terça-feira, maio 07, 2024

 

As Leis da Vida - 5

 

Fonte: Luiz Gasparetto e Lúcio Morigi, Calunga revela As Leis da Vida, Gráfica Vida e Consciência, 2015. ISBN: 978-85-7722-443-2

5. Lei da funcionalidade: TUDO É FUNCIONAL

Tudo na Natureza trabalha na funcionalidade. Se não é mais funcional, a natureza transforma, muda ou extingue aquela forma para dar origem a uma forma melhor e continuar a funcionalidade.

Tudo que existe é porque é funcional. Então, tudo que está na sua vida, de bom ou de ruim, é porque é funcional. Quando cumprir sua função, se transforma. Você jamais vai tirar algo de sua vida enquanto não mudar suas crenças e atitudes.

A funcionalidade está diretamente ligada às crenças e atitudes de cada um. O nome disso é prova. Provar é experimentar. Experimentar é sensibilizar. É para isso que temos os sentidos físicos. Os sentidos são os estímulos da vida, e sem esses estímulos nós não teríamos consciência, estaríamos dormindo.

Ora, a prova é aquilo que o leva a se desenvolver, a mudar suas crenças, sua postura interior. Se não fosse um estímulo desconfortável, não faria você se mexer. Uma dor pode durar quarenta anos e, do ponto de vista da vida, é uma bênção, segundo o grau de entendimento da pessoa.

Desse modo, a dor, o desconforto, a obrigação, tudo é funcional. A pessoa trabalha trinta e cinco anos sem gostar do serviço. Quando termina a prova, o estímulo, ela se aposenta. Não adianta. Enquanto aquilo for funcional, não vai passar. Tudo que você passou, como um acidente, um maltrato, uma obsessão, a falta de dinheiro, não tem nenhum culpado, não é castigo, não é perseguição das trevas. Trata-se apenas de estímulos, desafios, provas, porque para a vida é algo funcional. É a linguagem que você entende para poder seguir em frente e melhorar. Como você iria se esforçar por você, se não fosse desafiado? Iria dar seu poder para todo mundo.

Logo, não adianta se revoltar, espernear, se queixar, se lamentar, dizer que não aguenta mais, porque, se precisar, tudo vai voltar, até quando você estiver pronto. É quando você muda de visão,de ponto de vista, de crença, que a coisa sai  da sua vida. Tudo está certo, no tempo certo que você permite e, enquanto for funcional para seu espírito, aquilo vem de novo. Você não vai conseguir fugir da lei. Enquanto o ruim for funcional, ele vai fazer parte da sua vida.

Veja a perfeição da lei. Muita coisa na sua vida é boa e você sempre foi muito bom naquela área. É porque não tem nada a ver com alguma necessidade de desenvolvimento. Por outro lado, há uma coisa que desde pequeno vai e volta, vai e volta e não sai dali. Dizem que á a cruz, que é o carma. Não é nada disso. É apenas o treino necessário.

As correntes angélicas de luz sempre fizeram isso para haver justiça no desenvolvimento, até o momento em que você aprende e, então, aquilo que é indesejado desaparece imediatamente.

É por isso que muita coisana sua vida sumiu do dia para a noite. Se você verificar, nesse tempo você desenvolveu virtudes, ou capacidades, ou habilidades, e, sem dúvida, aumentou sua estrutura interior.

Embora não ache ou não perceba, você nunca perdeu. Sempre ganhou. Alguma coisa você aprendeu com a experiência. Nada foi, nada é e nada será inútil. Se fosse inútil não existiria. Nem o fútil é inútil.

A dor existe para o sair da própria dor. Se a gente entendesse outra linguagem, a dor seria inútil. A evolução tanto se processa pela dor como pela lucidez. Mais uma vez, toda dor provém da ignorância. Entrou a luz, saiu a treva e a dor.

A lei da funcionalidade fica muito evidente na área relativa à vida afetivossexual das pessoas. Quanta ignorância, quantos conceitos equivocados norteiam essa área, cujas consequências dolorosas vão desde uma simples tristeza, passando pela solidão, à mais profunda depressão. Desde um simples nódulo a um câncer de mama, de útero ou de próstata, por exemplo.

Mas, é tudo funcional, até o aprendizado, o conhecimento se estabelecer. Não importa o tempo que dure a experiência, já que somos eternos. A funcionalidade da dor poderá perdurar a vida toda, continuar no astral e avançar até a próxima encarnação.

A ingratidão, em certos casos, tem sua função, que é  de largar os outros e cuidar de si. Dessa forma, a pessoa adquire estrutura adequada para viver harmoniosamente um grande relacionamento afetivo. Só a ingratidão pode fazer largar dos outros e centrar na gente. Cada ingratidão, cada mau resultado, nos faz começar a largar dos outros e procurar cuidar de nós mesmos. A ingratidão é muito funcional.

O negócio é encarar de verdade a situação e perguntar: "O que isso quer de mim? Que crença, que atitude preciso mudar?". Aí você aprende, aquilo se torna inútil, obsoleto, isto é, deixa de ser funcional, acaba a necessidade, vai embora e aparece o novo mais harmônico.

Tem jeito de escapar dessas situações? Sinto muito, mas não tem como fugir da lei. Nem o jeitinho brasileiro consegue. Você só vai mudar aquilo quando chegar ao ponto certo.

Não adianta pedir aos guias, não adianta rezar, não adianta acender velas para Santo Antônio. Os guias só vão ajudar se você fizer a sua parte, que é ter boa vontade, aceitar a situação sem revolta, partir para outra sem se lamentar. Isso é humildade e só é ajudado quem é humilde. Não aquela humildade vista pela sociedade, da pessoa pobre, submissa, de pouca cultura. Isso é puro orgulho, ou seja, o oposto da verdadeira humildade. Os maiores orgulhosos estão nas favelas, senão não estariam lá.

Portanto, não adianta nada pedir aos guias, a Deus para provê-lo disso ou daquilo, para tirar isso ou aquilo da sua vida. Enquanto a situação atual for funcional para você, ela vai perdurar. Ninguém tira as provas que lhe cabem.

Como os guias aconselham? Muitas vezes, quando você dorme, por meio da projeção astral, mesmo que você não saiba se projetar conscientemente. Fora da verdade não há salvação. Você tem que chegar à sua verdade. Quantas situações indesejáveis saíram de sua vida de uma hora para a outra e você nem sabe por que? Por alguma razão qualquer, você mudou interiormente, a funcionalidade daquilo acabou e a prova foi embora.

A tentação, o tormento, as desgraças só existem porque são funcionais. Quando perdem a função, imediatamente cessam, porque você chegou aonde precisava chegar a partir da vivência daquilo. Há outras maneiras de se aprender que não seja pela dor: pela esperteza, pela inteligência, pela boa vontade, a boa vontade que já veio do sofrimento, e a partir daí compreendeu melhor.

Você pode dar orientações, mas não pode fazer seu filho evoluir, porque é uma coisa só dele. Então, largue, deixe a vida cuidar disso, como se diz, entregue nas mãos de Deus. Em outros termos, entregue nas mãos da lei.

Cabe aqui esclarecer a funcionalidade das trevas. O arcanjo Lúcifer trabalha com as trevas para que a gente saia das trevas. Se a pessoa entende outra linguagem que não a do sofrimento para desenvolver certas habilidades, virtudes, faculdades, usando a inteligência, por exemplo, as trevas, que decorrem da ignorância, não interferem no processo dela.

O que vamos passar tem tudo a ver com nossas crenças, nossas escolhas, nossas atitudes e, quando certas situações impõem um sofrimento inútil, Lúcifer intervém nas trevas e não deixa que o inútil aconteça. Só o que for funcional.

Ninguém se perde. E se pensar que está perdido, um dia vai ter que se achar, custe o que custar. A lei cuida. Claro que ela não produz só o sofrimento. Ela traz muita gente dando exemplo, e, quem aproveitar, vai evoluir sem precisar sofrer, ou seja, vai evoluir pela inteligência.

Gente mandona nasce em família com gente mandona. Isso é uma beleza. É um capricho da natureza para colocar você naquela família. Você não atrai só o que é seu semelhante, você atrai também o que é a sua prova.

"Ah, eu quero ser livre." Para ser livre, você tem que se bancar. Você se banca? Para se bancar vai ter que ver muita gente querendo jantar em cima de você, invadir seu espaço, mandar, para desenvolver por si sua força de defesa.

A dor tem sua funcionalidade, sua utilidade, senão ela não existiria, pois tudo que existe é funcional e útil. Se você não fosse estimulado pela dor, pelo desconforto, você iria se dissolver. Você seria capaz de se entregar de tal forma para o ambiente, que perderia sua individualidade.

O sistema está bom, está tudo bem, em equilíbrio, aí você pega uma faca e corta sua pele? É claro que vai ter uma manifestação de todo o sistema tentando conter o sangue, fechar o corte, avisar para se proteger... Ou seja, vem a dor porque a integridade não pode ser ferida. O que quer dizer ferir? É tentar romper a integridade. A integridade não pode ser rompida, caso contrário, dissolveria todo o universo. Tudo se desestruturaria, porque tudo é uma unidade.

A unidade tem defesas fortíssimas. Por isso, neste período de violência do ser humano, a reencarnação é um meio adequado e oportuno. O homem mata, mas não fere a individualidade do outro, porque ela sai. É um joguinho virtual. Vai para outra vida. Morre e vai para o astral, pois lá ele continua íntegro.

Os atos contra a individualidade são aqueles que causam as doenças, as dores que matam, que judiam. É fundamental que a pessoa fique do seu próprio lado e não do lado dos outros, porque o que pode ser bom para um, pode não ser bom para o outro. Assim, quando ela vai atrás dos outros, está se violando e atraindo o sofrimento, mesmo sem ter consciência disso. Então, o sofrimento está alertando, está mostrando a ela para tomar cuidado, porque a dor obriga a ter cuidado, protegendo a individualidade, pois a dor é da integralidade do ser.

A gente não sente nada. Quem sente é a consciência. O cérebro registra e a consciência pega a dor, que é para o eu consciente tomar medidas a favor da integridade. E quando se rompe a vida física, pelo compremetimento do corpo, o espírito joga fora a porcaria que está agredindo o corpo físico e sai fora, vai embora.

Tudo é evolução, tudo é regenerável, tudo é funcional. O poder de regeneração do ser humano é eterno. Não importa o tempo que se leve, tudo será regenerado, porque a manutenção da integridade do ser não pode se perder, não pode se romper e não pode sair do processo de evolução. O universo inteiro não permite.

Todo mundo vai se curar de tudo. O poder de regenaração já é capaz de muita coisa na matéria, mas fora da matéria pode tudo, porque todos vão durar pela eternidade. A pessoa passa a vida inteira sem a perna, mas chegando ao astral se regenera.

Há pessoas com defeitos físicos que no astral são perfeitas, como um cego de nascença, por exemplo, que ao se desdobrar enxerga perfeitamente. Ao dormir vai para o astral, e ao voltar para o corpo sabe tudo o que viu. Esta é a maior prova de que a mente é extra-cerebral.

Crença comum: "Eu rezo, peço aos guias e essa emcremca não sai da minha vida". Lei da funcionalidade: Tudo que existe na vida da pessoa, toda dor que ela estiver experimentando, é porque aquilo ainda é funcional. Quando cumprir sua função, isso se transforma. A pessoa jamais vai tirar isso da vida dela enquanto não mudar as crenças e atitudes.

O nome disso é prova. Provar é experimentar. Experimentar é sensibilizar. É para isso que nós temos os sentidos. Os sentidos são os estímulos da vida,  e sem esses estímulos não temos consciência, estaríamos dormindo.

Ora, a prova é aquilo que levaa se desenvolver. Não adianta rezar, não adianta pedir aos guias, não adianta chorar. Enquanto aquilo for funcional para a pessoa, de acordo com suas crenças e atitudes, não vai sair da vida dela. A lei da funcionalidade está intrinsecamente ligada à lei do crer.

Crença comum: "Sou azarado mesmo. Tem-me acontecido cada coisa! Acho que é castigo". Lei da funcionalidade: Tudo que a pessoa passou, como um acidente, um maltrato, uma obsessão, falta de dinheiro, não tem nenhum culpado, não é castigo, não é perseguição das trevas, não é azar.

Trata-se apenas de estímulos, desafios, provas, porque para o espírito da pessoa, aquilo é funcional. E a linguagem que ela entende, para seguir em frente e melhorar.

Como alguém iria se esforçar por si, se não fosse desafiado? Desse modo, não adianta se revoltar, espernear, se queixar, se lamentar, dizer que não aguenta mais, pois tudo está certo, no tempo certo que ela permite e, enquanto for funcional para seu espírito, aquilo vem de novo.

Quando estiver pronta, quando cai a ficha, ela muda de postura interior, muda um ponto de vista, uma crença, e aquilo não acontece mais na vida dela. Não há azar, não há sorte, não há coincidência, não há acaso. Há a lei da funcionalidade.

Crença comum: "Não sei por que ela sofre tanto. É uma pessoa humilde, ajuda tanto os outros, vive na igreja e está sempre doente". Lei da funcionalidade: O conceito de humildade, do ponto de vista da sociedade, daquela pessoa pobre, submissa, vergonhosa, de pouca cultura, está completamente equivocado. Esse tipo de humildade, não raro, esconde um poço de orgulho, de revolta e indignação. Faz tipo para ter uma imagem aceita pelos outros. Olha como ela é boa! Tudo que lhe acontece de ruim é culpa dos outros. Ninguém a entende.

Como ela não se considera, não se valoriza, não se aceita, vai procurar isso nos outros. Faz-se de submissa para não assumir suas próprias responsabilidades. Ou seja, é exatamente o oposto da verdadeira humildade.

Trata-se de uma pessoa tóxica, melosa, e no convívio diário é uma mala e vampiriza todo mundo. Mexe lá no orgulho dela pra ver  se ela não mostra suas garras.

Os maiores orgulhosos estão morando nas favelas, senão não estariam lá, porque a verdadeira humildade é irmã gêmea da prosperidade. A humildade sincera, a modéstia, se caracteriza pela aceitação dos fatos, de suas condições, da consciência de seus limites e da autorresponsabilidade.  Uma pessoa assim anda de bem com a vida em todos os sentidos, sua energia contagia, e todos querem sua presença, pois se trata de alguém muito nutritivo. A vida trata a gente como a gente se trata e cada um está onde se põe.

Então, se uma pessoa está nessas condições de sofrimento, é porque é funcional para ela, até ela perceber, mudar de postura interior, de crença, de pontos de vista.

Se nãõ conseguir nesta encarnação, vai precisar fazer no astral. Se não tomar consciência no astral, vai reencarnar com as mesmas consequências, porque ainda serão funcionais para ela, até aprender.

Crença comum: "Há o bem e o mal". Lei da funcionalidade: Não há bem e não há mal. Há o bom, o agradável, o prazeroso, o satisfatório, e há o ruim, o desagradável, o insatisfatório, mas não significa que sejam o bem ou o mal.

Há o funcional. O mal é confundido com o que não é bom. O mal nada mais é que um bem menor. É o resultado da ignorância. Onde há ignorância, há trevas, ou seja, falta de luz, de esclarecimento, de lucidez. Onde há lucidez não há sofrimento.

Só é possível sair da ignorância por meio da dor que chamam de mal.  A dor é altamente funcional, ou seja, o mal é altamente funcional. Quando um assassino, na sua ignorância, mata alguém, tanto para ele como para o assassinado é funcional. Ambos estão na ignorância e a vida, na sua sincronicidade, junta os dois para ambos aprenderem.

"Ah, mas o outro morreu!" Não importa. Para a vida, a morte não é levada em conta, já que somos eternos. Visto por um ângulo superior, o morto precisava morrer e atraiu o assassino, pois cada um é cem por cento responsável por tudo de bom ou de ruim que ocorre em sua vida.

Está tudo certo e perfeito na fantástica aventura da vida. Deus, assim como o espírito, que é uma extensão dEle, sabe de tudo, é justo e não erra, por isso não interfere. Não há acaso, não há coincidência, não há sorte, não há azar, não há o bem, não há o mal. Tudo é funcional e sincrônico, e há o espírito que tem toda sabedoria, todas as respostas e todas as soluções.

Mensagem de Calunga: Equilibrar é agir na lei. Quem age na lei tem equilíbrio, tem resultados bons, realizadores. Família, situações, tudo caminha na perfeição da lei.

Tudo muda e isso me ajuda a me libertar da inutilidade das memórias traumáticas, dominando com isso a minha flexibilidade em caminhar constantemente para o novo e me habituar com o novo na plenitude de cada momento.

Quando a força do meu espírito já não achar proveito no corpo, ele se tornará inútil e eu o deixarei,  pois a morte é o momento em que me liberto daquela prova que estava prescrita para minha encarnação, ficando todas as chagas no corpo, e eu me liberto puro, no conhecimento adquirido, rumando para novas aventuras, novas aprendizagens.

As transformações virão porque ela fazem parte de tudo e de todos. Meu arbítrio é força do universo a compreender e a me colocar cada dia mais a agir de acordo com a lei.

Abençoo as provas que já tive, pois delas tirei o que sou. Abençoarei as próximas, porque saberei que delas eu tirarei o que serei. Tudo é mérito, tudo vem da vivência e da experiência. Há forças extraordinárias que me guiam e elas são a inteligência cósmica, por isso eu harmonizo meu coração e minha mente. É para mim e por mim que tudo está aqui.

Tudo que se estende na minha vida é especial para mim, e isso me deixa pleno de satisfação e alegria, e vai demolindo dentro de mim toda revolta da ignorância, todos aqueles fragmentos de uma vida sofrida, porque a ignorância doi quando não consigo entender, pois as coisas são como são e, sem entender, não posso cooperar e fazer.

Nunca serei abandonado. O universo sempre estará cuidando de mim da maneira que for necessária para mim.

Tudo vem na nora em que eu amadureço para aquilo, que é a minha hora certa. Que minha fé na vida seja feita de inteligência e não de ignorância.

Fique na paz.


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