O cabelo é muito mais do que apenas proteína e melanina. Cada vertente é uma pequena crônica de cada experiência emocional, hormonal e nutricional.
Na cultura ocidental moderna, embora não tenhamos uma compreensão consciente do impacto espiritual de como e de quem escolhemos fazer o cabelo, trata-se de uma grande troca de energia. Na prática xamânica, há uma cerimônia chamada corte de cordões, uma liberação de velhas energias, padrões, crenças e conexões.
Depois de certos acontecimentos em nossa vida, temos aquela sensação de querer cortar o cabelo. Você pode pensar em idas regulares ao salão como uma busca por tendências ou vaidade, mas nem sempre é esse o caso, dizem os xamãs.
Durante a Guerra do Vietnã, os militares dos Estados Unidos recrutaram rastreadores e batedores nativos americanos. Dizem que algo incrível aconteceu. Quaisquer talentos e habilidades que possuíssem na reserva pareciam desaparecer misteriosamente, pois recruta após recruta falhava no desempenho esperado no campo.
Quando questionados sobre o fracasso em cumprir o esperado, os recrutas mais velhos responderam consistentemente que, quando recebiam os cortes de cabelo militares exigidos, não conseguiam mais sentir o inimigo.
Eles não podiam mais acessar um sexto sentido, sua intuição não era mais confiável, eles também não podiam ler sinais sutis. Segundo os nativos, o cabelo é uma extensão do sistema nervoso, um tipo de sensores ou antenas altamente evoluídos que transmitem grandes quantidades de informações importantes ao tronco cerebral, ao sistema límbico e ao neocórtex. Antigamente todo mundo tinha cabelo comprido.
Como as mulheres geralmente têm cabelos mais compridos que os homens, isso explica a famosa "intuição feminina". E, como corolário, vivem, em média, bem mais que os homens....