sexta-feira, dezembro 31, 2010
Comida e Sexo
"Tipicamente, pessoas gordas preferem mais a comida do que o sexo"
Muita comida e pouco sexo
Pergunta: "Desde que meu relacionamento terminou, tenho comido demais e engordado. Como posso voltar ao meu peso e comer menos?"
Quando alguém não deixa que a sua energia sexual circule livremente, essa pessoa começa a criar uma obsessão por comida. Comida e sexo são duas polaridades que equilibram uma à outra. Se você faz sexo demais, seu interesse por comida desaparece. Se você reprime sua sexualidade, seu interesse por comida vira quase uma obsessão. É preciso trabalhar adequadamente a sua energia sexual.
O problema surge porque as primeiras experiências com comida e com amor que a criança tem estão profundamente associadas entre si. Ela recebe alimento dos seios da mãe e amor também. Quando a criança recebe amor, ela não se preocupa em tomar leite; a mãe tem de persuadi-la a isso. Se a criança não está recebendo amor, ela não larga o seio materno, pois tem medo do futuro. Ela tenta tomar o máximo possível de leite, porque não sabe quando a mãe estará disponível outra vez. Se a criança recebe amor, ela se sente segura. Sempre que precisa da mãe, pode confiar em seu amor. Mas, se a mãe não é amorosa, a criança não pode confiar no amor materno, então precisa tomar todo o leite de que é capaz. Assim, sempre acaba exagerando.
Se, de alguma forma, você bloqueou a sua energia de amor, ela se transformará num interesse por comida. Se quiser mudar isso, terá que fazer essa energia circular um pouco mais, terá que ficar mais amoroso. Ame o seu próprio corpo - comece daí: aprecie o seu próprio corpo. Ele é um belo fenômeno, uma dádiva. Dance, cante, sinta e toque o seu corpo.
O problema é que, se você não gostar de seu próprio corpo, você não deixará que ninguém mais goste. Na realidade, se alguém tentar ser amoroso com você, isso irá parecer ridículo e tolo aos seus olhos. Se você não consegue amar o seu próprio corpo, o que outra pessoa poderia ver em você? Se surgir uma oportunidade para ser amoroso com seu corpo, para abraçar ou segurar a mão de alguém, não deixe de aproveitá-la. Você ficará surpreso quando começar a se mover na direção do amor, o problema com a comida ficará naturalmente solucionado. Amar é uma grande experiência e se empanturrar de comida é extremamente deprimente. Não que a comida não seja bela, mas só é bela quando ingerida na quantidade certa.
Este é um belo fato, no que diz respeito ao amor: ele nunca é demais. Ninguém pode amar ao extremo, pois o amor não conhece extremos. Ao comer, você está se enchendo de comida, mas, ao amar, você está compartilhando e distribuindo coisas. É um fenômeno que te alivia. E, quanto mais você dá, mais energia começa a fluir em sua direção. Você se torna um rio, deixa de ser apenas um lago de águas estagnadas.
Quando você não vivencia o amor, sua energia é transformada num lago de águas estagnadas e gera um problema com a comida.
Quebre essas barreiras!
Fonte: Osho, Corpo e Mente em Equilíbrio, Editora Sextante, 2008. ISBN 978-85-7542-349-3.
O problema surge porque as primeiras experiências com comida e com amor que a criança tem estão profundamente associadas entre si. Ela recebe alimento dos seios da mãe e amor também. Quando a criança recebe amor, ela não se preocupa em tomar leite; a mãe tem de persuadi-la a isso. Se a criança não está recebendo amor, ela não larga o seio materno, pois tem medo do futuro. Ela tenta tomar o máximo possível de leite, porque não sabe quando a mãe estará disponível outra vez. Se a criança recebe amor, ela se sente segura. Sempre que precisa da mãe, pode confiar em seu amor. Mas, se a mãe não é amorosa, a criança não pode confiar no amor materno, então precisa tomar todo o leite de que é capaz. Assim, sempre acaba exagerando.
Se, de alguma forma, você bloqueou a sua energia de amor, ela se transformará num interesse por comida. Se quiser mudar isso, terá que fazer essa energia circular um pouco mais, terá que ficar mais amoroso. Ame o seu próprio corpo - comece daí: aprecie o seu próprio corpo. Ele é um belo fenômeno, uma dádiva. Dance, cante, sinta e toque o seu corpo.
O problema é que, se você não gostar de seu próprio corpo, você não deixará que ninguém mais goste. Na realidade, se alguém tentar ser amoroso com você, isso irá parecer ridículo e tolo aos seus olhos. Se você não consegue amar o seu próprio corpo, o que outra pessoa poderia ver em você? Se surgir uma oportunidade para ser amoroso com seu corpo, para abraçar ou segurar a mão de alguém, não deixe de aproveitá-la. Você ficará surpreso quando começar a se mover na direção do amor, o problema com a comida ficará naturalmente solucionado. Amar é uma grande experiência e se empanturrar de comida é extremamente deprimente. Não que a comida não seja bela, mas só é bela quando ingerida na quantidade certa.
Este é um belo fato, no que diz respeito ao amor: ele nunca é demais. Ninguém pode amar ao extremo, pois o amor não conhece extremos. Ao comer, você está se enchendo de comida, mas, ao amar, você está compartilhando e distribuindo coisas. É um fenômeno que te alivia. E, quanto mais você dá, mais energia começa a fluir em sua direção. Você se torna um rio, deixa de ser apenas um lago de águas estagnadas.
Quando você não vivencia o amor, sua energia é transformada num lago de águas estagnadas e gera um problema com a comida.
Quebre essas barreiras!
Fonte: Osho, Corpo e Mente em Equilíbrio, Editora Sextante, 2008. ISBN 978-85-7542-349-3.
Marcadores: amor, bloqueios, comida, energia, sexo