terça-feira, julho 10, 2018

 

O homem morre pela boca


Os pescadores têm  um ditado: "O peixe morre pela boca", porque o peixe, ao engolir a isca, engole também o anzol, que lhe é fatal. Com o ser humano ocorre a mesma coisa: lhe são oferecidas "iscas" (isto é, alimentos) deliciosas, que ele come. No entanto, essas comidas (industrializadas) estão cheias de venenos (toxinas, como conservantes, flavorizante, corante, emulsificante, acidulante, etc) que acumulam-se no nosso corpo (gerando radicais livres) e nos levam à morte. Isto está coerente com fatos científicos observados em laboratório: quando se come menos, vive-se por mais tempo e melhor. Eis o milagre do jejum!

Se comida mata, será que podemos viver sem comer? Pode-se provar cientificamente que isto é possível [1], fazendo uso apenas de ar, água e sol.

O ser humano evoluiu para metabolizar a energia da fonte mais abundante no planeta - o sol. Fotopigmentos absorvem radiação (como a solar). Existe uma vasta gama de fotopigmentos, sendo a clorofila aquele que está envolvido na fotossíntese das plantas. Nos humanos a melanina está envolvida no fotometabolismo. A melanina é como a clorofila, exceto que é muito mais eficiente na absorção da luz solar. Isto ocorre porque a melanina é preta, absorvendo todo o espectro eletromagnético da luz visível e também boa parte do espectro eletromagnético invisível.

Nos humanos, a melanina é um pigmento presente na pele (eumelanina), no cérebro (neuromelanina) e no cabelo (feomelanina). A pele escura indica a sua presença, e um bronzeamento pelo sol é o resultado do acúmulo da melanina. Recentemente, descobriu-se que a melanina possui a capacidade de separar a molécula de água em seus componentes de hidrogênio biatômico e oxigênio, usando a luz solar como um catalizador. Portanto, a energia do sol é absorvida e usada para romper a molécula de água de uma forma metabólicamente útil, pois os grânulos de melanina se acoplam fortemente às mitocôndrias das células. Como o H² é a menor molécula não-polar, ela pode se difundir facilmente pelo corpo como uma forma de energia. 

A melanina absorve energia com 99,9% de eficiência e essa energia absorvida é efetivamente usada para decompor a molécula de água. A nossa pele age essencialmente como um reator nuclear que alimenta hidrogênio e oxigênio para uma célula de combustível a hidrogênio, a mitocôndria. Teoricamente, os humanos poderiam viver com nada mais do que água rica em nutrientes, ar e luz solar. Tal dieta pode ser uma terapia eficiente para o câncer.

As células cancerosas precisam de um excesso de glucose para poder manter sua malignidade; portanto, reduzindo a glucose disponível (via dieta de água+ar+sol=jejum) isso irá desativar o tumor. Pesquisa já demonstrou que uma dieta cetogênica, com restrição da ingestão de carboidratos (glucose), é efetiva contra tumores. Células cancerosas podem morrer de fome com uma dieta de água e sol.

Os fótons do sol não são a única fonte de luz para os humanos. Existe também os biofótons de nosso corpo, emissões ultra-fracas de fótons (emitidos por todos os organismos vivos), na faixa de 200 a 800 nm. A energia de um fóton [Efóton] é igual à constante de Planck [h] vezes a velocidade da luz [c] dividida pelo comprimento de onda [ λ ] da radiação:  Efóton = hc/λ .

Os biofótons são liberados, no nosso corpo, a uma taxa entre 1 e 1.000 fótons por segundo por cm2. Isso significa entre 10 e 10.000 fótons por cm3 (centímetro cúbico). Isso significa que, em qualquer momento, a emissão total de biofótons do corpo é algo entre 700.000 a 700.000.000 por segundo, para uma pessoa de 70 kg. Isso significa que centenas de milhares de moléculas de água poderão se romper a cada segundo para gerar energia. Isso é uma quantidade bem substancial de energia. Essa energia biofotônica emitida pelo corpo humano poderia, teoricamente, ser convertida numa quantidade significativa de energia metabólica útil.

Nossa pele também produz vitamina D naturalmente com a presença da luz do sol.

Nós também temos um gene que produz vitamina C, mas ele está inativo na maioria dos adultos, provavelmente devido à abundância da vitamina C na dieta que consumimos. Os humanos podem fabricar vitamina C quando os nutrientes se tornam escassos. Uma prova da adaptabilidade dos animais à escassez nutricional vem do biologista francês Louis Kervran. Ele descobriu que galinhas completamente privadas de cálcio, um nutriente vital, mas às quais foi dado potássio, de alguma forma continuaram gerando ovos que continham cálcio! Kervran concluiu que as galinhas, de alguma forma (por transmutação a baixa energia), transmutavam o potássio abundante no cálcio que era encontrado nos ovos. Os organismos biológicos podem transmutar os elementos (encontrados na tabela periódica) - tema da área das transmutações biológicas - o que significa mudar a composição nuclear (do núcleo atômico) dos elementos [algo que se julgava possível apenas com a utilização de grandes quantidades de energia, nos reatores nucleares com, por exemplo, a transmutação de urânio em plutônio]. Portanto, a produção do gás hidrogênio, via energia do sol, pode ter um papel importante na transmutação biológica. H2 é também o melhor anti-oxidante conhecido.

A terapia com H2 na retina tem demonstrado benefícios terapêuticos consistentes; essa exposição a H2 pode ser conseguida naturalmente pela luz solar ativando a melanina retinal. Considerando isso, talvez o sol não seja o monstro carcinogênico que se propala hoje em dia.

Na realidade, pode-se culpar os protetores solares pelo aumanto da taxa de cânceres. Em 1935, o risco de melanoma era de 1 em 500. Hoje em dia o risco de melanoma é de 1 em 55. É importante notar que os protetores solares foram introduzidos e comercializados em massa a partir de 1950.

Apesar de a  melanina ser importante como um protetor solar, suas implicações bioquímicas, via radiolização das moléculas de água, são muito mais importantes.

Existem benefícios no jejum. Por exemplo, ratos que foram forçados a jejuar viveram, em média, cerca de 50% mais do que os ratos que comeram à vontade. Isto é extraordinário, mostrando o enorme impacto de se abster de comida. Além disso, quando a comida não está sendo digerida, o fluxo de sangue pode ser alocado para fora do intestino, para aumentar a eficiência dos outros órgãos do corpo. 

Portanto, como tudo isso se liga ao respirantismo? Não é o respirantismo consumir apenas ar, sem qualquer ingestão bucal? A resposta pode estar nas nuvens.  A quantidade de água que requeremos pode ser inalada. Locais elevados poderia permitir você respirar nas nuvens (formada de água), como ao viver em Machu Pichu. O Buda atingiu a iluminação após 49 dias de jejum. A Jesus Cristo foi oferecido um poder sem limite e o reinado sobre a Terra após 40 dias de jejum. Na Bíblia [João 4:31-32] tem-se: Entretanto os discípulos instavam com ele, dizendo: "Come algo, Mestre". Mas ele respondeu-lhes: "Eu tenho um alimento para comer que vós não conheceis". Também na Bíblia [Mateus 17:20-21] tem-se: "...se tiverdes fé como um grão de mostarda, podereis dizer a este monte: - Muda-te daqui para ali, - e ele mudar-se-á e nada vos será impossível. Mas esta casta (de má influência) não se expulsa senão com oração e jejum".

No Gênesis da Bíblia, foi o ato de comer que causou a queda da humanidade para um mundo de morte e decaimento [Gênesis 2:17]: "...mas da Árvore da Ciência do Bem e do Mal (remédios da Medicina?) não comerás, porque no dia em que dela comeres, você certamente morrerá". Essa árvore da ciência do bem e do mal pode ser um simbolismo para o mundo material, mas não podemos refutar o fato de que foi o ato de comer que causou o estado de queda da humanidade. Após este ato ser cometido, diz-se que a mulher agora iria ter o nascimento de bebês de forma dolorosa, exatamente como nós conhecemos hoje em dia. Por que o nascimento de crianças apenas ocorreu após o ato de comer? Isso ocorreu porque quando nós começamos a "comer" da forma como fazemos hoje, isso nos levou à decadência. Como a morte veio após comer, a procriação tornou-se necessária, caso contrário a raça humana neste planeta iria se tornar extinta após a morte de todos eles. A procriação biológica tornou-se necessária porque a morte veio da comida.

A ciência contemporânea apoia essa noção. A principal teoria sobre por que os humanos envelhecem é exatamente isso, o nosso próprio metabolismo. É teorizado que nós morremos por causa do metabolismo dos alimentos. A Teoria do Envelhecimento via Radical Livre Mitocondrial [MFRTA: Mitochondrial Free Radical Theory of Aging] propõe que os radicais livres mitocondriais produzidos como subprodutos durante o metabolismo normal, causam dano oxidativo. Segundo a MFRTA, o acúmulo desse dano oxidativo é a principal força motriz no processo de envelhecimento.

A fotossíntese humana é a pedra angular que o intelecto humano tem estado esquecendo-se desde a queda de Adão e Eva. A fonte da juventude exige beber água, mas com abstinência de comida; tal abstinência provavelmente interrompe o nosso envelhecimento.

Ao humano original (encarnação plena de Deus) foi permitido comer da Árvore da Vida (comer coisas vivas?), mas isso pode estar se referindo a uma alimentação espiritual. Jesus separa "comer" nas formas espiritual e material. Por exemplo [João 6:27]: "Procurai não tanto o alimento que perece, mas o alimento que dura para a vida eterna".

Coma pouco e viva muito...

Referência:
[1] Breatharian Studies, Complete Science of Breatharianism: Metabolic Energy from The Sun in the Form of ATP, Publicado por The Book Shed, ISBN: 978-1-943392-02-5.

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