de estar junto e se fortalecer em todos os sentidos e saber aplicar os ensinamentos no dia a dia. Ter calma no meio de tanta turbulência pode ser aprendido e colocado em prática e, para isso, temos que nos transformar, porque a vida assim o exige.
Existe uma história Zen, que mostra a importância de manter a mente vazia, para aprender qualquer ensinamento. Conta-se que Nan-In, um mestre japonês durante a era Meiji (1868 - 1912), recebeu um renomado professor de uma universidade que veio lhe inquirir sobre o Zen. Este professor iniciou um longo discurso intelectual sobre suas dúvidas.
Nan-In, enquanto isso, serviu chá. Ele encheu completamente a xícara de seu visitante e continuou a enchê-la, derramando o chá pela borda. O professor, vendo o excesso se derramando, não pode mais se conter e disse:
"Está muito cheio. Não cabe mais chá!"
"Como esta xícara", Nan-In disse, "você está cheio de suas próprias opiniões e especulações. Como posso eu lhe demonstrar o Zen sem você primeiro esvaziar sua xícara?"
Nesses tempos de muita correria e incertezas, temos que diminuir o ritmo de nossa mente, esvaziá-la para poder ter uma leitura real do que acontece. Encontrar e cultivar a verdade, a paz e o silêncio em seu coração, é um desafio nos dias atuais.
Desenvolva a arte de estar presente, isso é Yoga.
Num dos portais da cidade indiana de Fatehpur-Sikri, que foi capital do império muçulmano construída na década de 1570 por Akbar, o grande imperador mongol, tem uma inscrição muito interessante, atribuída ao salvador cristão e profeta muçulmano Jesus:
"O mundo é uma ponte; passes nele, mas não estabeleças nele tua morada. O que se tem é o momento presente, e do resto, nada se sabe"
Então celebre, viva o hoje, e aceite o convite para saborear um chá. A palavra sabor tem a mesma raiz (sab) de sábio, aquele que sente o real sabor das coisas, e saber aprender a viver com a consciência de que todos os dias da vida são frágeis e temporários e, por isso, valiosos. Esvazie sua mente e sinta o verdadeiro sabor do momento presente.
Namastê!
Existe uma história Zen, que mostra a importância de manter a mente vazia, para aprender qualquer ensinamento. Conta-se que Nan-In, um mestre japonês durante a era Meiji (1868 - 1912), recebeu um renomado professor de uma universidade que veio lhe inquirir sobre o Zen. Este professor iniciou um longo discurso intelectual sobre suas dúvidas.
Nan-In, enquanto isso, serviu chá. Ele encheu completamente a xícara de seu visitante e continuou a enchê-la, derramando o chá pela borda. O professor, vendo o excesso se derramando, não pode mais se conter e disse:
"Está muito cheio. Não cabe mais chá!"
"Como esta xícara", Nan-In disse, "você está cheio de suas próprias opiniões e especulações. Como posso eu lhe demonstrar o Zen sem você primeiro esvaziar sua xícara?"
Nesses tempos de muita correria e incertezas, temos que diminuir o ritmo de nossa mente, esvaziá-la para poder ter uma leitura real do que acontece. Encontrar e cultivar a verdade, a paz e o silêncio em seu coração, é um desafio nos dias atuais.
Desenvolva a arte de estar presente, isso é Yoga.
Num dos portais da cidade indiana de Fatehpur-Sikri, que foi capital do império muçulmano construída na década de 1570 por Akbar, o grande imperador mongol, tem uma inscrição muito interessante, atribuída ao salvador cristão e profeta muçulmano Jesus:
"O mundo é uma ponte; passes nele, mas não estabeleças nele tua morada. O que se tem é o momento presente, e do resto, nada se sabe"
Então celebre, viva o hoje, e aceite o convite para saborear um chá. A palavra sabor tem a mesma raiz (sab) de sábio, aquele que sente o real sabor das coisas, e saber aprender a viver com a consciência de que todos os dias da vida são frágeis e temporários e, por isso, valiosos. Esvazie sua mente e sinta o verdadeiro sabor do momento presente.
Namastê!
Marcadores: sabedoria