terça-feira, junho 20, 2023

 

Diabetes, Coração e Câncer

Antes da década de 1860, o diabetes era tão raro que poucos médicos viram mais de um ou dois casos durante suas vida. Isso também mudou seu caráter: os diabéticos já foram esqueleticamente magros. Pessoas obesas nunca desenvolviam a doença.

A doença cardíaca naquela época era a vigésima quinta doença mais comum, atrás de afogamento acidental. Era uma doença de bebês e idosos. Era extraordinário para qualquer outra pessoa ter um coração doente.

O câncer também era extremamente raro. Até mesmo fumar tabaco, em tempos não eletrificados, não causava câncer de pulmão.

Estas são as doenças da civilização, que também temos infligidas aos nossos vizinhos animais e vegetais, doenças com as quais convivemos por causa de uma recusa em reconhecer qual a força que nós passamos a aproveitar. A corrente de 60 ciclos (Hz) em nossa fiação doméstica, as frequências ultrassônicas em nossos computadores, o ondas de rádio em nossas televisões, as microondas em nossos  telefones celulares, são apenas distorções do arco-íris invisível que corre em nossas veias e nos faz viver. 

Referência:  Arthur Firstenberg, The Invisible Rainbow: A History of Electricity and Life, Chelsea Green Pub., 2020. ISBN: 978-1-64502-009-7.

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