terça-feira, junho 15, 2010

 

O Amor


É possível amar o mundo inteiro. O amor nunca deveria ser possessivo. Não deveria ser exclusivo, e sim inclusivo. Quando o amor é inclusivo, você é capaz de reconhecê-lo como tal. Quando um amor é exclusivo, dedicado exclusivamente a uma pessoa, você o restringe tanto que acabará matando-o. Você estará destruindo sua infinitude. Estará tentando colocar todo o céu em um espaço mínimo, um espaço tão pequeno que não será capaz de contê-lo.

As pessoas deveriam amar. O amor não deveria ser apenas um relacionamento, deveria ser um estado de ser. E sempre que você ama uma pessoa, através dela ama a todos. E se o amor realmente houver acontecido, você descobrirá, de repente, que começou a amar as árvores e os pássaros, o céu e as pessoas. Quando você está amando um homem ou uma mulher, o que exatamente está acontecendo? Quando você ama uma mulher, você está amando todas as mulheres. Aquela que você ama é apenas uma representante, um exemplo de todas as mulheres que já existiram, que existem e que irão existir. Essa mulher em particular é apenas uma porta para a feminilidade. Mas uma mulher não é apenas uma mulher, é um ser humano também.Então você estará amando todos os seres humanos. E uma mulher não é apenas um ser humano, é também um ser. Então você estará amando todos os seres. Uma vez que você esteja amando, ficará surpreso ao ver que a energia de seu amor é liberada para todos. Esse é o verdadeiro amor.

O amor possessivo não é o verdadeiro amor. Ele é tão minúsculo que se sufoca e sufoca o outro também. Mas é assim que tem sido até agora - a amor nunca tem sido inclusivo. Ensinaram a você apenas como amar de forma exclusiva.

Fonte: Osho, Osho de A a Z: Um dicionário espiritual do aqui e agora, Editora Sextante, 2004.

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