O acordo permitirá que a China, o principal rival da hegemonia econômica dos EUA, e o Brasil, a maior economia da América Latina, conduzam suas massivas transações comerciais e financeiras diretamente, trocando yuan por reais e vice-versa, em vez de usar o dólar.
“A expectativa é que isso reduza custos... promova ainda mais comércio bilateral e facilite investimentos”, disse a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em nota.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil, com um recorde de US$ 150,5 bilhões (S$ 200 bilhões) em comércio bilateral no ano passado.
O acordo, que segue um acordo preliminar em janeiro, foi anunciado após um fórum de negócios China-Brasil de alto nível em Pequim.
O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva estava originalmente programado para participar do fórum como parte de uma visita de alto nível à China, mas teve que adiar sua viagem indefinidamente no domingo depois que ele pegou uma pneumonia.
O Banco Industrial e Comercial da China e o Banco de Comunicações BBM executarão as transações, disseram autoridades.
A China tem acordos cambiais semelhantes com a Rússia, o Paquistão e vários outros países.