sábado, agosto 12, 2017

 

Os Ladrões do Dinheiro


Existe um livro muito interessante [1] que mostra como a Irmandade dos "deuses supervisores custodiantes" manipulam o planeta Terra, desde os primeiros tempos da civilização até hoje. Abaixo vão alguns dados da manipulação financeira que nos escraviza ao dinheiro.

Vejamos o sistema de dinheiro em papel inflacionável. Nos Estados Unidos (EUA) hoje (1989), mais de 75% do suprimento de dinheiro é criado por bancos comerciais. Quando você deposita um dólar em um banco comercial, esse dólar torna-se do banco para ele emprestar, e o banco cria um dólar adicional que torna-se o dólar na sua conta corrente do banco. Esse dólar na sua conta do banco, no entanto, não é um dólar garantido. Ele é simplesmente um débito que o banco tem com você. Esse débito, no entanto, rapidamente se transforma em dinheiro porque você pode gastá-lo rapidamente, e o banco ainda tem seu dólar original. Dessa forma, o banco tem criado dinheiro "a partir de nada". Os bancos ganham a maior parte de seus lucros por serem permitidos a criar dinheiro desta forma. O juro que os bancos cobram sobre empréstimos pagam algumas das despesas administrativas e, mais importante, compensa pela inflação que esses bancos inevitavelmente causam por criar dinheiro da maneira que eles fazem. Existem, obviamente, limites legais para quantos dólares um banco pode criar. Um banco comercial precisa manter uma base mínima de dinheiro vivo (notas do Banco Central) para cada dólar depositado, mas isso é apenas uma pequena porcentagem do total depositado. Enquanto as pessoas usam apenas seus talões de cheques e não exigem muito de dinheiro vivo, um banco estará sempre seguro. Um banco pode "quebrar", no entanto, se muitos de seus empréstimos não forem pagos ou se muitos depositantes pegarem dinheiro real e, dessa forma, limpar a pequena base de bens reais do banco.

O sistema monetário moderno tem tido o efeito de destruir muitos benefícios que a produção em massa e os avanços da ciência e tecnologia poderiam ter trazido para a raça humana. Atualmente, a necessidade para a grande labuta pela existência física deveria ter praticamente terminado; mas o sistema de dinheiro de papel inflacionável tem ajudado a preservar essa necessidade pela criação de  débito massivo, inflação crônica e instabilidade econômica generalizada. A vasta maioria das pessoas em todas as nações hoje precisa ainda continuar a gastar a maior parte de suas horas acordadas trabalhando para suprir suas necessidades financeiras. O objetivo da Irmandade Custodiante, expressa na estória de Adão e Eva da Bíblia de fazer as pessoas trabalharem arduamente (labutar) desde o nascimento até a morte, está ainda sendo cumprido.

Um outro efeito colateral do sistema de dinheiro moderno é a taxação. A maioria dos norte-americanos acreditam que o governo dos EUA cria seu próprio dinheiro. Se isso é verdade, então por que o governo precisa cobrar taxas (como imposto de renda, por exemplo) das pessoas? Por que o governo simplesmente não aloca para si mesmo o dinheiro que ele precisa para operar? Isso seria obviamente muito mais sensato do que erigir uma enorme burocracia para coletar taxas (impostos) que pode levar as pessoas ao desespero e diminuir grandemente a produtividade.

A resposta é que o governo dos EUA não cria dinheiro - o Federal Reserve e os bancos comerciais o fazem, e elas não são entidades públicas, mas privadas! Para obter parte do dinheiro que essas entidades bancárias fabricam, o governo precisa ou taxar ou emprestar. Ele faz ambas as coisas, e o cidadão paga. A taxação, principalmente em nações com esquemas de taxação de renda gradualista, torna mais difícil para as pessoas pouparem dinheiro e, portanto, contribui para a necessidade para a maioria das pessoas gastarem a maior parte de suas vidas trabalhando arduamente (labutando) para manter a existência física.

Se isso está acontecendo nos EUA, algo semelhante está também acontecendo aqui no Brasil, através do Banco Central do Brasil, da Casa da Moeda do Brasil e dos bancos comerciais aqui estabelecidos. Por exemplo, uma Reforma da Previdência está em discussão para nos tirar mais dinheiro do bolso e esperar que morramos antes de tirar algum centavo de nossa contribuição feita para esse fundo previdenciário durante toda nossa vida de trabalho.

Referência:
[1] William Bramley, The Gods of Eden, Dahlin Family Press, 1989. ISBN: 0-380-71807-3.

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