sábado, março 18, 2017
Os Sete Corpos do Ser Humano
O ser humano possui sete corpos [1] (com os chacras correspondentes):
1. Corpo físico
2. Corpo etéreo (ou emocional)
3. Corpo astral
4. Corpo mental (ou a psique)
5. Corpo espiritual
6. Corpo cósmico
7. Corpo nirvânico
Os quatro primeiros corpos (do físico ao mental) apresentam características distintas para masculino e feminino. Os três últimos corpos (do espiritual ao nirvânico) não apresentam distinção sexual. Quem nasce com corpo físico masculino, possui corpo etéreo feminino, corpo astral masculino e corpo mental feminino. Quem nasce com corpo físico feminino, possui corpo emocional masculino, corpo astral feminino e corpo mental masculino. Vamos apresentar abaixo algumas características de cada um desses sete corpos.
O chacra do corpo físico (muladhar) tem duas potencialidades: a primeira é a natural, que nos é dada com o nascimento; a outra é alcançada pela meditação. A potencialidade natural básica desse chacra é a ânsia sexual do corpo físico. O que fazer em relação a esse princípio central? Há uma outra possibilidade para esse chacra, que é o brahmacharya, o celibato, que é atingido por meio da meditação. O sexo é a possibilidade natural e o celibato é a sua transformação. Quanto mais a mente estiver focada e presa pelo desejo sexual, mais difícil será atingir seu potencial supremo do celibato. O primeiro obstáculo é que, se o meditador se entregar apenas à ordem natural das coisas, ele não poderá se elevar até a possibilidade suprema de seu corpo físico e ficará estagnado no ponto inicial. De um lado, há uma necessidade, e do outro, há uma supressão que leva o meditador a lutar contra a ânsia sexual. A supressão é um obstáculo no caminho da meditação; esse é o obstáculo do primeiro chacra. A transformação não poderá surgir se houver a supressão. Se a supressão é uma obstrução, qual é a solução? O entendimento resolverá o assunto. A transformação se dá dentro de você, quando começa a entender o sexo. Todos os elementos da natureza repousam cegos e inconscientes dentro de nós. Se ficarmos conscientes deles, começará a transformação. A consciência é a alquimia, a alquimia para mudá-los, transformá-los. Se uma pessoa despertar seus desejos sexuais com todas suas faculdades emocionais e intelectuais, o celibato será gerado dentro dela no lugar do sexo. A menos que uma pessoa atinja o celibato em seu primeiro corpo, fica difícil trabalhar as potencialidades dos seus outros centros.
O segundo corpo é o emocional ou o etéreo. Seu potencial natural é o medo, o ódio, a raiva e a violência. Se uma pessoa ficar estagnada no segundo corpo, as condições diretamente opostas de transformação - amor, compaixão, destemor, amabilidade - não poderão ser criadas.
O terceiro plano é o corpo astral. Este tem duas dimensões. Primeiramente, o terceiro corpo gira em volta da dúvida e do pensar. Se forem transformados, a dúvida se tornará confiança e o pensar se tornará percepção.
O quarto plano é o corpo mental ou psique, e o quarto chacra está conectado com o quarto corpo. As qualidades naturais desse plano são a imaginação e o sonhar. Se a imaginação for completamente desenvolvida, ela se tornará determinação, vontade. Se o sonhar se desenvolver completamente, será transformado em visão - visão psíquica. Se uma pessoa desenvolver inteiramente sua capacidade de sonhar, precisará apenas fechar os olhos e poderá perceber coisas. Ela poderá ver até através de uma parede. No começo, ela só sonha que vê além da parede; mais tarde, ela realmente vê além dela. Agora ela pode apenas supor o que você está pensando, mas, após a transformação, ela percebe o que você pensa. Visão significa ver e ouvir coisas sem o uso dos órgãos comuns dos sentidos. Para uma pessoa que desenvolve a visão, as limitações do tempo e do espaço deixam de existir. Nos sonhos, você vai longe. Na visão, você também pode percorrer distâncias, mas haverá uma diferença: nos sonhos, você imagina que foi, mas na visão você realmente vai. O quarto plano, o corpo psíquico, pode realmente estar presente aí. Como não temos ideia da possibilidade suprema desse quarto corpo, no mundo de hoje descartamos o conceito antigo dos sonhos. A experiência antiga era a de que, em um sonho, um dos corpos da pessoa desprende e faz uma viagem.
O chacra do corpo físico (muladhar) tem duas potencialidades: a primeira é a natural, que nos é dada com o nascimento; a outra é alcançada pela meditação. A potencialidade natural básica desse chacra é a ânsia sexual do corpo físico. O que fazer em relação a esse princípio central? Há uma outra possibilidade para esse chacra, que é o brahmacharya, o celibato, que é atingido por meio da meditação. O sexo é a possibilidade natural e o celibato é a sua transformação. Quanto mais a mente estiver focada e presa pelo desejo sexual, mais difícil será atingir seu potencial supremo do celibato. O primeiro obstáculo é que, se o meditador se entregar apenas à ordem natural das coisas, ele não poderá se elevar até a possibilidade suprema de seu corpo físico e ficará estagnado no ponto inicial. De um lado, há uma necessidade, e do outro, há uma supressão que leva o meditador a lutar contra a ânsia sexual. A supressão é um obstáculo no caminho da meditação; esse é o obstáculo do primeiro chacra. A transformação não poderá surgir se houver a supressão. Se a supressão é uma obstrução, qual é a solução? O entendimento resolverá o assunto. A transformação se dá dentro de você, quando começa a entender o sexo. Todos os elementos da natureza repousam cegos e inconscientes dentro de nós. Se ficarmos conscientes deles, começará a transformação. A consciência é a alquimia, a alquimia para mudá-los, transformá-los. Se uma pessoa despertar seus desejos sexuais com todas suas faculdades emocionais e intelectuais, o celibato será gerado dentro dela no lugar do sexo. A menos que uma pessoa atinja o celibato em seu primeiro corpo, fica difícil trabalhar as potencialidades dos seus outros centros.
O segundo corpo é o emocional ou o etéreo. Seu potencial natural é o medo, o ódio, a raiva e a violência. Se uma pessoa ficar estagnada no segundo corpo, as condições diretamente opostas de transformação - amor, compaixão, destemor, amabilidade - não poderão ser criadas.
O terceiro plano é o corpo astral. Este tem duas dimensões. Primeiramente, o terceiro corpo gira em volta da dúvida e do pensar. Se forem transformados, a dúvida se tornará confiança e o pensar se tornará percepção.
O quarto plano é o corpo mental ou psique, e o quarto chacra está conectado com o quarto corpo. As qualidades naturais desse plano são a imaginação e o sonhar. Se a imaginação for completamente desenvolvida, ela se tornará determinação, vontade. Se o sonhar se desenvolver completamente, será transformado em visão - visão psíquica. Se uma pessoa desenvolver inteiramente sua capacidade de sonhar, precisará apenas fechar os olhos e poderá perceber coisas. Ela poderá ver até através de uma parede. No começo, ela só sonha que vê além da parede; mais tarde, ela realmente vê além dela. Agora ela pode apenas supor o que você está pensando, mas, após a transformação, ela percebe o que você pensa. Visão significa ver e ouvir coisas sem o uso dos órgãos comuns dos sentidos. Para uma pessoa que desenvolve a visão, as limitações do tempo e do espaço deixam de existir. Nos sonhos, você vai longe. Na visão, você também pode percorrer distâncias, mas haverá uma diferença: nos sonhos, você imagina que foi, mas na visão você realmente vai. O quarto plano, o corpo psíquico, pode realmente estar presente aí. Como não temos ideia da possibilidade suprema desse quarto corpo, no mundo de hoje descartamos o conceito antigo dos sonhos. A experiência antiga era a de que, em um sonho, um dos corpos da pessoa desprende e faz uma viagem.
[continua]
Referência:
[1] Osho, Desvendando mistérios: Chacras, kundalini, os sete corpos e outros temas esotéricos, Editora Alaúde, Segunda Edição, 2011. ISBN 978-85-7881-087-0.
Marcadores: celibato, chacra, corpo, Osho, sexo