domingo, dezembro 25, 2011

 

Epicteto - 7


Sem vergonha, sem culpa


Se são nossos sentimentos sobre as coisas que nos atormentam, e não as coisas em si, culpar os outros é tolice. Sendo assim, quando sofrermos contrariedades, incômodos ou dor, deixemos de culpar os outros e culpemos nossas próprias atitudes.

As pessoas medíocres normalmente culpam os outros por sua própria infelicidade. Em geral as pessoas culpam-se a si mesmas. Aquelas que se dedicam a uma vida de sabedoria entendem que o impulso de culpar algo ou alguém é bobagem, que nada se ganha em culpar, seja atribuindo-se a culpa aos outros ou a si mesmo.

Um dos sinais de início do progresso moral é a extinção gradual da culpa. Percebemos como é fútil levantar o dedo em riste. Quanto mais analisamos nossas atitudes e nos trabalhamos, menos sujeitos estamos a sermos arrebatados por reações emocionais intempestivas sob as quais buscamos explicações simplistas para acontecimentos inesperados.

As coisas simplesmente são como são. As outras pessoas pensam o que pensam, e isso não nos diz respeito. Sem Vergonha. Sem Culpa.

Fonte: Sharon Lebell, O Pequeno Livro da Vida, Editora Best Seller, 1994 (do original em inglês). ISBN 85-7123-482-5.

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