Se você não queimou o seu nos anos 60, você poderá se desfazer dele agora. "Sutiã causa câncer de mama. É um fato", diz o pesquisador médico Syd Singer.

Os Singers tornaram-se detetives do câncer de seio em 1991. Naquele dia, Soma descobriu um caroço em seu seio, quando a equipe marido-esposa estava estudando os efeitos da medicina ocidental nos habitantes de Fiji. No chuveiro, Syd notou que os seios e ombros de Soma estavam marcados por sulcos vermelho-escuros. Ele relembrou uma fijiana curiosa que perguntou para sua esposa sobre seu sutiã: "Ele não aperta?". "Você se acostuma com êle", Soma respondeu.

Será que o sutiã está comprimindo o tecido do seio, Syd se questionou, restringindo a drenagem linfática e causando degeneração? Soma decidiu parar de usar o seu. Porém, quando Syd pesquisou a literatura médica ele não encontrou qualquer causa conhecida do câncer de seio, que raramente aparece para mulheres antes da metade dos trinta, mais freqüente após os 40. As maiores taxas de morte por câncer de seio ocorrem na América do Norte e no norte na Europa, com o mundo em desenvolvimento aproximando-se rapidamente. A Organização Mundial de Saúde diz que as toxinas químicas são a causa primária do câncer. Porém, os venenos que se acumulam no tecido do seio são normalmente descarregados pelo fluido limpo de linfa em agrupamentos grandes de nódulos linfáticos localizados nas axilas e na parte superior do tórax. Os Singers descobriram que "por serem os vasos linfáticos muito finos, eles são extremamente sensíveis à pressão e podem ser facilmente comprimidos". Uma pressão crônica mínima nos seios podem fazer com que os vasos e válvulas linfáticos se fechem. "Menos oxigênio e um número menor de nutrientes são entregues às células, enquanto que os produtos de refugo não são drenados para fora", os Singers notaram. Após 15 ou 20 anos de "drenagem linfática restringida pelo sutiã", o câncer pode aparecer.

Olhando para outras culturas, Soma e Syd ficaram impressionados pela baixa incidência de câncer de seio em nações pobres inundadas de pesticidas despejados pelas nações nortistas. Eles não encontraram mulheres do campo usando "sutiãs de modelamento/elevação (push-up)". Em vez disso, eles descobriram que as mulheres maoris da Nova Zelândia, integradas na cultura dos brancos, possuiam a mesma taxa de câncer de seio, enquanto na Austrália as aborígenes marginalizadas virtualmente não possuem câncer de mama. A mesma tendência ocorre para japonezas "ocidentalizadas", fijianas e em outras culturas "convertidas ao sutiã".

Em "Vestida para matar: A ligação entre câncer de seio e sutiãs", os pesquisadores também observaram que logo antes do início do período de uma mulher, o estrogênio inunda seu sistema, causando um aumento em seus seios. Se ela continua usando o mesmo tamanho de sutiã, os vasos linfáticos salva-vidas irão ficar ainda mais fortemente comprimidos. Será que já descobriram a ligação do estrogênio com o câncer de seio? Mulheres sem filhos nunca desenvolvem por completo seu sistema linfático de limpeza dos seios. Nem com as mulheres que nunca alimentou pelo seio. Mulheres trabalhadoras que usam sutiã diariamente e que adiam a maternidade podem ficar com um risco maior, avisam os Singers. Pior ainda, a chegada de uma nova mulher é geralmente "marcada" pelo seu primeiro sutiã. Da mesma forma que a prática chineza antiga de comprimir os pés, o "aperto de seio" na puberdade pode eventualmente levar a complicações médicas severas. Poderiam ser os sutiãs o "vínculo perdido" na epidemia crescente de câncer de seio?

Começando em maio de 1991, o estudo "Sutiã e câncer de seio" de Soma e Syd Singer, de 30 meses, entrevistou aproximadamente 4000 mulheres em cinco das maiores cidades dos EUA. Todas eram caucasianas, a maioria de "renda média", variando em idade de 30 a 79 anos. Quase todas as mulheres entrevistadas estavam descontentes com o tamanho ou o formato de seus seios. A metade tinha sido diagnosticada com câncer de mama. As mulheres que escolhiam um sutiã por questão de aparência, ignorando o dolorido e o inchaço, tinham o dobro da taxa de câncer de seio daquelas que não faziam isso. Mas a estatística mais surpreendente foi que "três de cada quatro mulheres que usavam seus sutiãs diurnos para dormir, contraíram câncer de seio". O mesmo aconteceu - uma em cada sete mulheres - quando ficavam amarradas com um sutiã por mais de 12 horas por dia. "Mulheres livres de sutiã" têm apenas uma chance em 168 de obter um diagnóstico positivo de câncer de mama, diz Singer. O mesmo dos "homens livres de sutiã"!

"Não durma com sutiã", Syd Singer implora. "Mulheres que desejam evitar câncer de seio devem usar um sutiã pelo menor período de tempo possível - certamente por menos de 12 horas diárias". Syd também afirma que cerca de 80 % das usuárias de sutiã que possuem caroços, cistos e tecidos doloridos irão ver seus sintomas desaparecer "dentro de um mês livre de sutiã". Nem todas estão prontas para pendurar seu aparador. Como uma senhora disse à equipe, "Minhas tetas irão cair até o umbigo sem um sutiã". Porém, a cirurgiã Christine Haythingy, do New Jersey College of Medicine, diz que características hereditárias, e não ligamentos ou tamanho do seio, são a razão de alguns seios cederem à gravidade. Seios balançantes auxiliam a limpar o sistema linfático.

Bem cientes que suas descobertas eram "explosivas", os Singers enviaram os resultados de suas pesquisas para as chefias dos institutos e organizações de câncer de maior prestígio na América do Norte.

Ninguém respondeu!

Assim como o comércio/indústria/profissões do câncer, o comércio/indústria de sutiãs é enorme.

Multiplique quantas mulheres do mundo compram vários sutiãs de US$ 25,00 cada ano e você chega a um valor de US$ 6 bilhões-por-ano de negócios com sutiã, só nos EUA.

Syd Singer afirma que a censura da classe dirigente sobre a "conexão sutiã-câncer de seio" está matando as mulheres.

Apontando o traço mais comum entre as pacientes de câncer de seio, ele é enfático ao afirmar que é o sistema linfático "espremido pelo sutiã".

Adotando o "sem sutiã" em todas as ocasiões, Soma começou a se vestir de forma a tirar a ênfase em seus seios. Ela também começou a fazer massagens periódicas nos seios, andar regularmente de bicicleta, usar suplementos de ervas e vitaminas e beber apenas água pura. Dois meses depois, seu caroço desapareceu.

Ao primeiro sinal assustador de um "caroço", um Syd irritado afirma, "as mulheres devem tirar seus sutiãs antes que elas tenham que tirar seus seios".

Para que esperar, quando você pode liberar seu sistema linfático AGORA !

Marcadores: câncer, suicídio, sutiã

# posted by Rui F. Souza @ 11:32 AM